|
E
|
u estava prestes a cair em tentação e ia agarrá-lo ali mesmo na
rua, mas acabei me controlando.
- É melhor eu entrar, Bruno. Eu vou acabar me atrasando.
Ele colocou o queixo no meu ombro e respirou profundamente. Será que estava chorando?
- Eu gosto tanto de você – ele falou.
- Eu também, meu lindo... Eu preciso mesmo entrar!
Nós nos olhamos e os olhos do Bruno estavam brilhando intensamente. Um brilho diferente, um brilho que eu nunca havia visto antes. Era um brilho um tanto quanto enigmático.
- Promete que vai pensar a respeito? – ele pediu.
- Prometo sim. Agora é melhor você ir embora senão vai chegar em casa muito tarde.
- Não me importo! Eu quero é ficar com você!
- Mas isso é impossível no momento – eu finalizei.
- No momento? Significa que nós vamos ficar juntos depois?
- Quem sabe? Eu preciso mesmo entrar, senão vou logar atrasado!
- Tudo bem, eu não quero te prejudicar. Só preciso que você prometa que vai pensar em nós dois!
- É claro que eu vou pensar. Eu não faço outra coisa mesmo – exagerei um pouco. É claro que eu tinha outras preocupações.
- Então eu vou ficar aguardando. Eu te ligo ou você me liga?
- Você me liga – eu sorri. – Fiquei sem créditos.
- Então está combinado. Eu te ligo.
A gente caminhou até a porta de entrada da empresa e suspiramos ao mesmo tempo. Eu queria ficar com ele...
- Então tá – eu falei.
- Então tá – ele repetiu, mas não parou de me fitar.
- Boa noite.
- Boa noite!
Quando eu me virei e comecei a entrar na firma, ele me chamou:
- Caio?
- Oi? – eu me virei e vi aqueles olhos azuis me chamando com uma força imensa.
- Eu te amo!
- Eu também te amo – confessei.
Se eu pudesse, sairia correndo e cairia nos braços do meu garoto naquele momento, mas não podia fazer aquilo. A responsabilidade me chamava e eu tinha que seguir com a minha obrigação e ir trabalhar.
Não me detive mais e mesmo contra a minha vontade, entrei e segui até os elevadores. Meu coração batia em dúvida. Sim ou não. Tudo estava dependendo da minha decisão naquele momento!
- Está atrasado, Caio – Breno reclamou.
- Desculpa, super. Prometo que não vai mais acontecer.
Ele parecia de mau-humor. Eu fui até a minha PA e me loguei rapidamente. Estava apenas três minutos atrasado, não era tanto tempo.
- Bom dia, Caio – disse Aline.
- Bom dia, Aline.
- Quem era aquele menino que estava conversando com você lá embaixo?
Eu arregalei meus olhos. O que ela havia visto?
- É meu... É meu... É meu amigo. Por quê?
- Que gatinho, hein? É solteiro?
- Não – respondi com ódio. – Ele namora e é gay.
- Ah, é gay? – ela se decepcionou. – Que lástima!
- Você tem amizade com gays, é? – Giovanni perguntou.
- Algum problema? – indaguei.
- Não, nenhum. As amizades são suas!
- Você é homofóbico? – quis saber.
- Não. Não tenho preconceito não, desde que fiquem bem longe de mim!
Se ele soubesse que tinha um gay bem ao lado...
- E ainda diz que não é homofóbico! – fiquei com raiva.
- Ai, parem com esse assunto! É broxante! – Aline reclamou.
Será que eu estava cercado de pessoas preconceituosas? Era só o que me faltava.
- Giovanni? – Breno chamou.
- Que foi?
- Pausa feedback.
Ele respirou fundo e mexeu no mouse.
- Hoje ele tá de mau-humor – Aline comentou.
- Percebi – resmunguei.
Estava chateado. Não gostava de pessoas preconceituosas. A Aline caiu no meu conceito.
- Amiga, assistiu a novela? – ela começou a conversar com a garota que sentava ao seu lado esquerdo.
Não fiquei prestando atenção na conversa das gurias. O Bruno estava tão intenso dentro do meu cérebro que não houve espaço para pensar em mais nada. Eu só queria decidir o que iria fazer.
- É melhor eu entrar, Bruno. Eu vou acabar me atrasando.
Ele colocou o queixo no meu ombro e respirou profundamente. Será que estava chorando?
- Eu gosto tanto de você – ele falou.
- Eu também, meu lindo... Eu preciso mesmo entrar!
Nós nos olhamos e os olhos do Bruno estavam brilhando intensamente. Um brilho diferente, um brilho que eu nunca havia visto antes. Era um brilho um tanto quanto enigmático.
- Promete que vai pensar a respeito? – ele pediu.
- Prometo sim. Agora é melhor você ir embora senão vai chegar em casa muito tarde.
- Não me importo! Eu quero é ficar com você!
- Mas isso é impossível no momento – eu finalizei.
- No momento? Significa que nós vamos ficar juntos depois?
- Quem sabe? Eu preciso mesmo entrar, senão vou logar atrasado!
- Tudo bem, eu não quero te prejudicar. Só preciso que você prometa que vai pensar em nós dois!
- É claro que eu vou pensar. Eu não faço outra coisa mesmo – exagerei um pouco. É claro que eu tinha outras preocupações.
- Então eu vou ficar aguardando. Eu te ligo ou você me liga?
- Você me liga – eu sorri. – Fiquei sem créditos.
- Então está combinado. Eu te ligo.
A gente caminhou até a porta de entrada da empresa e suspiramos ao mesmo tempo. Eu queria ficar com ele...
- Então tá – eu falei.
- Então tá – ele repetiu, mas não parou de me fitar.
- Boa noite.
- Boa noite!
Quando eu me virei e comecei a entrar na firma, ele me chamou:
- Caio?
- Oi? – eu me virei e vi aqueles olhos azuis me chamando com uma força imensa.
- Eu te amo!
- Eu também te amo – confessei.
Se eu pudesse, sairia correndo e cairia nos braços do meu garoto naquele momento, mas não podia fazer aquilo. A responsabilidade me chamava e eu tinha que seguir com a minha obrigação e ir trabalhar.
Não me detive mais e mesmo contra a minha vontade, entrei e segui até os elevadores. Meu coração batia em dúvida. Sim ou não. Tudo estava dependendo da minha decisão naquele momento!
- Está atrasado, Caio – Breno reclamou.
- Desculpa, super. Prometo que não vai mais acontecer.
Ele parecia de mau-humor. Eu fui até a minha PA e me loguei rapidamente. Estava apenas três minutos atrasado, não era tanto tempo.
- Bom dia, Caio – disse Aline.
- Bom dia, Aline.
- Quem era aquele menino que estava conversando com você lá embaixo?
Eu arregalei meus olhos. O que ela havia visto?
- É meu... É meu... É meu amigo. Por quê?
- Que gatinho, hein? É solteiro?
- Não – respondi com ódio. – Ele namora e é gay.
- Ah, é gay? – ela se decepcionou. – Que lástima!
- Você tem amizade com gays, é? – Giovanni perguntou.
- Algum problema? – indaguei.
- Não, nenhum. As amizades são suas!
- Você é homofóbico? – quis saber.
- Não. Não tenho preconceito não, desde que fiquem bem longe de mim!
Se ele soubesse que tinha um gay bem ao lado...
- E ainda diz que não é homofóbico! – fiquei com raiva.
- Ai, parem com esse assunto! É broxante! – Aline reclamou.
Será que eu estava cercado de pessoas preconceituosas? Era só o que me faltava.
- Giovanni? – Breno chamou.
- Que foi?
- Pausa feedback.
Ele respirou fundo e mexeu no mouse.
- Hoje ele tá de mau-humor – Aline comentou.
- Percebi – resmunguei.
Estava chateado. Não gostava de pessoas preconceituosas. A Aline caiu no meu conceito.
- Amiga, assistiu a novela? – ela começou a conversar com a garota que sentava ao seu lado esquerdo.
Não fiquei prestando atenção na conversa das gurias. O Bruno estava tão intenso dentro do meu cérebro que não houve espaço para pensar em mais nada. Eu só queria decidir o que iria fazer.
- Formem uma dupla – pediu o professor de Psicologia. – Teremos
atividade valendo nota!
O Rogério e eu unimos as nossas mesas e ficamos no aguardo das instruções referente ao que íamos fazer.
O professor separou algumas folhas e começou a distribuí-las às duplas, em seguida nos disse o que teríamos que fazer.
- Podem consultar o material – ele finalizou.
- Você entendeu? – Rogério perguntou.
- Entendi. Você não?
- Entendi mais ou menos. Eu escrevo ou escreve você?
- Eu porque a sua letra é um horror!
- Falou o rei da caligrafia.
- Mas a minha é melhor que a sua, vai?
- Beleza, beleza. Você venceu! Eu consulto as informações então.
Terminamos a atividade em cima da hora, mas pelo menos eu tive a certeza que iríamos tirar nota máxima. A atividade não foi muito difícil.
- Mais uma vez você está no mundo da lua, Caio – meu amigo me sinalizou.
- Pensando na vida.
- Pensando na namorada?
- Você sabe que eu não tenho namorada!
- Ah, vai saber se você começou a namorar nos últimos dias!
- Que nada – dei risada.
- Está me devendo uma visita, hein? Naquele dia você nem foi lá em casa!
- Prometo que irei assim que possível.
- Quero só ver – ele reclamou.
- Deixa comigo, quando eu prometo eu cumpro!!!
- Acho é bom.
- Até amanhã, cara.
Ele apertou a minha mão. Muitas vezes eu tinha a impressão que os olhos dele clareavam e escureciam na mesma frequência em que ele piscava.
- Até amanhã – ele retrucou.
- Juízo – eu brinquei.
- Meu sobrenome, pô.
- Aham! Sei.
O Rogério e eu unimos as nossas mesas e ficamos no aguardo das instruções referente ao que íamos fazer.
O professor separou algumas folhas e começou a distribuí-las às duplas, em seguida nos disse o que teríamos que fazer.
- Podem consultar o material – ele finalizou.
- Você entendeu? – Rogério perguntou.
- Entendi. Você não?
- Entendi mais ou menos. Eu escrevo ou escreve você?
- Eu porque a sua letra é um horror!
- Falou o rei da caligrafia.
- Mas a minha é melhor que a sua, vai?
- Beleza, beleza. Você venceu! Eu consulto as informações então.
Terminamos a atividade em cima da hora, mas pelo menos eu tive a certeza que iríamos tirar nota máxima. A atividade não foi muito difícil.
- Mais uma vez você está no mundo da lua, Caio – meu amigo me sinalizou.
- Pensando na vida.
- Pensando na namorada?
- Você sabe que eu não tenho namorada!
- Ah, vai saber se você começou a namorar nos últimos dias!
- Que nada – dei risada.
- Está me devendo uma visita, hein? Naquele dia você nem foi lá em casa!
- Prometo que irei assim que possível.
- Quero só ver – ele reclamou.
- Deixa comigo, quando eu prometo eu cumpro!!!
- Acho é bom.
- Até amanhã, cara.
Ele apertou a minha mão. Muitas vezes eu tinha a impressão que os olhos dele clareavam e escureciam na mesma frequência em que ele piscava.
- Até amanhã – ele retrucou.
- Juízo – eu brinquei.
- Meu sobrenome, pô.
- Aham! Sei.
Parecia até proposital, mas não era. Quando eu abri a porta do meu
quarto e saí pro corredor, dei de cara com o gostosão do Vinícius que, pra
variar, estava usando apenas uma cueca branca.
- Opa – ele me cumprimentou.
- E aí, Vinícius?
Eu ainda não estava totalmente recuperado do que havia acontecido entre nós dois, embora ele estivesse me tratando normalmente como se nada tivesse acontecido.
- Tranquilinho? – ele indagou com um sorrisinho safado.
- Na paz.
Eu não conseguia me controlar. Toda as vezes em que eu o via apenas de cueca branca, era inevitável não percorrer meus olhos por aqueles músculos lindos que ele tinha.
- Vem comigo, vem? – ele me puxou pelo braço e nossos corpos se encontraram.
- Não, Vini! Não quero...
- Quer sim que eu sei – ele estava com a voz alegre e me levou até o quarto.
Eu não conseguia resistir. Ele era mais forte e mesmo não usando de tanta força como na primeira vez que a gente tinha transado, ele conseguiu me conduzir sem maiores transtornos.
- Me deixa sair, Vini – eu pedi.
- Só depois que a gente brincar um pouquinho.
Ele girou a chave na fechadura, desligou a luz e foi até onde eu estava. Tentei me soltar daqueles braços fortes, mas foi impossível.
As minhas pernas tremeram, meu coração acelerou e meu fôlego me deu adeus aos pulmões. Eu estava rendido e sem poder fazer muita coisa.
- Eu sei que você tá a fim – aquela voz grossa invadiu os meus tímpanos e me deixou enlouquecido.
- Não estou.
Uma das mãos do marmanjo tocou no meu sexo pela primeira vez, porém por cima da cueca. Eu estava muito excitado.
- Tem certeza?
Foi o suficiente para ele tirar a cueca e começar a me bulinar. Algo extremamente duro me fez começar a mudar de ideia rapidamente.
- Vini...
- Para de dengo, Caio. É só sexo e não vai interferir em nada na nossa amizade!
- Eu fico me sentindo super mal...
- Não sei por qual motivo! Você gosta – ele deu uma risadinha safada e me obrigou a segurar o pênis extremamente duro.
Comecei a bater uma bem devagar. Mesmo me sentindo um pouco receoso, acabei cedendo mais uma vez. Também não tive como me controlar com aquele ser humano gostoso na minha frente.
- Cai de boca, cai? – ele falou baixinho.
O Vini encostou na parede da janela e eu ajoelhei. Não foi necessário falar mais nada. É claro que eu comecei a chupar aquela delícia que ele tinha no meio das pernas.
- Isso... – ele forçou minha cabeça pra baixo e eu me senti sufocado. – Isso...
Era bom demais. Não sei se era impressão minha, mas ele parecia um pouco mais carinhoso que na primeira vez. Eu resolvi não criar muitas expectativas.
- Chupa minha pica – ele falou.
- Assim?
Eu coloquei tudo na boca e fiquei brincando com a língua por todos os lados.
- Isso, filho da puta!
Quando ele soltou o primeiro gemido eu fui ao céu e voltei. Era bom demais ouvir aquele cara gemendo. Aquela voz grossa me deixava pra lá de alucinado e aquilo só me fazia ficar ainda mais puto do que eu já era.
- Engole essa piroca inteira, engole...
Mas eu não obedeci. Ao invés de chupar o pau, eu comecei a lamber o saco do futuro médico.
- Puta que pariu! – ele deu um soco na parede e eu senti as pernas do rapaz ficaram molengas. – Assim você me mata, filho da puta!
- Você gosta? – eu perguntei.
- Eu adoro... Eu adoro...
Ele gemeu muito e eu só parei quando me cansei. Coloquei de novo o pau na boca e mamei até sentir que ele ia gozar.
- Nâo para... – ele estava sem ar.
- Cansei – confessei.
- Hã?
Eu levantei e girei meu corpo. Como não tinha escapatória e já tinha começado, eu não ia me fazer de santinho mais.
- Vai pra cama! – eu mandei.
Ele me puxou com tanta força que eu pensei que o móvel ia quebrar. Eu comecei a passar a minha língua por todos os lados: primeiro pelo pescoço, depois pelos mamilos, a barriga, o umbigo até chegar aonde eu queria.
- Cachorro – ele gemeu.
- Quer mais?
- Quero, filho da puta. Claro que eu quero! Chupa meu saco, chupa?
Abri as pernas do estudante de medicina e obedeci prontamente. Ele estava voltando a ficar peludo, mas não me importei com nada.
- CHUPA – ele gritou de prazer.
- Assim?
Coloquei na boca de novo. Eu estava me familiarizado com aquele cacete. Era enorme, grosso e só cabia até a metade na minha boca, mas eu fazia um esforço e tentava abocanhar até o talo.
- Isso... Isso... AAAH...
Um arrepio percorreu todo o meu corpo e eu me desfiz de minha cueca. Eu queria gozar tanto quanto ele.
- Mama minha vara bem gostoso, mama...
- Uhum...
Eu estava me sentindo um puto mesmo. Tudo o que ele mandava, eu obedecia, mas não tinha como ser diferente. Com um macho gostoso daqueles eu não tinha como dizer não.
A mão direita dele enroscou nos meus cabelos e forçou minha cabeça pra baixo. Mais uma vez eu me senti sufocado e fiquei com vontade de vomitar porque a cabeça tocou no fundo da minha garganta.
- Assim... – que voz deliciosa ele tinha...
Senti o cheiro do corpo dele tomar conta do meu nariz e fiquei ainda mais excitado. Que cara perfeito era o Vinícius. Bem diferente do Bruno...
- Mama mais... Mama mais...
Intensifiquei o meu boquete e senti que a pica do cara ficou mais dura que já estava. Será que ele ia...
Eu tirei a minha boca e beijei a barriga do meu amigo. Ele estava completamente ofegante e parecia sem forças.
- Filho... Da... Puta...
- Você gosta, né safado? – eu engoli toda a saliva da minha boca.
- Você... Mama... Muito... Bem...
Ele acariciou meus cabelos e tentou fazer com que eu voltasse a chupar, mas eu queria que ele descansasse um pouco senão ia gozar logo.
- Calma! – reclamei.
- Quero gozar... A última vez que gozei foi com você... Eu tô precisando!
Eu arregalei meus olhos. Fazia mais de um mês que ele não gozava? É isso mesmo que eu tinha entendido?
- Você não gozou...? – comecei a perguntar.
- Nâo. Eu juntei todo meu leitinho pra você! Mama minha vara, mama? Mama, safado?
Caí de boca e não parei mais. Ele era louco? Eu me perguntei como ele conseguiu segurar por tanto tempo!
- Nâo para... NÃO PARA...
Eu parei e fiquei com o pau todo dentro da minha boca.
- NÃO PARA – ele forçou minha cabeça pra baixo e me obrigou a continuar chupando.
O cheiro dele ficou mais forte e o pau endureceu sem parar. Eu senti que o gozo estava se aproximando porque ele começou a ficar ainda mais ofegante e o pau ainda mais duro.
- CHUPA! CHUPA TUDO... – ele gritou de prazer.
Eu não queria que ele gozasse na minha boca porque depois da história da AIDS do Bruno eu fiquei um pouco amedrontado, mas não tive escapatória.
- SENTA – ele mandou.
Eu me sentei na beira da cama e quando me dei conta, a luz foi acesa. O Vini voltou com aquela coisa dura na minha direção e rapidamente colocou tudo na minha boca.
Eu chupei bem devagar, saboreando cada centímetro daquela delícia e quando ele começou a urrar de prazer, eu olhei para cima e fiquei observando aquela cara de prazer.
- EU VOU GOZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR...
Se na nossa primeira transa ele tinha ejaculado em excesso, naquela então ele foi mais além. Vinícius gozou tanto que o leite escapou da minha boca e foi parar no chão do quarto.
Eu não consegui me controlar e com apenas dois toques no meu pau, acabei gozando junto.
Ele gemeu enlouquecidamente e eu tentei não engolir aquele rio de esperma, mas acabou descendo tudo de uma vez. Foi a primeira vez que eu bebi a porra de um cara na minha vida.
Ele estava suado e sem fôlego. Quando eu tirei o pau da minha boca ele levantou o meu rosto e mais uma vez passou os dedos pelos meus lábios.
- Você... Foi... Demais...
Não respondi nada e pra provocar, passei a língua pelos meus lábios bem devagar. O meu queixo e meu pescoço estavam cheios do sêmen do meu colega de república.
- Safado – ele abriu um sorrisinho e em seguida, bateu de leve na minha cara. – Adora uma piroca, né?
- Adoro – confessei.
- Gostou do meu leite? Bebeu tudo?
- Saiu muito – reclamei. – Não gostei disso.
- Não gosta de leitinho na boca, safado? – ele bateu no meu rosto de novo.
- Não.
- Mas do meu você gostou...
Eu gostei mesmo. Eu nunca tinha experimentado o sabor do meu esperma, mas sempre quis saber qual o gosto que tinha o leite de um macho...
- Vou tomar banho, safado – ele se afastou e foi até o armário.
Que bunda deliciosa!
- Arruma as coisas aí pra mim?
- Aham – concordei.
- Já volto...
Eu não tinha muito o que fazer. Toda a sujeira estava no chão. A única coisa que eu precisava era limpar a poça de gozo que ficou perto da cama, nada mais.
Sem vestir nada, fui até a lavanderia e peguei um pano de chão limpo. Por que ele tinha feito aquilo comigo novamente? Será que o Vini estava virando gay?
O cheiro no quarto estava muito forte e eu tive que borrifar um pouco de desodorante para disfarçar o que havia acontecido. O Fabrício não podia nem sonhar que o Vinícius e eu brincávamos de vez em quando.
- Terminou? – ele voltou de cueca branca.
- Você só usa cueca branca? – eu me interessei pelo assunto pela primeira vez.
- Sim – ele sorriu. – Você gosta, né?
Não respondi nada porque estava um pouco constrangido. Peguei a minha cueca e quando ia saindo do quarto, ele me puxou e disse:
- Segredinho nosso. Não esquece.
- Sim – senti muita vergonha.
- E não fica com essa carinha de vergonha não. Já te disse que a nossa amizade não será interferida com essas coisas.
Eu ainda não conseguia separar as duas coisas e por mais que eu também sentisse tesão e vontade de ficar com ele, sempre me sentia culpado depois que tudo acontecia.
Quando eu dei as costas e tentei sair do quarto pela segunda vez, ele deu um tapão na minha bunda que fez a minha pele ficar ardendo.
- Ai – reclamei.
- Bundinha gostosa!
Percebi que o pau dele estava duro de novo e antes que ele tentasse mais alguma coisa, eu abandonei o quarto e segui até o banheiro.
Não chorei como na primeira vez, mas mesmo assim fiquei me sentindo péssimo. Eu não estava conseguindo controlar os meus impulsos! Eu precisava aprender a dizer não e a me controlar... Eu me sentia uma completa puta que era usada só para dar prazer...
E fpi com essa sensação que eu fui até a academia e foi com essa sensação que eu fiquei durante toda a madrugada no trabalho.
Uma sensação de culpa que me consumia por completo e não me deixava pensar em mais nada a não ser em como eu era imprudente!
Uma sensação de promiscuidade que me fazia pensar que eu era a pior pessoa da face da Terra... Por que as coisas tinham que ser daquele jeito para mim? Quando eu ia amadurecer e aprender a dizer não para os meus impulsos e as minhas insanidades mentais?
- Opa – ele me cumprimentou.
- E aí, Vinícius?
Eu ainda não estava totalmente recuperado do que havia acontecido entre nós dois, embora ele estivesse me tratando normalmente como se nada tivesse acontecido.
- Tranquilinho? – ele indagou com um sorrisinho safado.
- Na paz.
Eu não conseguia me controlar. Toda as vezes em que eu o via apenas de cueca branca, era inevitável não percorrer meus olhos por aqueles músculos lindos que ele tinha.
- Vem comigo, vem? – ele me puxou pelo braço e nossos corpos se encontraram.
- Não, Vini! Não quero...
- Quer sim que eu sei – ele estava com a voz alegre e me levou até o quarto.
Eu não conseguia resistir. Ele era mais forte e mesmo não usando de tanta força como na primeira vez que a gente tinha transado, ele conseguiu me conduzir sem maiores transtornos.
- Me deixa sair, Vini – eu pedi.
- Só depois que a gente brincar um pouquinho.
Ele girou a chave na fechadura, desligou a luz e foi até onde eu estava. Tentei me soltar daqueles braços fortes, mas foi impossível.
As minhas pernas tremeram, meu coração acelerou e meu fôlego me deu adeus aos pulmões. Eu estava rendido e sem poder fazer muita coisa.
- Eu sei que você tá a fim – aquela voz grossa invadiu os meus tímpanos e me deixou enlouquecido.
- Não estou.
Uma das mãos do marmanjo tocou no meu sexo pela primeira vez, porém por cima da cueca. Eu estava muito excitado.
- Tem certeza?
Foi o suficiente para ele tirar a cueca e começar a me bulinar. Algo extremamente duro me fez começar a mudar de ideia rapidamente.
- Vini...
- Para de dengo, Caio. É só sexo e não vai interferir em nada na nossa amizade!
- Eu fico me sentindo super mal...
- Não sei por qual motivo! Você gosta – ele deu uma risadinha safada e me obrigou a segurar o pênis extremamente duro.
Comecei a bater uma bem devagar. Mesmo me sentindo um pouco receoso, acabei cedendo mais uma vez. Também não tive como me controlar com aquele ser humano gostoso na minha frente.
- Cai de boca, cai? – ele falou baixinho.
O Vini encostou na parede da janela e eu ajoelhei. Não foi necessário falar mais nada. É claro que eu comecei a chupar aquela delícia que ele tinha no meio das pernas.
- Isso... – ele forçou minha cabeça pra baixo e eu me senti sufocado. – Isso...
Era bom demais. Não sei se era impressão minha, mas ele parecia um pouco mais carinhoso que na primeira vez. Eu resolvi não criar muitas expectativas.
- Chupa minha pica – ele falou.
- Assim?
Eu coloquei tudo na boca e fiquei brincando com a língua por todos os lados.
- Isso, filho da puta!
Quando ele soltou o primeiro gemido eu fui ao céu e voltei. Era bom demais ouvir aquele cara gemendo. Aquela voz grossa me deixava pra lá de alucinado e aquilo só me fazia ficar ainda mais puto do que eu já era.
- Engole essa piroca inteira, engole...
Mas eu não obedeci. Ao invés de chupar o pau, eu comecei a lamber o saco do futuro médico.
- Puta que pariu! – ele deu um soco na parede e eu senti as pernas do rapaz ficaram molengas. – Assim você me mata, filho da puta!
- Você gosta? – eu perguntei.
- Eu adoro... Eu adoro...
Ele gemeu muito e eu só parei quando me cansei. Coloquei de novo o pau na boca e mamei até sentir que ele ia gozar.
- Nâo para... – ele estava sem ar.
- Cansei – confessei.
- Hã?
Eu levantei e girei meu corpo. Como não tinha escapatória e já tinha começado, eu não ia me fazer de santinho mais.
- Vai pra cama! – eu mandei.
Ele me puxou com tanta força que eu pensei que o móvel ia quebrar. Eu comecei a passar a minha língua por todos os lados: primeiro pelo pescoço, depois pelos mamilos, a barriga, o umbigo até chegar aonde eu queria.
- Cachorro – ele gemeu.
- Quer mais?
- Quero, filho da puta. Claro que eu quero! Chupa meu saco, chupa?
Abri as pernas do estudante de medicina e obedeci prontamente. Ele estava voltando a ficar peludo, mas não me importei com nada.
- CHUPA – ele gritou de prazer.
- Assim?
Coloquei na boca de novo. Eu estava me familiarizado com aquele cacete. Era enorme, grosso e só cabia até a metade na minha boca, mas eu fazia um esforço e tentava abocanhar até o talo.
- Isso... Isso... AAAH...
Um arrepio percorreu todo o meu corpo e eu me desfiz de minha cueca. Eu queria gozar tanto quanto ele.
- Mama minha vara bem gostoso, mama...
- Uhum...
Eu estava me sentindo um puto mesmo. Tudo o que ele mandava, eu obedecia, mas não tinha como ser diferente. Com um macho gostoso daqueles eu não tinha como dizer não.
A mão direita dele enroscou nos meus cabelos e forçou minha cabeça pra baixo. Mais uma vez eu me senti sufocado e fiquei com vontade de vomitar porque a cabeça tocou no fundo da minha garganta.
- Assim... – que voz deliciosa ele tinha...
Senti o cheiro do corpo dele tomar conta do meu nariz e fiquei ainda mais excitado. Que cara perfeito era o Vinícius. Bem diferente do Bruno...
- Mama mais... Mama mais...
Intensifiquei o meu boquete e senti que a pica do cara ficou mais dura que já estava. Será que ele ia...
Eu tirei a minha boca e beijei a barriga do meu amigo. Ele estava completamente ofegante e parecia sem forças.
- Filho... Da... Puta...
- Você gosta, né safado? – eu engoli toda a saliva da minha boca.
- Você... Mama... Muito... Bem...
Ele acariciou meus cabelos e tentou fazer com que eu voltasse a chupar, mas eu queria que ele descansasse um pouco senão ia gozar logo.
- Calma! – reclamei.
- Quero gozar... A última vez que gozei foi com você... Eu tô precisando!
Eu arregalei meus olhos. Fazia mais de um mês que ele não gozava? É isso mesmo que eu tinha entendido?
- Você não gozou...? – comecei a perguntar.
- Nâo. Eu juntei todo meu leitinho pra você! Mama minha vara, mama? Mama, safado?
Caí de boca e não parei mais. Ele era louco? Eu me perguntei como ele conseguiu segurar por tanto tempo!
- Nâo para... NÃO PARA...
Eu parei e fiquei com o pau todo dentro da minha boca.
- NÃO PARA – ele forçou minha cabeça pra baixo e me obrigou a continuar chupando.
O cheiro dele ficou mais forte e o pau endureceu sem parar. Eu senti que o gozo estava se aproximando porque ele começou a ficar ainda mais ofegante e o pau ainda mais duro.
- CHUPA! CHUPA TUDO... – ele gritou de prazer.
Eu não queria que ele gozasse na minha boca porque depois da história da AIDS do Bruno eu fiquei um pouco amedrontado, mas não tive escapatória.
- SENTA – ele mandou.
Eu me sentei na beira da cama e quando me dei conta, a luz foi acesa. O Vini voltou com aquela coisa dura na minha direção e rapidamente colocou tudo na minha boca.
Eu chupei bem devagar, saboreando cada centímetro daquela delícia e quando ele começou a urrar de prazer, eu olhei para cima e fiquei observando aquela cara de prazer.
- EU VOU GOZAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAR...
Se na nossa primeira transa ele tinha ejaculado em excesso, naquela então ele foi mais além. Vinícius gozou tanto que o leite escapou da minha boca e foi parar no chão do quarto.
Eu não consegui me controlar e com apenas dois toques no meu pau, acabei gozando junto.
Ele gemeu enlouquecidamente e eu tentei não engolir aquele rio de esperma, mas acabou descendo tudo de uma vez. Foi a primeira vez que eu bebi a porra de um cara na minha vida.
Ele estava suado e sem fôlego. Quando eu tirei o pau da minha boca ele levantou o meu rosto e mais uma vez passou os dedos pelos meus lábios.
- Você... Foi... Demais...
Não respondi nada e pra provocar, passei a língua pelos meus lábios bem devagar. O meu queixo e meu pescoço estavam cheios do sêmen do meu colega de república.
- Safado – ele abriu um sorrisinho e em seguida, bateu de leve na minha cara. – Adora uma piroca, né?
- Adoro – confessei.
- Gostou do meu leite? Bebeu tudo?
- Saiu muito – reclamei. – Não gostei disso.
- Não gosta de leitinho na boca, safado? – ele bateu no meu rosto de novo.
- Não.
- Mas do meu você gostou...
Eu gostei mesmo. Eu nunca tinha experimentado o sabor do meu esperma, mas sempre quis saber qual o gosto que tinha o leite de um macho...
- Vou tomar banho, safado – ele se afastou e foi até o armário.
Que bunda deliciosa!
- Arruma as coisas aí pra mim?
- Aham – concordei.
- Já volto...
Eu não tinha muito o que fazer. Toda a sujeira estava no chão. A única coisa que eu precisava era limpar a poça de gozo que ficou perto da cama, nada mais.
Sem vestir nada, fui até a lavanderia e peguei um pano de chão limpo. Por que ele tinha feito aquilo comigo novamente? Será que o Vini estava virando gay?
O cheiro no quarto estava muito forte e eu tive que borrifar um pouco de desodorante para disfarçar o que havia acontecido. O Fabrício não podia nem sonhar que o Vinícius e eu brincávamos de vez em quando.
- Terminou? – ele voltou de cueca branca.
- Você só usa cueca branca? – eu me interessei pelo assunto pela primeira vez.
- Sim – ele sorriu. – Você gosta, né?
Não respondi nada porque estava um pouco constrangido. Peguei a minha cueca e quando ia saindo do quarto, ele me puxou e disse:
- Segredinho nosso. Não esquece.
- Sim – senti muita vergonha.
- E não fica com essa carinha de vergonha não. Já te disse que a nossa amizade não será interferida com essas coisas.
Eu ainda não conseguia separar as duas coisas e por mais que eu também sentisse tesão e vontade de ficar com ele, sempre me sentia culpado depois que tudo acontecia.
Quando eu dei as costas e tentei sair do quarto pela segunda vez, ele deu um tapão na minha bunda que fez a minha pele ficar ardendo.
- Ai – reclamei.
- Bundinha gostosa!
Percebi que o pau dele estava duro de novo e antes que ele tentasse mais alguma coisa, eu abandonei o quarto e segui até o banheiro.
Não chorei como na primeira vez, mas mesmo assim fiquei me sentindo péssimo. Eu não estava conseguindo controlar os meus impulsos! Eu precisava aprender a dizer não e a me controlar... Eu me sentia uma completa puta que era usada só para dar prazer...
E fpi com essa sensação que eu fui até a academia e foi com essa sensação que eu fiquei durante toda a madrugada no trabalho.
Uma sensação de culpa que me consumia por completo e não me deixava pensar em mais nada a não ser em como eu era imprudente!
Uma sensação de promiscuidade que me fazia pensar que eu era a pior pessoa da face da Terra... Por que as coisas tinham que ser daquele jeito para mim? Quando eu ia amadurecer e aprender a dizer não para os meus impulsos e as minhas insanidades mentais?
- Alô? – eu nem me atentei ao nome no visor do meu aparelho.
- Bom dia, amor – a voz dele estava sonolenta.
- Bom dia – eu me senti aliviado quando ouvi a voz do meu Bruno. – Tudo bem?
- Melhor agora e você?
Eu não ia falar o que tinha acontecido com o Vini. De jeito nenhum!!!
- Tudo em ordem – menti.
- Cansado?
- Muito. Já está acordado? – que pergunta idiota!
- Sim... Queria falar com você e resolvi acordar mais cedo!
Que fofo!
- Você é lindo!
- Você que é – ele falou. – E aí, pensando bastante?
- Sempre! – aquilo não era mentira.
- Já tem a minha resposta? Já tem o meu sim?
- Não – eu falei. – Ainda não tenho a sua resposta.
- Saberei aguardá-la – ele suspirou.
- O prazo ainda não acabou!
- Eu sei, eu sei. Não estou reclamando não...
- Ah, bom!
- Vai para a escola agora?
- Não, Bruno – eu dei risada; - Hoje é domingo!
- Hoje é domingo? – ele me perguntou.
- É – eu dei risada.
- Jurava que hoje é segunda...
- Tá perdido no tempo, campeão?
- Aham. É o sono. Isso quer dizer que eu não vou trabalhar hoje?
- Sim – eu ri novamente.
- Ah, que ótimo! Vou poder dormir mais um pouco.
- Uhum. Acordou cedo a toa!
- Que nada. Acordei para falar com você e isso me deixa muito feliz.
- Bobo!
- Vai para casa? – Bruno quis saber.
- Vou dormir um pouco e depois vou pro mercado.
- Não quer vir até a minha casa?
- Não senhor. Eu vou dormir! Você tá querendo é apressar a minha decisão!
- Ah, Caio... Eu tô tão sozinho nessa cama...
- Pois é sozinho que você vai ficar.
- Como você é maldoso comigo!
- Só vou te dar uma resposta na sexta-feira!
- Está muito longe...
- Paciência!!!
- Nossa que maldade...
- Brincadeira. Não vou fazer você esperar tanto. Prometo.
- Quando a gente pode se encontrar?
- Não sei ainda. Assim que eu decidir eu te falo, tá bom?
- Se não tem jeito – ele reclamou.
- Não seja ansioso!
- Impossível...
Nós ficamos conversando por mais uns 5 minutinhos e depois ele resolveu desligar para me deixar pensar mais um pouco, mas eu não fiquei pensando nele. Fiquei pensando no gato do Vini e naquela delícia que ele chamava de pica... Não deveria ter caído em tentação, não deveria!
- Bom dia, amor – a voz dele estava sonolenta.
- Bom dia – eu me senti aliviado quando ouvi a voz do meu Bruno. – Tudo bem?
- Melhor agora e você?
Eu não ia falar o que tinha acontecido com o Vini. De jeito nenhum!!!
- Tudo em ordem – menti.
- Cansado?
- Muito. Já está acordado? – que pergunta idiota!
- Sim... Queria falar com você e resolvi acordar mais cedo!
Que fofo!
- Você é lindo!
- Você que é – ele falou. – E aí, pensando bastante?
- Sempre! – aquilo não era mentira.
- Já tem a minha resposta? Já tem o meu sim?
- Não – eu falei. – Ainda não tenho a sua resposta.
- Saberei aguardá-la – ele suspirou.
- O prazo ainda não acabou!
- Eu sei, eu sei. Não estou reclamando não...
- Ah, bom!
- Vai para a escola agora?
- Não, Bruno – eu dei risada; - Hoje é domingo!
- Hoje é domingo? – ele me perguntou.
- É – eu dei risada.
- Jurava que hoje é segunda...
- Tá perdido no tempo, campeão?
- Aham. É o sono. Isso quer dizer que eu não vou trabalhar hoje?
- Sim – eu ri novamente.
- Ah, que ótimo! Vou poder dormir mais um pouco.
- Uhum. Acordou cedo a toa!
- Que nada. Acordei para falar com você e isso me deixa muito feliz.
- Bobo!
- Vai para casa? – Bruno quis saber.
- Vou dormir um pouco e depois vou pro mercado.
- Não quer vir até a minha casa?
- Não senhor. Eu vou dormir! Você tá querendo é apressar a minha decisão!
- Ah, Caio... Eu tô tão sozinho nessa cama...
- Pois é sozinho que você vai ficar.
- Como você é maldoso comigo!
- Só vou te dar uma resposta na sexta-feira!
- Está muito longe...
- Paciência!!!
- Nossa que maldade...
- Brincadeira. Não vou fazer você esperar tanto. Prometo.
- Quando a gente pode se encontrar?
- Não sei ainda. Assim que eu decidir eu te falo, tá bom?
- Se não tem jeito – ele reclamou.
- Não seja ansioso!
- Impossível...
Nós ficamos conversando por mais uns 5 minutinhos e depois ele resolveu desligar para me deixar pensar mais um pouco, mas eu não fiquei pensando nele. Fiquei pensando no gato do Vini e naquela delícia que ele chamava de pica... Não deveria ter caído em tentação, não deveria!
Se eu soubesse que era aniversário do Will, eu tinha comprado um
presente.
- Ninguém me falou nada – eu o parabenizei. – Desculpa não ter comprado um presente.
- Relaxa, parceiro. Faz o bolo e tá tudo certo!
- Faço sim, mas só porque é seu aniversário!
- Valeu, fera.
- Quantos anos? – eu fui indiscreto.
- Vinte e três – ele respondeu.
Eu me lembrei que assim que havia me mudado para a república, o Rodrigo havia dito que ele tinha vinte e cinco.
- Ué, pensei que ia fazer vinte e seis!
- Tô tão velho assim?
- Não, é que o Rodrigo disse que você e o Vinny tinham vinte e cinco...
- Não, não. Ele confundiu. Quem tem vinte e cinco é o Fabrício, não eu. E o Vinny também.
- Ah, é mesmo. Acho que o Fabrício já havia comentado isso comigo. Ou será que foi o Vinny? Ah, sei lá!
Ele deu risada. Era tanta data e tanta idade que eu não tinha conseguido decorar praticamente nada.
- Estou completanto vinte e três.
- Ano que vem é a decisão, hein? – Fabrício apareceu na sala.
- Tá me tirando é? Estou muito bem decidido, obrigado.
Eu sorri. Ainda faltavam seis anos para a minha idade da decisão, mas eu era mais decidido que todos naquela casa!
- Faz meu bolo, Caio – ele me cobrou.
- Ah, é verdade! Mas vai demorar pra ficar pronto!
- Desde que não passe da meia noite...
- Ninguém me falou nada – eu o parabenizei. – Desculpa não ter comprado um presente.
- Relaxa, parceiro. Faz o bolo e tá tudo certo!
- Faço sim, mas só porque é seu aniversário!
- Valeu, fera.
- Quantos anos? – eu fui indiscreto.
- Vinte e três – ele respondeu.
Eu me lembrei que assim que havia me mudado para a república, o Rodrigo havia dito que ele tinha vinte e cinco.
- Ué, pensei que ia fazer vinte e seis!
- Tô tão velho assim?
- Não, é que o Rodrigo disse que você e o Vinny tinham vinte e cinco...
- Não, não. Ele confundiu. Quem tem vinte e cinco é o Fabrício, não eu. E o Vinny também.
- Ah, é mesmo. Acho que o Fabrício já havia comentado isso comigo. Ou será que foi o Vinny? Ah, sei lá!
Ele deu risada. Era tanta data e tanta idade que eu não tinha conseguido decorar praticamente nada.
- Estou completanto vinte e três.
- Ano que vem é a decisão, hein? – Fabrício apareceu na sala.
- Tá me tirando é? Estou muito bem decidido, obrigado.
Eu sorri. Ainda faltavam seis anos para a minha idade da decisão, mas eu era mais decidido que todos naquela casa!
- Faz meu bolo, Caio – ele me cobrou.
- Ah, é verdade! Mas vai demorar pra ficar pronto!
- Desde que não passe da meia noite...
Não passou, mas chegou perto. Nós cantamos parabéns pro Willian e
na hora do “é pique” os caras trocaram por “é pica” e no momento do “é hora”
por “é rola”. Coisa típica de um bando de marmanjo que não tinha nada de útil
para fazer.
Tive um dia turbulento na empresa. Aquele foi um dos poucos dias em que atendi mais de dez ligações e acabei ficando um pouco estressado. Não estava mais acostumado com aquele pico de atendimentos.
Na segunda-feira mesmo eu não me controlei mais e decidi dar uma segunda oportunidade para o cara de pau do Bruno Allan.
Por mais que eu tentasse lutar contra o meu sentimento, eu não estava conseguindo. Decidi deixar a moral e os bons costumes de lado e passar por cima de meus princípios.
Eu estava disposto a tentar, mas aquela seria a útlima oportunidade que ele ia ter. A última mesmo.
No mínimo deslize que fosse, eu ia terminar e nunca mais ia querer saber daquele garoto.
Estava decidido e com a consciência bem tranquila. Era aquilo mesmo que eu ia fazer.
Não tinha mais nada para perdoar. Só o que eu tinha a fazer era reatar o namoro. Reatar e passar uma borracha em definitivo em tudo que tinha acontecido no passado. Foi por esse motivo que eu resolvi entrar em contato com ele assim que o horário de expediente do turno da manhã acabou.
- Você me ligando? – ele achou estranho. – Isso quer dizer...
- Que eu tenho uma resposta – falei.
- Jura? – ele se animou. – Sério mesmo?
- Sério sim. Podemos nos encontrar?
- Podemos. É claro que podemos! Onde? Quando?
- Quando você quiser e onde você quiser.
- Pode ser na minha casa?
- Pode. Que horas você tá livre?
- O dia todo!
- Pode ser lá pelas seis? Preciso dormir um pouco.
- Claro que pode!!! Sem problemas...
- Então está combinado. Às seis estarei em frente ao seu condomínio.
- Melhor na casa da minha avó...
- Você que sabe.
- Lá teremos mais privacidade.
- Quem disse que a resposta é positiva?
Ele ficou calado.
- Não é? – a vozinha dele partiu meu cpração.
- Não sei... – tentei não dar esperanças para fazer surpresa na hora. – Você só vai saber na hora!
- Não me mata de curiosidade, pelo amor de Deus!
- Não quero te matar, Bruno – dei risada. – Não exagera!!!
- Vou morrer até você chegar.
- Tente ficar vivo. A gente se fala então...
- Te esperarei ansioso, amor...
- Eu também. Te adoro, tá?
- Também, amor! Te adoro muito!
Foi o suficiente. Assim que desliguei mergulhei em um sono profundo, mas insuficiente para acabar com meu cansaço.
Tive um dia turbulento na empresa. Aquele foi um dos poucos dias em que atendi mais de dez ligações e acabei ficando um pouco estressado. Não estava mais acostumado com aquele pico de atendimentos.
Na segunda-feira mesmo eu não me controlei mais e decidi dar uma segunda oportunidade para o cara de pau do Bruno Allan.
Por mais que eu tentasse lutar contra o meu sentimento, eu não estava conseguindo. Decidi deixar a moral e os bons costumes de lado e passar por cima de meus princípios.
Eu estava disposto a tentar, mas aquela seria a útlima oportunidade que ele ia ter. A última mesmo.
No mínimo deslize que fosse, eu ia terminar e nunca mais ia querer saber daquele garoto.
Estava decidido e com a consciência bem tranquila. Era aquilo mesmo que eu ia fazer.
Não tinha mais nada para perdoar. Só o que eu tinha a fazer era reatar o namoro. Reatar e passar uma borracha em definitivo em tudo que tinha acontecido no passado. Foi por esse motivo que eu resolvi entrar em contato com ele assim que o horário de expediente do turno da manhã acabou.
- Você me ligando? – ele achou estranho. – Isso quer dizer...
- Que eu tenho uma resposta – falei.
- Jura? – ele se animou. – Sério mesmo?
- Sério sim. Podemos nos encontrar?
- Podemos. É claro que podemos! Onde? Quando?
- Quando você quiser e onde você quiser.
- Pode ser na minha casa?
- Pode. Que horas você tá livre?
- O dia todo!
- Pode ser lá pelas seis? Preciso dormir um pouco.
- Claro que pode!!! Sem problemas...
- Então está combinado. Às seis estarei em frente ao seu condomínio.
- Melhor na casa da minha avó...
- Você que sabe.
- Lá teremos mais privacidade.
- Quem disse que a resposta é positiva?
Ele ficou calado.
- Não é? – a vozinha dele partiu meu cpração.
- Não sei... – tentei não dar esperanças para fazer surpresa na hora. – Você só vai saber na hora!
- Não me mata de curiosidade, pelo amor de Deus!
- Não quero te matar, Bruno – dei risada. – Não exagera!!!
- Vou morrer até você chegar.
- Tente ficar vivo. A gente se fala então...
- Te esperarei ansioso, amor...
- Eu também. Te adoro, tá?
- Também, amor! Te adoro muito!
Foi o suficiente. Assim que desliguei mergulhei em um sono profundo, mas insuficiente para acabar com meu cansaço.
Eu chamei pelo nome dele e bati o pé no chão enquanto ele não
apareceu.
- Você... Está... Lindo – ele me elogiou.
Eu tentei me produzir ao máximo. Coloquei a minha melhor roupa, penteei os meus cabelos e me entupi de perfume por todos os lados. O mínimo que eu pudia fazer era estar apresentável.
- Você também está.
Ele estava bem-arrumado com uma camiseta preta e uma bermuda jeans um pouco apertada. Como ele estava em casa, não tinha motivos para se arrumar todo como eu.
- Entra – ele pediu.
- Licença...
A Dona Terezinha estava entretida na frente da televisão. Eu a cumprimentei e ela, toda simpática, perguntou se eu queria jantar.
- Não, obrigado. Eu só preciso trocar uma palavrinha com seu neto. Não vou demorar muito.
- Fique à vontade.
- Obrigado!
- Vamos pro meu quarto – ele me puxou pelo braço e nós começamos a subir a escada em caracol.
Quando entramos, ele fechou a porta com a chave e em seguida me fitou com curiosidade.
- E então?
- E então? – eu o imitei.
- Me fala. você aceita voltar comigo?
Silêncio. Eu estava disposto a voltar, mas não ia falar aquilo de lambuja, né?
- Sinceramente? – perguntei.
- Claro!
Ele pediu que eu sentasse na cama e assim eu o fiz. Nós ficamos nos olhando sem parar e eu percebi que ele estava bastante tenso no aguardo daquela resposta.
- Não, Bruno. Eu não quero voltar com você – brinquei.
Ele não falou nada, mas os olhos ficaram cheios de lágrimas e ele teve que abaixar a cabeça.
- Vai chorar? – eu fiquei triste.
- O que acha? – a voz dele estava tremendo. – Poxa, Caio... Eu acho que eu mereço uma nova oportunidade, sabe?
- Não chora, Bi – meu coração ficou partido. – Não chora!
- Eu estou fazendo de tudo para ter você de novo, sabe? Eu estou parando de fumar até! Ninguém me faz parar de fumar... Você faz...
- Calma!
- Eu queria te fazer feliz. Eu queria ter uma chance de te mostrar que eu mudei... Eu errei, mas todo mundo erra. Ninguém é lembrado pelas coisas boas que faz, só pelas ruins!
- Calma, Bruno!
- Calma nada. Eu pensei que você gostasse de mim de verdade!
- E eu gosto...
- Não parece. Você tá me fazendo sofrer.
- Calma, amor!
Ele me olhou com o rostinho todo molhado. Eu sequei aquelas lágrimas e também com os olhos cheios d’água falei:
- Você acha que eu ia vir aqui para te dizer um não?
Ele me fitou com ar de surpresa.
- Hã?
- Você acha que eu ia te dizer não? – repeti.
- Quer dizer que...
- Eu quero voltar com você, seu bobo!
Ele me deu um abraço tão forte que eu caí pra trás na cama.
- Eu te amo, eu te amo, eu te amo... – ele disse.
- Eu também!
Aquele foi nosso melhor beijo. Foi longo, apaixonado, cheio de amor, cheio de afeto, cheio de perdão! Ele fez carinho no meu rosto muito delicadamente e enquanto me beijava, as lágrimas caíam.
Como ele não podia ser sincero se até chorando ele estava? Se restava qualquer resquício de dúvida dentro do meu coração, naquele momento tudo foi limpado e eu fiquei completamente tranquilo e feliz com a minha decisão.
Ele estava mesmo arrependido. Eu podia sentir a verdade nas palavras, nos atos e principalmente naqueles olhos azuis incrivelmente lindos.
“Todos merecem uma segunda chance” a minha vó dizia. E por que com ele tinha que ser diferente?
Não. Não ia ser diferente. Eu ia dar uma nova oportunidade, mas ele ia ter que me valorizar daquela vez senão ia me perder. E ia me perder para sempre
- Você... Está... Lindo – ele me elogiou.
Eu tentei me produzir ao máximo. Coloquei a minha melhor roupa, penteei os meus cabelos e me entupi de perfume por todos os lados. O mínimo que eu pudia fazer era estar apresentável.
- Você também está.
Ele estava bem-arrumado com uma camiseta preta e uma bermuda jeans um pouco apertada. Como ele estava em casa, não tinha motivos para se arrumar todo como eu.
- Entra – ele pediu.
- Licença...
A Dona Terezinha estava entretida na frente da televisão. Eu a cumprimentei e ela, toda simpática, perguntou se eu queria jantar.
- Não, obrigado. Eu só preciso trocar uma palavrinha com seu neto. Não vou demorar muito.
- Fique à vontade.
- Obrigado!
- Vamos pro meu quarto – ele me puxou pelo braço e nós começamos a subir a escada em caracol.
Quando entramos, ele fechou a porta com a chave e em seguida me fitou com curiosidade.
- E então?
- E então? – eu o imitei.
- Me fala. você aceita voltar comigo?
Silêncio. Eu estava disposto a voltar, mas não ia falar aquilo de lambuja, né?
- Sinceramente? – perguntei.
- Claro!
Ele pediu que eu sentasse na cama e assim eu o fiz. Nós ficamos nos olhando sem parar e eu percebi que ele estava bastante tenso no aguardo daquela resposta.
- Não, Bruno. Eu não quero voltar com você – brinquei.
Ele não falou nada, mas os olhos ficaram cheios de lágrimas e ele teve que abaixar a cabeça.
- Vai chorar? – eu fiquei triste.
- O que acha? – a voz dele estava tremendo. – Poxa, Caio... Eu acho que eu mereço uma nova oportunidade, sabe?
- Não chora, Bi – meu coração ficou partido. – Não chora!
- Eu estou fazendo de tudo para ter você de novo, sabe? Eu estou parando de fumar até! Ninguém me faz parar de fumar... Você faz...
- Calma!
- Eu queria te fazer feliz. Eu queria ter uma chance de te mostrar que eu mudei... Eu errei, mas todo mundo erra. Ninguém é lembrado pelas coisas boas que faz, só pelas ruins!
- Calma, Bruno!
- Calma nada. Eu pensei que você gostasse de mim de verdade!
- E eu gosto...
- Não parece. Você tá me fazendo sofrer.
- Calma, amor!
Ele me olhou com o rostinho todo molhado. Eu sequei aquelas lágrimas e também com os olhos cheios d’água falei:
- Você acha que eu ia vir aqui para te dizer um não?
Ele me fitou com ar de surpresa.
- Hã?
- Você acha que eu ia te dizer não? – repeti.
- Quer dizer que...
- Eu quero voltar com você, seu bobo!
Ele me deu um abraço tão forte que eu caí pra trás na cama.
- Eu te amo, eu te amo, eu te amo... – ele disse.
- Eu também!
Aquele foi nosso melhor beijo. Foi longo, apaixonado, cheio de amor, cheio de afeto, cheio de perdão! Ele fez carinho no meu rosto muito delicadamente e enquanto me beijava, as lágrimas caíam.
Como ele não podia ser sincero se até chorando ele estava? Se restava qualquer resquício de dúvida dentro do meu coração, naquele momento tudo foi limpado e eu fiquei completamente tranquilo e feliz com a minha decisão.
Ele estava mesmo arrependido. Eu podia sentir a verdade nas palavras, nos atos e principalmente naqueles olhos azuis incrivelmente lindos.
“Todos merecem uma segunda chance” a minha vó dizia. E por que com ele tinha que ser diferente?
Não. Não ia ser diferente. Eu ia dar uma nova oportunidade, mas ele ia ter que me valorizar daquela vez senão ia me perder. E ia me perder para sempre
Nenhum comentário:
Postar um comentário