Ele estava apaixonado por mim!
Tudo o que eu mais queria estava acontecendo! Finalmente alguém estava gostando
de mim, gostando de mim do jeito que eu era...
E era ele. O Bruno. Aquele gatinho que mexeu comigo desde a primeira vez que meus olhos encontraram com os deles...
Mas e se fosse mentira? E se ele estivesse querendo brincar com os meus sentimentos? E se ele estivesse mentindo?
Meu coração me dizia uma coisa, mas a minha razão me dizia outra, completamente diferente. O que fazer? Como eu podia levar aquela situação adiante? Ou melhor, como eu podia tirar aquela história a limpo???

- Pensa, Caio... Pensa, Caio – murmurei baixinho.
Eu tinha que tomar alguma atitude. Tinha que entender se ele estava falando sério ou se tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto...
Mas sendo brincadeira ou não, não posso negar que aquela mensagem me fez dormir como um anjo naquela noite. Eu estava confuso, é verdade, mas também estava feliz. Feliz como nunca estive em toda minha vida.


E era ele. O Bruno. Aquele gatinho que mexeu comigo desde a primeira vez que meus olhos encontraram com os deles...
Mas e se fosse mentira? E se ele estivesse querendo brincar com os meus sentimentos? E se ele estivesse mentindo?
Meu coração me dizia uma coisa, mas a minha razão me dizia outra, completamente diferente. O que fazer? Como eu podia levar aquela situação adiante? Ou melhor, como eu podia tirar aquela história a limpo???
- Pensa, Caio... Pensa, Caio – murmurei baixinho.
Eu tinha que tomar alguma atitude. Tinha que entender se ele estava falando sério ou se tudo não passava de uma brincadeira de mau gosto...
Mas sendo brincadeira ou não, não posso negar que aquela mensagem me fez dormir como um anjo naquela noite. Eu estava confuso, é verdade, mas também estava feliz. Feliz como nunca estive em toda minha vida.
- Bom dia – Rogério me cumprimentou. – Como você se chama mesmo?
- Caio – eu era tão insignificante que ele já tinha esquecido meu nome?
- Desculpa, eu tenho uma péssima memória para nomes. Acredita que eu ainda não decorei o nome de nenhum professor?
Só podia ser fingimento.
- Sério?
- Aham.
- E aí, já se acostumou com a escola nova?
- Não muda muita coisa da antiga não. Ruim é ficar sem amigos. Ainda não fiz amizade com quase ninguém.
- Sei, mas logo você se entrosa, você vai ver.
- Tomara.
Eu achei estranho aquele garoto ter ido falar comigo. Acho que ele só queria fazer amizade, talvez estivesse mesmo se sentindo sozinho.

- Caio – eu era tão insignificante que ele já tinha esquecido meu nome?
- Desculpa, eu tenho uma péssima memória para nomes. Acredita que eu ainda não decorei o nome de nenhum professor?
Só podia ser fingimento.
- Sério?
- Aham.
- E aí, já se acostumou com a escola nova?
- Não muda muita coisa da antiga não. Ruim é ficar sem amigos. Ainda não fiz amizade com quase ninguém.
- Sei, mas logo você se entrosa, você vai ver.
- Tomara.
Eu achei estranho aquele garoto ter ido falar comigo. Acho que ele só queria fazer amizade, talvez estivesse mesmo se sentindo sozinho.
Ele abriu um sorriso enorme quando me
viu naquela tarde. Nós ficamos nos fitando por um longo período de tempo, até
ele tomar a iniciativa de ir falar comigo:
- Oi – falou. Parecia tímido.
- Tudo bem, Bruno?
- Melhor agora. E você?
- Digo o mesmo – eu estava envergonhado.
- Posso te fazer um convite?
Engoli em seco. Que convite seria aquele?
- Pode.
- Vamos tomar o chope nesse final de semana?
Meus olhos brilharam. Finalmente ele tinha tomado a iniciativa!
- Claro que sim!
- Mas só nós dois, está bem?
Assenti bem devagar e abri um sorriso tímido. Era tudo o que eu queria.
- Aí a gente vai poder conversar tranquilamente.
- É tudo o que eu mais quero.
- Eu também.
- Como vamos nos encontrar?
- Eu passo aqui na hora que você estiver saindo. Na hora a gente decide aonde ir. Pode ser?
- Pode. É claro que pode.
Sair com aquele garoto seria a concretização de um sonho.
- Combinado então – ele estava vermelho.
- Combinado então – acho que eu também estava.
- Bom trabalho, gatinho – ele falou baixinho.
- Bom descanso... – eu procurei um adjetivo pra ele, mas não encontrei – Você tem apelido?
- Bitch – ele ficou ainda mais vermelho. – Meu apelido é Bitch.
- Oi – falou. Parecia tímido.
- Tudo bem, Bruno?
- Melhor agora. E você?
- Digo o mesmo – eu estava envergonhado.
- Posso te fazer um convite?
Engoli em seco. Que convite seria aquele?
- Pode.
- Vamos tomar o chope nesse final de semana?
Meus olhos brilharam. Finalmente ele tinha tomado a iniciativa!
- Claro que sim!
- Mas só nós dois, está bem?
Assenti bem devagar e abri um sorriso tímido. Era tudo o que eu queria.
- Aí a gente vai poder conversar tranquilamente.
- É tudo o que eu mais quero.
- Eu também.
- Como vamos nos encontrar?
- Eu passo aqui na hora que você estiver saindo. Na hora a gente decide aonde ir. Pode ser?
- Pode. É claro que pode.
Sair com aquele garoto seria a concretização de um sonho.
- Combinado então – ele estava vermelho.
- Combinado então – acho que eu também estava.
- Bom trabalho, gatinho – ele falou baixinho.
- Bom descanso... – eu procurei um adjetivo pra ele, mas não encontrei – Você tem apelido?
- Bitch – ele ficou ainda mais vermelho. – Meu apelido é Bitch.
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