“Naquele momento eu não era mais o
garotinho de 17 anos que ele havia humilhado, não era aquele adolescente que
chorou toda vez que ele me enganou. Eu era o homem que tinha passado por cima
de tudo o que ele tinha feito, que tinha dado a volta por cima e que já não
sofria mais por ele, mas que mesmo não sofrendo, ainda o amava. Ainda sentia
frio na barriga toda vez que olhava para aqueles olhos azuis. Que ainda sentia
as pernas bambas quando ouvia a voz dele... A verdade é que eu não sabia o que
fazer. Minha cabeça pedia para eu me vingar, mas meu coração pedia para eu
tentar uma reconciliação. Mas e se ele me enganasse de novo? E se ele me
humilhasse como havia feito no passado? Fiquei sem saber o que fazer, mas algo
teria que ser feito. Mas o quê???”
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