O
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Mesmo me sentindo faminto, eu não pensei na fome. Estar com o Caio pra mim já
era suficiente e não seria uma fomezinha qualquer que iria me afastar daquele
garoto que eu tanto amava.
- Eu te amo – ele falou de novo e meu coração mais uma vez bateu com alegria.

Eu não cansava de ouvir aquele “eu te amo”. Fiquei praticamente 3 anos esperando ouvir aquela frase e já que ele finalmente tinha aberto o jogo, eu não iria me cansar jamais de ouvir aquela frase e não iria me cansar jamais de repetir aquela frase.
- Eu te amo também, meu bebê – falei, com os nossos corpos ainda entrelaçados.
Era sempre o Caio que tomava a iniciativa dos beijos e com isso eu ficava ainda mais feliz. Mesmo não tendo certeza se a gente tinha voltado ou não, eu não podia reclamar. Ele estava ali comigo e nós já tínhamos nos amado a noite toda. Se aquela fosse a minha despedida, eu iria aceitá-la com resignação.
Contudo, eu queria saber qual era o motivo daquele aparecimento tão repentino. Será que ele já tinha visto o vídeo? Será que o Vítor já tinha entregado o DVD pra ele? Será que ele já tinha terminado com o sonso do Murilo?
- Ei... – eu me afastei rapidamente. – Não está com fome não?

Perguntei isso porque ouvi a barriga do Caio roncando e isso me deixou extremamente amolecido. Ele não podia ficar com fome... Ele tinha que se alimentar...
- Só um pouquinho – percebi que o meu lindão ficou meio vermelhinho. Que coisinha mais fofa!
- Então vem comigo, amor – eu dei um selinho e sorri. – Vem, eu vou preparar alguma coisa pra gente...
A gente quase saiu do banheiro e só não saímos porque ele me puxou e me beijou novamente. Eu já tinha perdido as contas de quantos beijos ele tinha roubado naquela noite, mas não liguei pra isso. Eu queria mais era ficar com ele pra sempre se fosse o caso.
Porém essa ainda era uma questão que eu não sabia responder. Eu queria perguntar se aquilo era uma volta, se ele já tinha visto o vídeo que eu fiz, mas ao mesmo tempo, eu estava com medo da resposta. Eu estava com medo de ouvir um “não” e de ter certeza que ele não queria mesmo saber de mim.
Todavia, se ele estava ali era por algum motivo. Cogitei até a possibilidade de ligar pro Vítor em um momento que o Caio estivesse distraído, mas eu tinha certeza que isso não seria possível.
Eu queria acreditar que era uma volta, mas eu ainda tinha dúvidas dentro do meu coração.
- Eu te amo, bebê – ele me deu um selinho mega demorado.
- Ama? – minha consciência me obrigou a fazer essa pergunta.
- Você não sabe o quanto!
Eu queria entender por que os nossos olhos conversavam tanto. Sempre que eu olhava pro Caio, ele perdia o olhar nos meus olhos e eu não entendia porquê isso acontecia.
Outro beijo aconteceu. Mesmo já tendo rolado quatro vezes seguidas, eu confesso que ainda não estava satisfeito. Talvez essa fosse uma mensagem do meu subconsciente pedindo para eu aproveitar o máximo daquela última noite junto com o Caio.
Mas se fosse mesmo a nossa última noite, eu já estava perdido. Àquela altura do campeonato, o meu voo para a Espanha já tinha saído e a passagem de avião provavelmente já estaria perdida. Eu teria que pagar uma taxa pra reagendá-la, mas isso não me preocupou. O importante era ficar com ele e nada mais que isso. Meu regresso à Madrid poderia esperar um pouco!
Se fosse o caso, eu poderia viajar no dia seguinte. Eu poderia pegar o primeiro voo da terça-feira e ficaria tudo resolvido.
Ou quem sabe, a gente pudesse enfim fazer as pazes? Será que aquela era a intenção do Caio? Mas por que ele não falava nada? Por que ele só me beijava e só queria sexo???
- Vem, amor – dessa vez eu o puxei com força. – Vamos comer alguma coisa, eu estou morrendo de fome! Vou pedir uma pizza porque meu armário está pelado!
A gente não estava usando roupa e isso foi meio constrangedor, porque ambos estávamos pra lá de excitados. Não seria melhor colocar pelo menos uma cueca?
- Você é tão lindo, sabia? – ele acariciou o meu rosto, enquanto eu pegava o telefone da pizzaria.
- Você que é – encarei aqueles olhos castanhos tão expressivos.
Um selinho aconteceu e se eu não tivesse escapado, tinha certeza que viraria um beijo e só Deus sabe mais o quê.
- Você gosta de pizza de milho, não é? – perguntei.
- Amo.
Eu lembrei desse detalhe. Gostoso do jeito que o meu ex-namorado estava, eu duvidava que ele comesse pizza, mas isso eu iria comprovar em seguida.
- Quer suco ou refrigerante? – indaguei.
- Suco.
Conforme eu imaginava. O Caio não era um saco de músculos como alguns caras que eu conheci em Madrid e em Barcelona, mas ele não era mais o mesmo menino magricela que eu conhecera no passado.
Na época que a gente namorava, ele era todo magrinho, todo franzino. E naquele momento, ele estava gostoso e tinha até a barriga desenhada.
Lindo demais. Se ele já era lindo magro, que dirá naquelas condições. Eu ia ficar muito triste e frustrado se aquilo não fosse uma volta, mas pelo menos eu teria uma última lembrança para guardar do meu amor.
- Pronto – falei. – Agora é só esperar.
- Não precisava ter se incomodado, Bruno!
- Imagina, não é incômodo. Eu estou faminto!
Várias e várias vezes eu senti vontade de perguntar o que ele estava fazendo no meu apartamento, mas o meu coração não deixou espaço para perguntas na minha garganta.
Minha razão por sua vez, estava praticamente implorando para eu expulsar o Caio daquele lugar, mas eu não sei dizer por qual motivo eu não estava dando ouvidos aos meus pensamentos.
De repente ele levantou e foi até onde eu estava. O Caio simplesmente ajoelhou no chão, olhou nos meus olhos e pediu um beijo.

E eu tive como negar? NÃO! Beijei aqueles lábios sedosos e não demorou nadinha para a gente cair no chão da sala para iniciar mais uma rodada de prazer.
Giramos várias vezes no chão duro de azulejo, mas nem ele, nem eu nos importamos onde estávamos. O importante mesmo era consumar o nosso reencontro, nem que fosse o nosso último encontro.
Ele deitou de barriga pra cima e me puxou pelos cabelos. Senti dor na cabeça, mas não me importei. Eu queria ficar com o Caio até o último segundo e se ele queria ficar ali comigo, quem era eu para não aproveitar?
- Espera – falei.
- Que foi?
- Vou buscar as camisinhas.
Saí, mas antes dei um beijo rápido no gato. Eu voltei pro quarto, peguei mais dois preservativos e voltei pra sala o mais rápido que pude. Será que a pizza ia demorar muito?
Comecei a penetração com o máximo de suavidade. Mesmo já tendo feito aquilo quatro vezes naquele dia, ainda não era suficiente para nós dois.
O Caio e eu sempre tivemos uma química incrível na cama; química essa que eu nunca tive com nenhum outro parceiro.

E foi justamente essa química que me fez falta no tempo que eu fiquei fora do país. Enquanto estive na Espanha, não teve um dia em que eu não pensei no Caio. E poder ficar finalmente com ele, estava sendo gratificante demais para mim.
É claro que a gente já tinha ficado outras vezes desde que eu tinha voltado ao Brasil, mas em nenhuma vez eu senti tanta entrega por parte dele como eu estava sentindo naquela noite de julho.
- Ah... – ouvi o gemido saindo da boca dele e aumentei as estocadas.
- Eu te amo, príncipe – soltei de uma vez só.
Dessa vez ele só me beiju. Outro beijo apaixonado, que me deixou alucinado. Como ele beijava bem, como ele transava bem... Como eu pude ficar tanto tempo longe dele? Como?
Meu pau estava muito sensível e não aguentou a penetração por muito mais tempo. De repente, eu senti o orgasmo chegar e quando me dei conta, eu já tinha gozado, mais uma vez dentro do Caio.
- Ah, Caio... Ah, Caio... Eu te amo tanto...
- Eu te amo também, amor da minha vida...
“Amor da minha vida”... Precisava demorar tanto tempo pra falar aquilo? Por que ele não disse isso antes? Por quê?!
Os papéis se inverteram e ele começou a me penetrar de frango assado. O Caio colocou as minhas duas pernas em seus ombros e forçou o pau em mim, o que me deixou simplesmente enlouquecido de tanto tesão.
Essa era uma das minhas posições favoritas, porque me proporcionava a visão de todo o seu corpo másculo e marombado. O rostinho dele sentindo prazer era o melhor de tudo naquela história.
E como ele estava com tesão, meu Deus! Foram raras as vezes em que um parceiro meu conseguiu me proporcionar tanto prazer como naquela noite Somente o Caio era capaz de fazer isso e era por isso que nós tínhamos tanta química.
Pelo menos na cama nós nos completávamos. No dia-a-dia eu ainda não sabia como seria ou se existiria novamente dia-a-dia, mas uma coisa era certa: no quesito sexo nós estávamos simplesmente unificados.
Daquela vez só rolou nessa posição, mas foi suficiente. Quando ele anunciou o gozo e fez aquela cara de cachorro safado, eu não pensei duas vezes. Pedi pra ele gozar na minha cara e ele me lambuzou todinho com a prova de seu prazer. O sêmen dele já não estava tão branco e já não era tão expesso como da primeira vez em que ele me banhou naquela noite.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – ele gemeu com vontade. – DELÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍCIA...
Delícia mesmo. A boca dele era uma delícia, o corpo dele era uma delícia, o pau dele era uma delícia e ele era uma delícia. Pena que eu não sabia se ele era de novo meu ou não.
Voltamos pro banho, mas por sorte foi só um banho rápido. Eu estava me sentindo cansado e meu pau já não estava subindo com tanta facilidade. Acho que finalmente nós estávamos satisfeitos.

Quando saí do banheiro, o interfone tocou. Era a pizza. Finalmente ela tinha chegado!
- Já vou descer, Seu Paulo. Obrigado!
- É a pizza?
- É. Eu vou colocar uma roupa pra buscar e já volto, tá?
- Deixa eu te dar o dinheiro...
- Não precisa – dei um selinho no meu anjo. – Fica aqui me esperando?
- Promete que não vai demorar?
- Prometo, amor! Eu vou num pé e volto no outro.
E assim aconteceu. Eu paguei a pizza, peguei a caixa redonda e voltei pro meu apartamento o mais rápido que pude.
Quando entrei, ele já estava sentado na mesa. O pobrezinho deveria estar faminto!
- Adoro pizza de milho – ele suspirou e se serviu sem fazer cerimônias.
- Eu sei. Eu lembrei disso, senhor C. – eu amava o sobrenome do meu Caio.
- Lembrou, senhor Duarte?
- Sim! Eu lembro de todos os seus gostos.
Nós dois estávamos com tanta fome que rachamos a pizza no meio e cada um ficou com quatro pedaços. Eu me senti satisfeito depois do jantar, mas também me senti sonolento. Será que a gente ia dormir depois dessa?
Engano meu. Bastou cairmos de novo na cama pra tudo voltar a acontecer. Ele me beijou todo o corpo e começou a me chupar ainda quando eu estava relaxado. Mas meu pau começou a subir na boca dele e eu não resisti a tentação. Eu queria ficar com ele de novo naquela noite.
E realmente aconteceu. Caio ficou de 4 pra mim e eu senti um animal me possuir naquele momento. Era impossível resistir àquele garoto incrivelmente gostoso.

Subi em suas costas e já com a camisinha, me preparei para a penetração. Entrou tudo rapidinho e como ele já estava relaxado, eu meti com vontade e a força que queria. Não me fiz de santo, muito menos de rogado. Eu queria e acho que ele também queria daquela forma.
- Seu cachorro – acabei xingando o pobrezinho. – Quer rola, quer? Hum?
- Quero – ele gemeu.
- É, safado? – mordi meu lábio inferior e dei um tapa com muita força na bunda do meu ex. A pele dele ficou vermelha em poucos segundos.
Cada vez que o meu quadril batia na pele do Caio, eu sentia um fogo subir pelo meu corpo. Nossos corpos se chocavam e fazia um barulho forte.
- AH... AH... AH...- ele gemeu.
Ouvir os gemidos do meu Caio me deixava alucinado. Eu ficava perdido na nossa transa e esquecia que estava em um condomínio e que qualquer um poderia ouvir o que estava acontecendo.
- Quer mais? – perguntei, sem ar.
- Quero...
- É? Toma, toma, toma, toma, toma, toma!!!
E daí? Quantas vezes eu ouvi a vizinha ao lado transando com o marido? Era a hora de dar o troco. O problema seria os vizinhos descobrirem que eu era gay, mas tudo bem. Com o tempo eles iam saber mesmo!
- Ah, Caio... Ah... Eu vou gozar, amor...
- GOZA, BRUNO... GOZA FILHO DA PUTA...
Não tirei de dentro dele. Segurei na cintura do gatinho e bastou duas ou três estocadas a mais para eu chegar ao ápice. Esse foi um pouco mais intenso que os outros, mas quase não saiu esperma, afinal eu já tinha gozado várias vezes naquela noite.
Gemi e tentei parar, mas ele não deixou. Ele pediu para eu continuar e disse que estava quase gozando. E é claro que eu atendi o pedido dele, né?
Mesmo sentindo o pau extremamente sensível, eu continuei por mais alguns minutos, até ele gozar. E não é que ouvindo aqueles gemidos eu também gozei?
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – urrei de prazer e aí sim, caí deitado na cama.
- Delícia, meu príncipe lindo, delícia... – ele me beijou como nunca havia feito.
Como a gente se dava bem na cama, meu Deus! Eu nem me recuperei e ele já foi me bulinando para me penetrar. É lógico que eu permiti.
Também fiquei de 4 e assim como eu, ele também subiu nas minhas costas. Caio segurou no meu cabelo, puxou a minha cabeça pra trás e deu um tapa enorme nas minhas nádegas. Eu senti um prazer incrível quando ele fez isso e não pensei duas vezes: rebolei no pau do meu ex-namorado.
- Mete, safado – falei baixinho.
E ele obedeceu. O meu amor subiu no meu corpo, beijou a minha nuca, mordeu a minha orelha e gemeu no meu ouvido.
- Vou gozar... – Caio estava extremamente cansado e sem fôlego. – HUUM... HUUUUUM... UUUUH...
Não poderia existir nada melhor do que estar ao lado dele, do que estar com ele. E ainda mais naquelas circunstâncias.
Aquele deus grego tirou a camisinha, jogou longe e caiu, completamente sem forças ao meu lado.
A gente se beijou por muito, muito tempo e por fim, resolvemos descansar.
- Te amo – ele beijou o meu peito e deitou no meu tórax.
Só o abracei e fiquei deitado, olhando pro teto com a mão por trás da cabeça.
O que aquilo significava? Uma volta? Seria isso mesmo? E se fosse? Como seria dali em diante? E se não fosse?
Se não fosse uma volta, meus planos seriam os mesmos: eu iria de novo pra Madrid e lá procuraria um novo emprego.
Seria difícil, já que nós estávamos no auge da crise internacional, mas mesmo assim eu iria tentar.
Meu padrinho poderia me ajudar. Ele fez isso da outra vez e provavelmente não me negaria um abrigo e um prato de comida.
Mas só de pensar em todo o sofrimento que eu tive naquele país, o meu coração começou a estremecer. Não seria melhor ficar onde eu estava?
Seria, mas só se o Caio quisesse voltar comigo. Se ele não quisesse voltar, seria melhor eu sair do país o mais rápido possível.
Eu simplesmente não aguentava sofrer mais por causa dele... Seria horrível, mas necessário.
O meu ex segurou no meu pau e eu voltei a ficar excitado. Não precisou de muito para eu querer mais uma rodada de sexo com ele... E ele também parecia querer a mesma coisa...
Mas meu pau já estava doendo, essa era a verdade. Eu olhei pro coitado e percebi que ele estava bem vermelho e estava mesmo doendo quando ficava duro. Acho que eu tinha penetrado com força demais o coitado do meu ex.
Ele desceu com a cabeça até o meio das minhas pernas e me chupou. Mordi meu lábio, fechei meus olhos e deixei acontecer. Se ele queria, era por algum motivo e eu não ia me fazer de sonso. Eu queria tanto quanto ele, ou até mais.
Mas não resisti com um simples boquete. Eu queria também e pedi um 69. Ele topou, deitou de cabeça pra baixo e a gente começou um a fazer sexo oral no outro.
O pau dele também estava vermelho. Será que também doía? Aquela era a nossa 8ª transa naquela noite. O meu recorde até aquele momento. E o dele? Fiquei curioso.
Mais uma vez eu fiquei pensando quanto estaria medindo aquele cacete. Eu tinha mais do que certeza que havia crescido naqueles 3 anos em que nós estávamos separados, mas eu queria ter uma real noção de quanto estava medindo. Seria curiosidade demais perguntar?
Quando ele chupou o meu saco, eu fiquei puto e urrei de prazer. Cheguei a mordiscar o pênis do meu ex e acho que ele ficou doido com isso, porque começou a foder a minha boca com muita suavidade.
E assim foi acontecendo. Eu brinquei com as bolas do Caio, com o pau e passei língua por todos os lados. No exato momento em que eu voltei a chupá-lo, senti seu pau endurecer mais e em seguida um líquido ralo caiu dentro da minha boca e ele começou a gemer.

Gozei também, mas quase não saiu nada. Só senti prazer e em seguida uma dor insuportável no meu órgão sexual.
Opa... Era melhor parar, Bruno... Será que o Caio ia ficar chateado?
Nos abraçamos, nos beijamos por um longo período e do nada eu ouvi um suspiro. Isso me deixou apreensivo.

- Bruno... – ele falou.
- Oi, amor? – eu o encarei.
- A gente precisa conversar, né?
Gelei. Senti meu corpo endurecer e ficar petrificado. O que ele queria conversar comigo? Será que ele ia acabar com tudo de novo???
- O que foi? Fala logo de uma vez... – soltei os cachorros. – Se você não quer ficar comigo, por que veio aqui??? Fala, Caio... Solta tudo logo...
- Calma – ele me deu um selinho e me puxou para um abraço. – Eu amo você.
Eu queria que aquele sentimento fosse verdadeiro!
- E queria saber...
Pausa.
Meu coração foi parar no dedinho mindinho do pé de direito tanta ansiedade.
- Fala, Caio... Eu estou ficando nervoso.
- Bruno... – ele afastou e me olhou.
Engoli em seco e abri a boca pra falar alguma coisa, mas não consegui.
- Bruno... – ele grudou a testa na minha e fechou os olhos.
- Caio... Caio...
- Bruno, amor... Você quer... Você quer namorar comigo de novo???

- Eu te amo – ele falou de novo e meu coração mais uma vez bateu com alegria.
Eu não cansava de ouvir aquele “eu te amo”. Fiquei praticamente 3 anos esperando ouvir aquela frase e já que ele finalmente tinha aberto o jogo, eu não iria me cansar jamais de ouvir aquela frase e não iria me cansar jamais de repetir aquela frase.
- Eu te amo também, meu bebê – falei, com os nossos corpos ainda entrelaçados.
Era sempre o Caio que tomava a iniciativa dos beijos e com isso eu ficava ainda mais feliz. Mesmo não tendo certeza se a gente tinha voltado ou não, eu não podia reclamar. Ele estava ali comigo e nós já tínhamos nos amado a noite toda. Se aquela fosse a minha despedida, eu iria aceitá-la com resignação.
Contudo, eu queria saber qual era o motivo daquele aparecimento tão repentino. Será que ele já tinha visto o vídeo? Será que o Vítor já tinha entregado o DVD pra ele? Será que ele já tinha terminado com o sonso do Murilo?
- Ei... – eu me afastei rapidamente. – Não está com fome não?
Perguntei isso porque ouvi a barriga do Caio roncando e isso me deixou extremamente amolecido. Ele não podia ficar com fome... Ele tinha que se alimentar...
- Só um pouquinho – percebi que o meu lindão ficou meio vermelhinho. Que coisinha mais fofa!
- Então vem comigo, amor – eu dei um selinho e sorri. – Vem, eu vou preparar alguma coisa pra gente...
A gente quase saiu do banheiro e só não saímos porque ele me puxou e me beijou novamente. Eu já tinha perdido as contas de quantos beijos ele tinha roubado naquela noite, mas não liguei pra isso. Eu queria mais era ficar com ele pra sempre se fosse o caso.
Porém essa ainda era uma questão que eu não sabia responder. Eu queria perguntar se aquilo era uma volta, se ele já tinha visto o vídeo que eu fiz, mas ao mesmo tempo, eu estava com medo da resposta. Eu estava com medo de ouvir um “não” e de ter certeza que ele não queria mesmo saber de mim.
Todavia, se ele estava ali era por algum motivo. Cogitei até a possibilidade de ligar pro Vítor em um momento que o Caio estivesse distraído, mas eu tinha certeza que isso não seria possível.
Eu queria acreditar que era uma volta, mas eu ainda tinha dúvidas dentro do meu coração.
- Eu te amo, bebê – ele me deu um selinho mega demorado.
- Ama? – minha consciência me obrigou a fazer essa pergunta.
- Você não sabe o quanto!
Eu queria entender por que os nossos olhos conversavam tanto. Sempre que eu olhava pro Caio, ele perdia o olhar nos meus olhos e eu não entendia porquê isso acontecia.
Outro beijo aconteceu. Mesmo já tendo rolado quatro vezes seguidas, eu confesso que ainda não estava satisfeito. Talvez essa fosse uma mensagem do meu subconsciente pedindo para eu aproveitar o máximo daquela última noite junto com o Caio.
Mas se fosse mesmo a nossa última noite, eu já estava perdido. Àquela altura do campeonato, o meu voo para a Espanha já tinha saído e a passagem de avião provavelmente já estaria perdida. Eu teria que pagar uma taxa pra reagendá-la, mas isso não me preocupou. O importante era ficar com ele e nada mais que isso. Meu regresso à Madrid poderia esperar um pouco!
Se fosse o caso, eu poderia viajar no dia seguinte. Eu poderia pegar o primeiro voo da terça-feira e ficaria tudo resolvido.
Ou quem sabe, a gente pudesse enfim fazer as pazes? Será que aquela era a intenção do Caio? Mas por que ele não falava nada? Por que ele só me beijava e só queria sexo???
- Vem, amor – dessa vez eu o puxei com força. – Vamos comer alguma coisa, eu estou morrendo de fome! Vou pedir uma pizza porque meu armário está pelado!
A gente não estava usando roupa e isso foi meio constrangedor, porque ambos estávamos pra lá de excitados. Não seria melhor colocar pelo menos uma cueca?
- Você é tão lindo, sabia? – ele acariciou o meu rosto, enquanto eu pegava o telefone da pizzaria.
- Você que é – encarei aqueles olhos castanhos tão expressivos.
Um selinho aconteceu e se eu não tivesse escapado, tinha certeza que viraria um beijo e só Deus sabe mais o quê.
- Você gosta de pizza de milho, não é? – perguntei.
- Amo.
Eu lembrei desse detalhe. Gostoso do jeito que o meu ex-namorado estava, eu duvidava que ele comesse pizza, mas isso eu iria comprovar em seguida.
- Quer suco ou refrigerante? – indaguei.
- Suco.
Conforme eu imaginava. O Caio não era um saco de músculos como alguns caras que eu conheci em Madrid e em Barcelona, mas ele não era mais o mesmo menino magricela que eu conhecera no passado.
Na época que a gente namorava, ele era todo magrinho, todo franzino. E naquele momento, ele estava gostoso e tinha até a barriga desenhada.
Lindo demais. Se ele já era lindo magro, que dirá naquelas condições. Eu ia ficar muito triste e frustrado se aquilo não fosse uma volta, mas pelo menos eu teria uma última lembrança para guardar do meu amor.
- Pronto – falei. – Agora é só esperar.
- Não precisava ter se incomodado, Bruno!
- Imagina, não é incômodo. Eu estou faminto!
Várias e várias vezes eu senti vontade de perguntar o que ele estava fazendo no meu apartamento, mas o meu coração não deixou espaço para perguntas na minha garganta.
Minha razão por sua vez, estava praticamente implorando para eu expulsar o Caio daquele lugar, mas eu não sei dizer por qual motivo eu não estava dando ouvidos aos meus pensamentos.
De repente ele levantou e foi até onde eu estava. O Caio simplesmente ajoelhou no chão, olhou nos meus olhos e pediu um beijo.
E eu tive como negar? NÃO! Beijei aqueles lábios sedosos e não demorou nadinha para a gente cair no chão da sala para iniciar mais uma rodada de prazer.
Giramos várias vezes no chão duro de azulejo, mas nem ele, nem eu nos importamos onde estávamos. O importante mesmo era consumar o nosso reencontro, nem que fosse o nosso último encontro.
Ele deitou de barriga pra cima e me puxou pelos cabelos. Senti dor na cabeça, mas não me importei. Eu queria ficar com o Caio até o último segundo e se ele queria ficar ali comigo, quem era eu para não aproveitar?
- Espera – falei.
- Que foi?
- Vou buscar as camisinhas.
Saí, mas antes dei um beijo rápido no gato. Eu voltei pro quarto, peguei mais dois preservativos e voltei pra sala o mais rápido que pude. Será que a pizza ia demorar muito?
Comecei a penetração com o máximo de suavidade. Mesmo já tendo feito aquilo quatro vezes naquele dia, ainda não era suficiente para nós dois.
O Caio e eu sempre tivemos uma química incrível na cama; química essa que eu nunca tive com nenhum outro parceiro.
E foi justamente essa química que me fez falta no tempo que eu fiquei fora do país. Enquanto estive na Espanha, não teve um dia em que eu não pensei no Caio. E poder ficar finalmente com ele, estava sendo gratificante demais para mim.
É claro que a gente já tinha ficado outras vezes desde que eu tinha voltado ao Brasil, mas em nenhuma vez eu senti tanta entrega por parte dele como eu estava sentindo naquela noite de julho.
- Ah... – ouvi o gemido saindo da boca dele e aumentei as estocadas.
- Eu te amo, príncipe – soltei de uma vez só.
Dessa vez ele só me beiju. Outro beijo apaixonado, que me deixou alucinado. Como ele beijava bem, como ele transava bem... Como eu pude ficar tanto tempo longe dele? Como?
Meu pau estava muito sensível e não aguentou a penetração por muito mais tempo. De repente, eu senti o orgasmo chegar e quando me dei conta, eu já tinha gozado, mais uma vez dentro do Caio.
- Ah, Caio... Ah, Caio... Eu te amo tanto...
- Eu te amo também, amor da minha vida...
“Amor da minha vida”... Precisava demorar tanto tempo pra falar aquilo? Por que ele não disse isso antes? Por quê?!
Os papéis se inverteram e ele começou a me penetrar de frango assado. O Caio colocou as minhas duas pernas em seus ombros e forçou o pau em mim, o que me deixou simplesmente enlouquecido de tanto tesão.
Essa era uma das minhas posições favoritas, porque me proporcionava a visão de todo o seu corpo másculo e marombado. O rostinho dele sentindo prazer era o melhor de tudo naquela história.
E como ele estava com tesão, meu Deus! Foram raras as vezes em que um parceiro meu conseguiu me proporcionar tanto prazer como naquela noite Somente o Caio era capaz de fazer isso e era por isso que nós tínhamos tanta química.
Pelo menos na cama nós nos completávamos. No dia-a-dia eu ainda não sabia como seria ou se existiria novamente dia-a-dia, mas uma coisa era certa: no quesito sexo nós estávamos simplesmente unificados.
Daquela vez só rolou nessa posição, mas foi suficiente. Quando ele anunciou o gozo e fez aquela cara de cachorro safado, eu não pensei duas vezes. Pedi pra ele gozar na minha cara e ele me lambuzou todinho com a prova de seu prazer. O sêmen dele já não estava tão branco e já não era tão expesso como da primeira vez em que ele me banhou naquela noite.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – ele gemeu com vontade. – DELÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍÍCIA...
Delícia mesmo. A boca dele era uma delícia, o corpo dele era uma delícia, o pau dele era uma delícia e ele era uma delícia. Pena que eu não sabia se ele era de novo meu ou não.
Voltamos pro banho, mas por sorte foi só um banho rápido. Eu estava me sentindo cansado e meu pau já não estava subindo com tanta facilidade. Acho que finalmente nós estávamos satisfeitos.
Quando saí do banheiro, o interfone tocou. Era a pizza. Finalmente ela tinha chegado!
- Já vou descer, Seu Paulo. Obrigado!
- É a pizza?
- É. Eu vou colocar uma roupa pra buscar e já volto, tá?
- Deixa eu te dar o dinheiro...
- Não precisa – dei um selinho no meu anjo. – Fica aqui me esperando?
- Promete que não vai demorar?
- Prometo, amor! Eu vou num pé e volto no outro.
E assim aconteceu. Eu paguei a pizza, peguei a caixa redonda e voltei pro meu apartamento o mais rápido que pude.
Quando entrei, ele já estava sentado na mesa. O pobrezinho deveria estar faminto!
- Adoro pizza de milho – ele suspirou e se serviu sem fazer cerimônias.
- Eu sei. Eu lembrei disso, senhor C. – eu amava o sobrenome do meu Caio.
- Lembrou, senhor Duarte?
- Sim! Eu lembro de todos os seus gostos.
Nós dois estávamos com tanta fome que rachamos a pizza no meio e cada um ficou com quatro pedaços. Eu me senti satisfeito depois do jantar, mas também me senti sonolento. Será que a gente ia dormir depois dessa?
Engano meu. Bastou cairmos de novo na cama pra tudo voltar a acontecer. Ele me beijou todo o corpo e começou a me chupar ainda quando eu estava relaxado. Mas meu pau começou a subir na boca dele e eu não resisti a tentação. Eu queria ficar com ele de novo naquela noite.
E realmente aconteceu. Caio ficou de 4 pra mim e eu senti um animal me possuir naquele momento. Era impossível resistir àquele garoto incrivelmente gostoso.
Subi em suas costas e já com a camisinha, me preparei para a penetração. Entrou tudo rapidinho e como ele já estava relaxado, eu meti com vontade e a força que queria. Não me fiz de santo, muito menos de rogado. Eu queria e acho que ele também queria daquela forma.
- Seu cachorro – acabei xingando o pobrezinho. – Quer rola, quer? Hum?
- Quero – ele gemeu.
- É, safado? – mordi meu lábio inferior e dei um tapa com muita força na bunda do meu ex. A pele dele ficou vermelha em poucos segundos.
Cada vez que o meu quadril batia na pele do Caio, eu sentia um fogo subir pelo meu corpo. Nossos corpos se chocavam e fazia um barulho forte.
- AH... AH... AH...- ele gemeu.
Ouvir os gemidos do meu Caio me deixava alucinado. Eu ficava perdido na nossa transa e esquecia que estava em um condomínio e que qualquer um poderia ouvir o que estava acontecendo.
- Quer mais? – perguntei, sem ar.
- Quero...
- É? Toma, toma, toma, toma, toma, toma!!!
E daí? Quantas vezes eu ouvi a vizinha ao lado transando com o marido? Era a hora de dar o troco. O problema seria os vizinhos descobrirem que eu era gay, mas tudo bem. Com o tempo eles iam saber mesmo!
- Ah, Caio... Ah... Eu vou gozar, amor...
- GOZA, BRUNO... GOZA FILHO DA PUTA...
Não tirei de dentro dele. Segurei na cintura do gatinho e bastou duas ou três estocadas a mais para eu chegar ao ápice. Esse foi um pouco mais intenso que os outros, mas quase não saiu esperma, afinal eu já tinha gozado várias vezes naquela noite.
Gemi e tentei parar, mas ele não deixou. Ele pediu para eu continuar e disse que estava quase gozando. E é claro que eu atendi o pedido dele, né?
Mesmo sentindo o pau extremamente sensível, eu continuei por mais alguns minutos, até ele gozar. E não é que ouvindo aqueles gemidos eu também gozei?
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH – urrei de prazer e aí sim, caí deitado na cama.
- Delícia, meu príncipe lindo, delícia... – ele me beijou como nunca havia feito.
Como a gente se dava bem na cama, meu Deus! Eu nem me recuperei e ele já foi me bulinando para me penetrar. É lógico que eu permiti.
Também fiquei de 4 e assim como eu, ele também subiu nas minhas costas. Caio segurou no meu cabelo, puxou a minha cabeça pra trás e deu um tapa enorme nas minhas nádegas. Eu senti um prazer incrível quando ele fez isso e não pensei duas vezes: rebolei no pau do meu ex-namorado.
- Mete, safado – falei baixinho.
E ele obedeceu. O meu amor subiu no meu corpo, beijou a minha nuca, mordeu a minha orelha e gemeu no meu ouvido.
- Vou gozar... – Caio estava extremamente cansado e sem fôlego. – HUUM... HUUUUUM... UUUUH...
Não poderia existir nada melhor do que estar ao lado dele, do que estar com ele. E ainda mais naquelas circunstâncias.
Aquele deus grego tirou a camisinha, jogou longe e caiu, completamente sem forças ao meu lado.
A gente se beijou por muito, muito tempo e por fim, resolvemos descansar.
- Te amo – ele beijou o meu peito e deitou no meu tórax.
Só o abracei e fiquei deitado, olhando pro teto com a mão por trás da cabeça.
O que aquilo significava? Uma volta? Seria isso mesmo? E se fosse? Como seria dali em diante? E se não fosse?
Se não fosse uma volta, meus planos seriam os mesmos: eu iria de novo pra Madrid e lá procuraria um novo emprego.
Seria difícil, já que nós estávamos no auge da crise internacional, mas mesmo assim eu iria tentar.
Meu padrinho poderia me ajudar. Ele fez isso da outra vez e provavelmente não me negaria um abrigo e um prato de comida.
Mas só de pensar em todo o sofrimento que eu tive naquele país, o meu coração começou a estremecer. Não seria melhor ficar onde eu estava?
Seria, mas só se o Caio quisesse voltar comigo. Se ele não quisesse voltar, seria melhor eu sair do país o mais rápido possível.
Eu simplesmente não aguentava sofrer mais por causa dele... Seria horrível, mas necessário.
O meu ex segurou no meu pau e eu voltei a ficar excitado. Não precisou de muito para eu querer mais uma rodada de sexo com ele... E ele também parecia querer a mesma coisa...
Mas meu pau já estava doendo, essa era a verdade. Eu olhei pro coitado e percebi que ele estava bem vermelho e estava mesmo doendo quando ficava duro. Acho que eu tinha penetrado com força demais o coitado do meu ex.
Ele desceu com a cabeça até o meio das minhas pernas e me chupou. Mordi meu lábio, fechei meus olhos e deixei acontecer. Se ele queria, era por algum motivo e eu não ia me fazer de sonso. Eu queria tanto quanto ele, ou até mais.
Mas não resisti com um simples boquete. Eu queria também e pedi um 69. Ele topou, deitou de cabeça pra baixo e a gente começou um a fazer sexo oral no outro.
O pau dele também estava vermelho. Será que também doía? Aquela era a nossa 8ª transa naquela noite. O meu recorde até aquele momento. E o dele? Fiquei curioso.
Mais uma vez eu fiquei pensando quanto estaria medindo aquele cacete. Eu tinha mais do que certeza que havia crescido naqueles 3 anos em que nós estávamos separados, mas eu queria ter uma real noção de quanto estava medindo. Seria curiosidade demais perguntar?
Quando ele chupou o meu saco, eu fiquei puto e urrei de prazer. Cheguei a mordiscar o pênis do meu ex e acho que ele ficou doido com isso, porque começou a foder a minha boca com muita suavidade.
E assim foi acontecendo. Eu brinquei com as bolas do Caio, com o pau e passei língua por todos os lados. No exato momento em que eu voltei a chupá-lo, senti seu pau endurecer mais e em seguida um líquido ralo caiu dentro da minha boca e ele começou a gemer.
Gozei também, mas quase não saiu nada. Só senti prazer e em seguida uma dor insuportável no meu órgão sexual.
Opa... Era melhor parar, Bruno... Será que o Caio ia ficar chateado?
Nos abraçamos, nos beijamos por um longo período e do nada eu ouvi um suspiro. Isso me deixou apreensivo.
- Bruno... – ele falou.
- Oi, amor? – eu o encarei.
- A gente precisa conversar, né?
Gelei. Senti meu corpo endurecer e ficar petrificado. O que ele queria conversar comigo? Será que ele ia acabar com tudo de novo???
- O que foi? Fala logo de uma vez... – soltei os cachorros. – Se você não quer ficar comigo, por que veio aqui??? Fala, Caio... Solta tudo logo...
- Calma – ele me deu um selinho e me puxou para um abraço. – Eu amo você.
Eu queria que aquele sentimento fosse verdadeiro!
- E queria saber...
Pausa.
Meu coração foi parar no dedinho mindinho do pé de direito tanta ansiedade.
- Fala, Caio... Eu estou ficando nervoso.
- Bruno... – ele afastou e me olhou.
Engoli em seco e abri a boca pra falar alguma coisa, mas não consegui.
- Bruno... – ele grudou a testa na minha e fechou os olhos.
- Caio... Caio...
- Bruno, amor... Você quer... Você quer namorar comigo de novo???

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