Óbvio que eu queria que aquele momento chegasse, mas eu não esperava que ele
fosse chegar tão rápido daquela forma.
- Estou! – ele também sorriu. – Eu estou te pedindo em casamento, amor da minha vida! Quer casar comigo? Quer viver comigo pra sempre? Por toda eternidade? Até a gente ficar velhinhos?
- Claro que eu quero casar com você, claro que eu quero viver com você pra sempre, por toda eternidade, até a gente ficar velhinhos!!!
Foi nesse momento que ele soltou uma gargalhada gostosa e ficou de pé. Eu também levantei e quando fiz isso, o Bruno me pegou no colo e me girou no ar.
- EU TE AMO, AMOR!
- Eu também te amo, príncipe! – falei, olhando para aqueles olhos incrivelmente lindos que eu tanto amava. – Só toma um pouquinho de cuidado para não me deixar cair no mar, viu?
- Eu não acredito que você aceitou, eu não acredito!
- Você acha que eu não ia aceitar? Até parece! Ficar com você é tudo o que eu mais quero nessa vida, Bruno!
Nos beijamos e esse beijo durou muito tempo, talvez mais de uma hora. Nós dois já estávamos deitados de novo e eu estava por cima do meu namorado. Ou noivo.
- Eu quero você, amor – mordi o lábio do meu gostoso.
- Eu também quero.
Olhei pra um lado, olhei pro outro e não vi ninguém nos arredores. Bruno e eu estávamos em um local meio reservado e por causa disso, deu pra rolar ali mesmo.
- Hum... – ele gemeu e sentou ao meu lado, completamente sem ar.
- Delicioso – eu ainda estava sentindo resquício do prazer que acabara de ter.
- Você que é! Podemos voltar pra pousada? Eu estou cansado...
- Claro que podemos. Eu também estou muito cansado.
- Ou é melhor a gente ver o nascer do sol aqui?
- Que horas são?
- Ah... Acho que mais de 5 da manhã já!
- Ah, falta pouco então. Quer esperar?
- Só se você deixar eu dormir agarradinho com você!
- Você ainda duvida?
A gente se agarrou e em questão de segundos já estávamos dormindo. Foi um sono ruim, é verdade, a dor no meu corpo só fazia aumentar a cada segundo devido eu estar deitado em uma pedra e sem nenhuma proteção no meu corpo, mas mesmo assim eu consegui dormir um pouco.
Bruno me acordou quando o dia estava clareando. Eu abri meus olhos, me espreguicei e em seguida dei um beijo nos lábios do meu namorado, noivo, sei lá.
- Você é meu namorado, meu noivo ou meu marido? – perguntei.
- Sei lá! – Bruno deu risada.
- Sabe o que você é de verdade?
- O quê?
- Meu homem! – falei, com toda certeza do mundo.
- Ô, que bonitinho!!!
Bruno e eu nos abraçamos e ficamos vendo o sol raiar no horizonte da cidade de Búzios. Pelo jeito aquele seria um dia ensolarado e quente.
Uma vez claro, nós dois optamos por voltar para a pousada. Eu ainda estava cansado, sentia um pouco de fome, de frio e precisava de um banho. Acho que o mesmo acontecia com ele.
- Vamos tomar café? – ele perguntou.
- Claro. Estou faminto.
Entramos em uma espécie de padaria e lá tomamos o nosso café da manhã. Não comi muita coisa, porque achei as coisas um pouco caras.
- Meio caro essas coisas, não?
- Uhum, mas está gostoso – ele terminou de comer o pão com manteiga e depois disso nós saímos e fomos para a pousada.
Chegando lá, tomamos banho, trocamos de roupa e resolvemos dormir um pouco, mas antes, é claro que rolou mais uma rodada de sexo, né?
- Meu homem – eu falei, fazendo carinho naquele rostinho lindo.
- Meu Caio!
Dormimos e acordamos por volta do horário do almoço. Procuramos um restaurante, comemos e depois saímos para conhecer todo o litoral daquela cidade que eu estava começando a achar bonita.
- Tem coragem de andar de jet-ski?
- Lógico que eu tenho, Bruno! Mas quem vai dirigir?
- Eu!
- Ai acho que eu não tenho mais coragem não...
- Idiota – meu namorado bateu em mim, mas de leve.
- Onde a gente vai conseguir um jet-ski? – perguntei.
- Eu já tenho os meus contatos, amor – Bruno pegou o celular e ligou para alguém.
Uma hora depois nós já estávamos em alto mar. Bruno e eu colocamos o colete salva-vidas e ele começou a guiar o equipamento. Confesso que eu fiquei amedrontado.
- UUUUUUUUUUUUUUUUUUHUL!!! – ele deu um grito e aumentou a velocidade.
- SOCORRO!
- Que foi?
- EU TO COM MEDO!
Ele gargalhou e aumentou ainda mais a velocidade. Eu estava amedrontado, mas não posso negar que estava adorando aquele passeio.
Ver o mar, as praias, o céu azul, as pessoas, os morros, a vegetação, as pedras e todas as belezas naturais daquela cidade fizeram o meu medo ir por água abaixo. Eu estava me sentindo livre novamente.
- Você está me deixando pelado, garoto – Bruno reclamou.
- Ah, desculpa! – puxei a bermuda do meu namorado pra cima.
- Também não precisa colocar a bermuda no meu pescoço, meu filho.
- Desculpa aí – eu abaixei a bermuda.
- Quer parar de graça, amor? – Bruno mesmo arrumou a sua roupa. – Pelado só no quarto ou em casa! Safado!!!
- Bem que você gosta – mordi a orelha dele.
- Adoro!
Depois de passear bastante de jet-ski, nós dois resolvemos ficar o resto da tarde brincando dentro do mar. Ficamos em uma praia tranquila, pacata e com a areia bem clarinha. Era uma paisagem estonteante.
O sábado passou rápido demais e quando eu menos esperei, já estava anoitecendo. Bruno e eu voltamos pra pousada, tomamos outro banho, trocamos de roupa novamente e saímos para jantar. Naquela noite, nós não dormimos na praia.
O domingo começou movimentado. Nós saímos logo pela manhã e decidimos que íamos aproveitar aquele dia ao máximo, por ser o último. Logo nós teríamos que voltar para o Rio.
- Qual praia você gostou mais? – indagou meu namorado, já no carro.
- Ferradurinha é a mais linda.
- Nem deu pra gente conhecer todas, mas está valendo.
- Valeu muito, muito, muito a pena.
- Você acha?
- Não, eu tenho certeza.
Pegamos muito trânsito na hora do regresso ao Rio de Janeiro e por isso, infelizmente não houve mais tempo para ir até o apartamento do meu namorado. Ele teve que me levar direto pra casa.
- Queria ficar mais tempo com você – falei.
- E você vai ficar. Posso te perguntar uma coisa?
- O que você quiser.
- Quando você vai se mudar pro meu apê?
- Hum... Não sei! Quando eu posso ir?
- Agora!!!
Nós dois sorrimos.
- Agora não posso. Eu preciso conversar com os meninos ainda.
- Os meninos ou o asqueroso?
- O Rodrigo não é asqueroso, não quero que você o chame assim, beleza?
- Desculpa aí. Esqueci que ele é seu protegido!
- É mesmo e sempre vai ser. Eu amo muito o meu melhor amigo e você sabe disso.
- Vou colocar pó de mico na cueca dele. Só de raiva.
Lembrei da Janaína.
- Deus o livre. Coitado! Eu sei o quanto isso é ruim. Quer que eu coloque na sua?
- Teria coragem?
- De jeito nenhum.
- Hum... Quando você vai? Amanhã? Diz que sim, vai?
- Não, amor. Me dá pelo menos uma semana. Eu preciso mesmo conversar com eles. Não vai ser fácil sair daqui.
- Por quê?
- Só pela convivência mesmo. Eu gosto de todos, convivo com eles há anos... Não vai ser fácil a despedida.
- Hum... Uma semana?
- Uma semana – confirmei.
- Mal posso esperar pra te chamar de meu marido, sabia?
- Eu também, amor.
Nós nos beijamos, nos despedimos e eu saí do carro. Era a hora de enfrentar a realidade. E enfrentar o Rodrigo também.
Subi e fui direto pro meu quarto. Todos estavam lá e essa foi a oportunidade perfeita para falar que eu também ia sair da república. Eu só não sabia como ia fazer aquilo.
- Oi... – falei.
- Você está bem? – ele foi logo fazendo essa pergunta.
- Estou ótimo, Digow. Como está o Nícolas, Fabrício?
- Lindo! Ele está quase de alta. Só mais uns dias e ele já sai.
- Que beleza... Você se muda quando?
- Nesse final de semana mesmo, Caio. Só esperar os meus móveis serem montados.
- Entendo. Rodrigo... Posso falar com você em particular?
- Ih... O que houve, hein? O que aquele inseto fez com você?
- Ele não é um inseto e ele não fez nada. Ou melhor, fez... E eu preciso falar com você!
- EU MATO AQUELA BARATA! O QUE FOI, HEIN?
Levei o Rodrigo para a lavanderia e lá eu procurei as palavras certas para contar pro meu melhor amigo, pro meu irmão que eu ia morar com o Bruno.
- Fala!!! Fala o que aquele nojento fez que eu vou MATÁ-LO!
- Nada, ele não fez nada... Ele foi um gentleman, como sempre...
- O que foi então? Que carinha é essa? O que está acontecendo?
- Sabe... Eu nem sei como eu vou te falar isso, mano...
- O que foi, Caio? Você está me preocupando!
- Assim...
Respirei fundo e não tive coragem de falar nada. Eu não queria ficar longe do Rodrigo, não queria!
- Se você não falar agora eu vou ligar pro seu namoradinho e vou perguntar o que está acontecendo. O que ele fez com você?
- Nada, o Bruno não fez nada!
- Então?
- Promete que vai me entender?
- Depende. O que foi?
- Digow... Eu te amo!
- Eu também te amo, Caio.
- Mas... Está na hora de...
- De?
Engoli em seco, respirei fundo, fechei os olhos e soltei logo de uma vez:
- Eu vou morar com o Bruno, Digow. Eu vou sair da república! É isso!
- Estou! – ele também sorriu. – Eu estou te pedindo em casamento, amor da minha vida! Quer casar comigo? Quer viver comigo pra sempre? Por toda eternidade? Até a gente ficar velhinhos?
- Claro que eu quero casar com você, claro que eu quero viver com você pra sempre, por toda eternidade, até a gente ficar velhinhos!!!
Foi nesse momento que ele soltou uma gargalhada gostosa e ficou de pé. Eu também levantei e quando fiz isso, o Bruno me pegou no colo e me girou no ar.
- EU TE AMO, AMOR!
- Eu também te amo, príncipe! – falei, olhando para aqueles olhos incrivelmente lindos que eu tanto amava. – Só toma um pouquinho de cuidado para não me deixar cair no mar, viu?
- Eu não acredito que você aceitou, eu não acredito!
- Você acha que eu não ia aceitar? Até parece! Ficar com você é tudo o que eu mais quero nessa vida, Bruno!
Nos beijamos e esse beijo durou muito tempo, talvez mais de uma hora. Nós dois já estávamos deitados de novo e eu estava por cima do meu namorado. Ou noivo.
- Eu quero você, amor – mordi o lábio do meu gostoso.
- Eu também quero.
Olhei pra um lado, olhei pro outro e não vi ninguém nos arredores. Bruno e eu estávamos em um local meio reservado e por causa disso, deu pra rolar ali mesmo.
- Hum... – ele gemeu e sentou ao meu lado, completamente sem ar.
- Delicioso – eu ainda estava sentindo resquício do prazer que acabara de ter.
- Você que é! Podemos voltar pra pousada? Eu estou cansado...
- Claro que podemos. Eu também estou muito cansado.
- Ou é melhor a gente ver o nascer do sol aqui?
- Que horas são?
- Ah... Acho que mais de 5 da manhã já!
- Ah, falta pouco então. Quer esperar?
- Só se você deixar eu dormir agarradinho com você!
- Você ainda duvida?
A gente se agarrou e em questão de segundos já estávamos dormindo. Foi um sono ruim, é verdade, a dor no meu corpo só fazia aumentar a cada segundo devido eu estar deitado em uma pedra e sem nenhuma proteção no meu corpo, mas mesmo assim eu consegui dormir um pouco.
Bruno me acordou quando o dia estava clareando. Eu abri meus olhos, me espreguicei e em seguida dei um beijo nos lábios do meu namorado, noivo, sei lá.
- Você é meu namorado, meu noivo ou meu marido? – perguntei.
- Sei lá! – Bruno deu risada.
- Sabe o que você é de verdade?
- O quê?
- Meu homem! – falei, com toda certeza do mundo.
- Ô, que bonitinho!!!
Bruno e eu nos abraçamos e ficamos vendo o sol raiar no horizonte da cidade de Búzios. Pelo jeito aquele seria um dia ensolarado e quente.
Uma vez claro, nós dois optamos por voltar para a pousada. Eu ainda estava cansado, sentia um pouco de fome, de frio e precisava de um banho. Acho que o mesmo acontecia com ele.
- Vamos tomar café? – ele perguntou.
- Claro. Estou faminto.
Entramos em uma espécie de padaria e lá tomamos o nosso café da manhã. Não comi muita coisa, porque achei as coisas um pouco caras.
- Meio caro essas coisas, não?
- Uhum, mas está gostoso – ele terminou de comer o pão com manteiga e depois disso nós saímos e fomos para a pousada.
Chegando lá, tomamos banho, trocamos de roupa e resolvemos dormir um pouco, mas antes, é claro que rolou mais uma rodada de sexo, né?
- Meu homem – eu falei, fazendo carinho naquele rostinho lindo.
- Meu Caio!
Dormimos e acordamos por volta do horário do almoço. Procuramos um restaurante, comemos e depois saímos para conhecer todo o litoral daquela cidade que eu estava começando a achar bonita.
- Tem coragem de andar de jet-ski?
- Lógico que eu tenho, Bruno! Mas quem vai dirigir?
- Eu!
- Ai acho que eu não tenho mais coragem não...
- Idiota – meu namorado bateu em mim, mas de leve.
- Onde a gente vai conseguir um jet-ski? – perguntei.
- Eu já tenho os meus contatos, amor – Bruno pegou o celular e ligou para alguém.
Uma hora depois nós já estávamos em alto mar. Bruno e eu colocamos o colete salva-vidas e ele começou a guiar o equipamento. Confesso que eu fiquei amedrontado.
- UUUUUUUUUUUUUUUUUUHUL!!! – ele deu um grito e aumentou a velocidade.
- SOCORRO!
- Que foi?
- EU TO COM MEDO!
Ele gargalhou e aumentou ainda mais a velocidade. Eu estava amedrontado, mas não posso negar que estava adorando aquele passeio.
Ver o mar, as praias, o céu azul, as pessoas, os morros, a vegetação, as pedras e todas as belezas naturais daquela cidade fizeram o meu medo ir por água abaixo. Eu estava me sentindo livre novamente.
- Você está me deixando pelado, garoto – Bruno reclamou.
- Ah, desculpa! – puxei a bermuda do meu namorado pra cima.
- Também não precisa colocar a bermuda no meu pescoço, meu filho.
- Desculpa aí – eu abaixei a bermuda.
- Quer parar de graça, amor? – Bruno mesmo arrumou a sua roupa. – Pelado só no quarto ou em casa! Safado!!!
- Bem que você gosta – mordi a orelha dele.
- Adoro!
Depois de passear bastante de jet-ski, nós dois resolvemos ficar o resto da tarde brincando dentro do mar. Ficamos em uma praia tranquila, pacata e com a areia bem clarinha. Era uma paisagem estonteante.
O sábado passou rápido demais e quando eu menos esperei, já estava anoitecendo. Bruno e eu voltamos pra pousada, tomamos outro banho, trocamos de roupa novamente e saímos para jantar. Naquela noite, nós não dormimos na praia.
O domingo começou movimentado. Nós saímos logo pela manhã e decidimos que íamos aproveitar aquele dia ao máximo, por ser o último. Logo nós teríamos que voltar para o Rio.
- Qual praia você gostou mais? – indagou meu namorado, já no carro.
- Ferradurinha é a mais linda.
- Nem deu pra gente conhecer todas, mas está valendo.
- Valeu muito, muito, muito a pena.
- Você acha?
- Não, eu tenho certeza.
Pegamos muito trânsito na hora do regresso ao Rio de Janeiro e por isso, infelizmente não houve mais tempo para ir até o apartamento do meu namorado. Ele teve que me levar direto pra casa.
- Queria ficar mais tempo com você – falei.
- E você vai ficar. Posso te perguntar uma coisa?
- O que você quiser.
- Quando você vai se mudar pro meu apê?
- Hum... Não sei! Quando eu posso ir?
- Agora!!!
Nós dois sorrimos.
- Agora não posso. Eu preciso conversar com os meninos ainda.
- Os meninos ou o asqueroso?
- O Rodrigo não é asqueroso, não quero que você o chame assim, beleza?
- Desculpa aí. Esqueci que ele é seu protegido!
- É mesmo e sempre vai ser. Eu amo muito o meu melhor amigo e você sabe disso.
- Vou colocar pó de mico na cueca dele. Só de raiva.
Lembrei da Janaína.
- Deus o livre. Coitado! Eu sei o quanto isso é ruim. Quer que eu coloque na sua?
- Teria coragem?
- De jeito nenhum.
- Hum... Quando você vai? Amanhã? Diz que sim, vai?
- Não, amor. Me dá pelo menos uma semana. Eu preciso mesmo conversar com eles. Não vai ser fácil sair daqui.
- Por quê?
- Só pela convivência mesmo. Eu gosto de todos, convivo com eles há anos... Não vai ser fácil a despedida.
- Hum... Uma semana?
- Uma semana – confirmei.
- Mal posso esperar pra te chamar de meu marido, sabia?
- Eu também, amor.
Nós nos beijamos, nos despedimos e eu saí do carro. Era a hora de enfrentar a realidade. E enfrentar o Rodrigo também.
Subi e fui direto pro meu quarto. Todos estavam lá e essa foi a oportunidade perfeita para falar que eu também ia sair da república. Eu só não sabia como ia fazer aquilo.
- Oi... – falei.
- Estou ótimo, Digow. Como está o Nícolas, Fabrício?
- Lindo! Ele está quase de alta. Só mais uns dias e ele já sai.
- Que beleza... Você se muda quando?
- Nesse final de semana mesmo, Caio. Só esperar os meus móveis serem montados.
- Entendo. Rodrigo... Posso falar com você em particular?
- Ih... O que houve, hein? O que aquele inseto fez com você?
- Ele não é um inseto e ele não fez nada. Ou melhor, fez... E eu preciso falar com você!
- EU MATO AQUELA BARATA! O QUE FOI, HEIN?
Levei o Rodrigo para a lavanderia e lá eu procurei as palavras certas para contar pro meu melhor amigo, pro meu irmão que eu ia morar com o Bruno.
- Fala!!! Fala o que aquele nojento fez que eu vou MATÁ-LO!
- Nada, ele não fez nada... Ele foi um gentleman, como sempre...
- O que foi então? Que carinha é essa? O que está acontecendo?
- Sabe... Eu nem sei como eu vou te falar isso, mano...
- O que foi, Caio? Você está me preocupando!
- Assim...
Respirei fundo e não tive coragem de falar nada. Eu não queria ficar longe do Rodrigo, não queria!
- Se você não falar agora eu vou ligar pro seu namoradinho e vou perguntar o que está acontecendo. O que ele fez com você?
- Nada, o Bruno não fez nada!
- Então?
- Promete que vai me entender?
- Depende. O que foi?
- Digow... Eu te amo!
- Eu também te amo, Caio.
- Mas... Está na hora de...
- De?
Engoli em seco, respirei fundo, fechei os olhos e soltei logo de uma vez:
- Eu vou morar com o Bruno, Digow. Eu vou sair da república! É isso!









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