- N
|
ão creio que é você, amor! Como conseguiu entrar sem ser anunciado?

- O Josival me deixou subir. Eu posso entrar?
Ele não respondeu com palavras, respondeu com atitudes. O aniversariante me puxou pela mão direita e logo em seguida a gente começou a se beijar.
- Parabéns...
Eu ia falando enquando o beijava e o Bruno não parou de sorrir um segundo sequer.
- Parabéns...
- Lindo!
- Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns...
- Obrigado, amor...

Não parei por aí. Eu estava tão feliz com a chegada daquele dia, que voltei a beijá-lo com muita vontade.
- Parabéns, meu anjo! Parabéns, parabéns...
Eu segurei o Bruno pela cintura e girei ele no ar. O menino deu risada, me abraçou e grudou a testa na minha.
- Seu doido! Me coloca no chão!
- No chão? Não senhor...
Fui até o quarto e joguei o menino na cama. Que chão que nada, ele ia ficar é na cama! Já sem camisa, eu voltei a beijar os lábios do meu namorado. Ele estava todo cheiroso, todo lindo e só usava uma bermuda daquelas de jogador de futebol.
- Meu príncipe lindo, parabéns...
Outro beijo aconteceu e daí pra frente a gente não parou mais. Eu tirei o shorts do Bruno e comecei logo a chupação. Estava quente, duro e muito cheiroso. Ele sempre se cuidava, mas naquele dia ele estava ainda mais cheiroso do que já era.

- Ah... – ouvi o primeiro gemido.
E não foi nada difícil arrancar a minha roupa. Eu chupei o Bruno até a hora que ele anunciou o gozo, só aí eu parei.
- Não, não – engatinhei na cama. – Não pode. Ainda não!
Rolamos na cama e ele, já com a camisinha e lubrificante, forçou o pau na minha entradinha. Não senti incômodo, muito menos dor. Foi fácil a penetração e acima de tudo, foi prazerosa.
- Isso, meu aniversariante – eu coloquei as mãos nas costas do Bruno. – Vem com tudo, vem?
- Assim?
- Isso... Isso meu príncipe lindo...
Rolou em várias posições e ele gozou duas vezes seguidas, sem tirar o pau de dentro de mim um segundo sequer. Naquela noite eu fui apenas o passivo e gozei com as investidas do meu namorado.
- Vem... – ele me puxou e nós fomos pro banheiro.
Já era rotina o Bruno e eu tomarmos banho juntos e não tinha porquê ser diferente. Nós éramos um casal e não havia o menor sentido não tomarmos banho juntos.
- Eu te amo – falei.
- Eu te amo muito mais!
- Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns...
- Obrigado – ele me abraçou e beijou meu ombro.
- Lindo! Que Deus te abençoe muito nesse novo ano, tá?
- Amém...
- Muitos aninhos de vida, príncipe! Muita saúde, muita paz, muito dinheiro, muitas realizações, muitas conquistas, muito sucesso, muito amor...
- Eu já tenho o meu amor – ele grudou as nossas testas. – É você!
- Você que é o meu amor!

Pronto. Isso foi o suficiente para a chama voltar a queimar e é claro que a gente aproveitou a oportunidade pra rolar mais uma rodada de sexo, embaixo do chuveiro.

- Safado – ele sorriu e deu um selinho nos meus lábios. – Eu te quero pra sempre!
- Eu também, anjo. Eu também!
Saímos do banheiro e eu entreguei os presentes. Bruno ficou pasmo com a quantidade de coisas que eu comprei pra ele.
- É tudo meu?
- Claro que é seu, seu bobinho lindo! – eu dei risada.
- Mas amor... É muita coisa!
- Você merece isso e muito mais.
Ele abriu os presentes um a um e eu recebi um beijo e vários agradecimentos.
- Obrigado, obrigado! Você é incrível... Não precisava se incomodar com isso, você sabe...
- Imagina que eu ia deixar a data passar em branco!
- Eu pensei que você nem ia lembrar – ele abaixou a cabeça.
- Ô, meu Deus – meu coração partiu ao meio. – Você acha que eu ia esquecer?
- Ah, eu quis te buscar e você não deixou... Disse que só ia me ver no sábado... Pensei que não tinha lembrado.
- Até parece. Eu posso esquecer do dia do meu aniversário, mas do seu eu não esqueço nunca!
- Eu te amo!
- Eu te amo mil vezes mais!
E assim foi acontecendo. Depois de outra rodada de sexo, nós fomos vencidos pelo cansaço. Bruno e eu dormimos agarradinhos e não nos desgrudamos um segundo sequer durante toda a madrugada.
E foi horrível ser acordado tão cedo com a campainha tocando. Ele ficou assustado, colocou o short que usou na noite anterior e foi abrir a porta. Eu me remexi na cama, abracei o travesseiro e fiquei esperando a reação dele. Eu já sabia o que era.
Quando o meu love entrou no quarto, eu nem sequer vi o seu rosto. A cesta tampou a face de anjo do Bruno e eu não sei dizer como ele não tropeçou em nada.
- Quem será que mandou isso? – ele me perguntou.
- Sei lá! Abre e vê, ué.
Ele sentou na cama, colocou a cesta no colo e soltou o laço que prendia a embalagem. O presente estava exatamente do jeito que eu havia comprado.
- Tem um cartão...
- Leia então! – eu segurei o riso.
Bruno tirou o cartão do envelope vermelho, abriu e começou a ler. Conforme os olhos azuis iam passando pela mensagem que eu escrevi, eu notei que estes ficaram molhados e brilhantes. E do nada ele começou a chorar.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, EU TE AMO!
Dei risada e cedi ao beijo que ele me deu. Nós rolamos na cama e eu tive que colocar a cesta no chão, senão ela ia cair e iria ficar toda espatifada.
Foi difícil fazer o Bruno parar de chorar. Ele ficou pra lá de emocionado e eu fiquei muito feliz com a emoção dele.
- Eu te amo tanto, tanto, tanto – ele falava.
- Não chora mais, tá bom? – eu sequei as lágrimas dele. – Eu estou aqui!
- Eu nunca mais vou largar de você, nunca!
- Nem eu de você – prometi.
Selamos a nossa promessa com um beijo longo e apaixonado.
- Não vai comer a sua cesta?
- Todinha! Mas você vai me ajudar, não vai?
- Não. O presente é seu!
- Bobão. É claro que você vai me ajudar.
Eu ajudei, mas só porque estava morrendo de fome. A gente comeu algumas frutas e os pães com frios que já estavam prontos e fresquinhos.
- Por que comprou tanta coisa? Eu não mereço tudo isso, Caio!
- Merece isso e muito mais.
- Você não existe, sabia!
- Existo sim – abri um sorriso. – Olha eu aqui!
- Seu bobo lindo... Eu te amo muito!
- Eu te amo muito mais!!!
O Bruno e eu não tivemos vontade nem coragem para ir para as nossas respectivas aulas. Nós não tínhamos nada de importante naquele dia, por isso resolvemos ficar no apartamento, curtindo o nosso amor e o aniversário dele.
20 aninhos de vida... Ele ainda era uma criança, mas já tinha passado por tantas coisas...
Eu parei pra pensar enquando ele dormia e cheguei a conclusão que as nossas histórias praticamente se repetiam.

Nós dois tínhamos quase a mesma idade e já tínhamos passado pelas mesmas coisas. Ambos odiados pela família, ambos expulsos de casa, ambos com os mesmos sonhos, com as mesmas metas, com as mesmas escolhas, com as mesmas decisões... A gente compartilhava dos mesmos pensamentos, a gente acreditava nas mesmas coisas, nós tínhamos os mesmos planos...
Eu tinha vontade de ir pra Argentina; ele também. Eu amava os bichanos; ele também. Eu sonhava em estudar nos Estados Unidos; ele também. Eu odiava peixe; ele também – ele só brincava com a história do sushi –. Eu amava o mar; ele também. Eu gostava de filmes; ele também. Eu gostava da natureza; ele também...
Bruno e eu éramos parecidos em muitas coisas, mas também tínhamos as nossas particularidades. Uma delas era a forma que a gente pensava com relação a alguns assuntos do cotidiano. Às vezes eu concordava com algumas coisas que aconteciam ao nosso redor e ele não. E acho que esse era o nosso ponto de equilíbrio.
Meu namorado e eu sabíamos dosar o nosso relacionamento. A gente se respeitava acima de tudo. Um respeitava a opinião do outro, um acreditava nos sonhos do outro. A gente realmente se completava em tudo.
E qual casal concorda com tudo? Isso não existe. Se não houver esse equilíbrio, se não houver um sinal de positivo e um sinal de negativo, o relacionamento não engata.
Por mais que a gente se parecesse, havia também as nossas diferenças e particularidades. E eu cheguei a essa conclusão naquela manhã de final de outubro. Acho que era por isso que a gente se dava tão bem.
Ele acordou depois de um longo período de sono. Era tão bom ver aqueles olhinhos azuis abrindo aos poucos. Eu me sentia pra lá de feliz e realizado.
- Bom dia, meu bebê... Feliz aniversário!!!
- Bom dia – ele virou e me olhou. – Eu te amo, príncipe!
- Eu te amo bem mais, sabia?
- Duvido!
Nos beijamos e fizemos amor mais uma vez. Naquela altura do campeonato, eu fui ativo.
- O Josival me deixou subir. Eu posso entrar?
Ele não respondeu com palavras, respondeu com atitudes. O aniversariante me puxou pela mão direita e logo em seguida a gente começou a se beijar.
- Parabéns...
Eu ia falando enquando o beijava e o Bruno não parou de sorrir um segundo sequer.
- Parabéns...
- Lindo!
- Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns...
- Obrigado, amor...
Não parei por aí. Eu estava tão feliz com a chegada daquele dia, que voltei a beijá-lo com muita vontade.
- Parabéns, meu anjo! Parabéns, parabéns...
Eu segurei o Bruno pela cintura e girei ele no ar. O menino deu risada, me abraçou e grudou a testa na minha.
- Seu doido! Me coloca no chão!
- No chão? Não senhor...
Fui até o quarto e joguei o menino na cama. Que chão que nada, ele ia ficar é na cama! Já sem camisa, eu voltei a beijar os lábios do meu namorado. Ele estava todo cheiroso, todo lindo e só usava uma bermuda daquelas de jogador de futebol.
- Meu príncipe lindo, parabéns...
Outro beijo aconteceu e daí pra frente a gente não parou mais. Eu tirei o shorts do Bruno e comecei logo a chupação. Estava quente, duro e muito cheiroso. Ele sempre se cuidava, mas naquele dia ele estava ainda mais cheiroso do que já era.
- Ah... – ouvi o primeiro gemido.
E não foi nada difícil arrancar a minha roupa. Eu chupei o Bruno até a hora que ele anunciou o gozo, só aí eu parei.
- Não, não – engatinhei na cama. – Não pode. Ainda não!
Rolamos na cama e ele, já com a camisinha e lubrificante, forçou o pau na minha entradinha. Não senti incômodo, muito menos dor. Foi fácil a penetração e acima de tudo, foi prazerosa.
- Isso, meu aniversariante – eu coloquei as mãos nas costas do Bruno. – Vem com tudo, vem?
- Assim?
- Isso... Isso meu príncipe lindo...
Rolou em várias posições e ele gozou duas vezes seguidas, sem tirar o pau de dentro de mim um segundo sequer. Naquela noite eu fui apenas o passivo e gozei com as investidas do meu namorado.
- Vem... – ele me puxou e nós fomos pro banheiro.
Já era rotina o Bruno e eu tomarmos banho juntos e não tinha porquê ser diferente. Nós éramos um casal e não havia o menor sentido não tomarmos banho juntos.
- Eu te amo – falei.
- Eu te amo muito mais!
- Parabéns, parabéns, parabéns, parabéns...
- Obrigado – ele me abraçou e beijou meu ombro.
- Lindo! Que Deus te abençoe muito nesse novo ano, tá?
- Amém...
- Muitos aninhos de vida, príncipe! Muita saúde, muita paz, muito dinheiro, muitas realizações, muitas conquistas, muito sucesso, muito amor...
- Eu já tenho o meu amor – ele grudou as nossas testas. – É você!
- Você que é o meu amor!
Pronto. Isso foi o suficiente para a chama voltar a queimar e é claro que a gente aproveitou a oportunidade pra rolar mais uma rodada de sexo, embaixo do chuveiro.
- Safado – ele sorriu e deu um selinho nos meus lábios. – Eu te quero pra sempre!
- Eu também, anjo. Eu também!
Saímos do banheiro e eu entreguei os presentes. Bruno ficou pasmo com a quantidade de coisas que eu comprei pra ele.
- É tudo meu?
- Claro que é seu, seu bobinho lindo! – eu dei risada.
- Mas amor... É muita coisa!
- Você merece isso e muito mais.
Ele abriu os presentes um a um e eu recebi um beijo e vários agradecimentos.
- Obrigado, obrigado! Você é incrível... Não precisava se incomodar com isso, você sabe...
- Imagina que eu ia deixar a data passar em branco!
- Eu pensei que você nem ia lembrar – ele abaixou a cabeça.
- Ô, meu Deus – meu coração partiu ao meio. – Você acha que eu ia esquecer?
- Ah, eu quis te buscar e você não deixou... Disse que só ia me ver no sábado... Pensei que não tinha lembrado.
- Até parece. Eu posso esquecer do dia do meu aniversário, mas do seu eu não esqueço nunca!
- Eu te amo!
- Eu te amo mil vezes mais!
E assim foi acontecendo. Depois de outra rodada de sexo, nós fomos vencidos pelo cansaço. Bruno e eu dormimos agarradinhos e não nos desgrudamos um segundo sequer durante toda a madrugada.
E foi horrível ser acordado tão cedo com a campainha tocando. Ele ficou assustado, colocou o short que usou na noite anterior e foi abrir a porta. Eu me remexi na cama, abracei o travesseiro e fiquei esperando a reação dele. Eu já sabia o que era.
Quando o meu love entrou no quarto, eu nem sequer vi o seu rosto. A cesta tampou a face de anjo do Bruno e eu não sei dizer como ele não tropeçou em nada.
- Quem será que mandou isso? – ele me perguntou.
- Sei lá! Abre e vê, ué.
Ele sentou na cama, colocou a cesta no colo e soltou o laço que prendia a embalagem. O presente estava exatamente do jeito que eu havia comprado.
- Tem um cartão...
- Leia então! – eu segurei o riso.
Bruno tirou o cartão do envelope vermelho, abriu e começou a ler. Conforme os olhos azuis iam passando pela mensagem que eu escrevi, eu notei que estes ficaram molhados e brilhantes. E do nada ele começou a chorar.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, EU TE AMO!
Dei risada e cedi ao beijo que ele me deu. Nós rolamos na cama e eu tive que colocar a cesta no chão, senão ela ia cair e iria ficar toda espatifada.
Foi difícil fazer o Bruno parar de chorar. Ele ficou pra lá de emocionado e eu fiquei muito feliz com a emoção dele.
- Eu te amo tanto, tanto, tanto – ele falava.
- Não chora mais, tá bom? – eu sequei as lágrimas dele. – Eu estou aqui!
- Eu nunca mais vou largar de você, nunca!
- Nem eu de você – prometi.
Selamos a nossa promessa com um beijo longo e apaixonado.
- Não vai comer a sua cesta?
- Todinha! Mas você vai me ajudar, não vai?
- Não. O presente é seu!
- Bobão. É claro que você vai me ajudar.
Eu ajudei, mas só porque estava morrendo de fome. A gente comeu algumas frutas e os pães com frios que já estavam prontos e fresquinhos.
- Por que comprou tanta coisa? Eu não mereço tudo isso, Caio!
- Merece isso e muito mais.
- Você não existe, sabia!
- Existo sim – abri um sorriso. – Olha eu aqui!
- Seu bobo lindo... Eu te amo muito!
- Eu te amo muito mais!!!
O Bruno e eu não tivemos vontade nem coragem para ir para as nossas respectivas aulas. Nós não tínhamos nada de importante naquele dia, por isso resolvemos ficar no apartamento, curtindo o nosso amor e o aniversário dele.
20 aninhos de vida... Ele ainda era uma criança, mas já tinha passado por tantas coisas...
Eu parei pra pensar enquando ele dormia e cheguei a conclusão que as nossas histórias praticamente se repetiam.
Nós dois tínhamos quase a mesma idade e já tínhamos passado pelas mesmas coisas. Ambos odiados pela família, ambos expulsos de casa, ambos com os mesmos sonhos, com as mesmas metas, com as mesmas escolhas, com as mesmas decisões... A gente compartilhava dos mesmos pensamentos, a gente acreditava nas mesmas coisas, nós tínhamos os mesmos planos...
Eu tinha vontade de ir pra Argentina; ele também. Eu amava os bichanos; ele também. Eu sonhava em estudar nos Estados Unidos; ele também. Eu odiava peixe; ele também – ele só brincava com a história do sushi –. Eu amava o mar; ele também. Eu gostava de filmes; ele também. Eu gostava da natureza; ele também...
Bruno e eu éramos parecidos em muitas coisas, mas também tínhamos as nossas particularidades. Uma delas era a forma que a gente pensava com relação a alguns assuntos do cotidiano. Às vezes eu concordava com algumas coisas que aconteciam ao nosso redor e ele não. E acho que esse era o nosso ponto de equilíbrio.
Meu namorado e eu sabíamos dosar o nosso relacionamento. A gente se respeitava acima de tudo. Um respeitava a opinião do outro, um acreditava nos sonhos do outro. A gente realmente se completava em tudo.
E qual casal concorda com tudo? Isso não existe. Se não houver esse equilíbrio, se não houver um sinal de positivo e um sinal de negativo, o relacionamento não engata.
Por mais que a gente se parecesse, havia também as nossas diferenças e particularidades. E eu cheguei a essa conclusão naquela manhã de final de outubro. Acho que era por isso que a gente se dava tão bem.
Ele acordou depois de um longo período de sono. Era tão bom ver aqueles olhinhos azuis abrindo aos poucos. Eu me sentia pra lá de feliz e realizado.
- Bom dia, meu bebê... Feliz aniversário!!!
- Bom dia – ele virou e me olhou. – Eu te amo, príncipe!
- Eu te amo bem mais, sabia?
- Duvido!
Nos beijamos e fizemos amor mais uma vez. Naquela altura do campeonato, eu fui ativo.
- Se cuida, tá? – eu peguei no nariz dele. – Se comporta e um bom
aniversário pra você.
- Obrigado, príncipe. Muito obrigado. Boa tarde e bom trabalho pra você, tá?
- Valeu, amor. Até de noite!
- Até, coisa linda!
Saí do carro e fui pra loja. Eu estava praticamente atrasado, mas por sorte consegui chegar no horário.
- Boa tarde, Duda.

- Oi, Caio. Que bom que chegou.
- Algum pepino?
- Não, nenhum. Hoje serão os desligamentos.
- Ah, serão hoje?
- Sim. E agora.
- Já?! – arregalei os olhos.
- Sim. Eu preciso que você os chame pra mim, por favor.
- Como quiser. Eu posso só cumprimentar meus amigos?
- Claro, pode sim. Mas não fala nada, hein?
- Pode deixar!
Passei por toda a loja e me detive nas meninas. Elas estavam trabalhando no mesmo setor: som e imagem.
- Amores – as abracei ao mesmo tempo.
- Oi, delicioso – Alexia beijou meu rosto.
- Delicioso mesmo... Olha essa bunda, Alexia...
- Janaína! – larguei as duas imediatamente.
- Pena que ele não curte a fruta, amiga – Alexia suspirou.
- Eu vou dar na cara das duas, hein?
- Até parece – Janaína me beijou. – Seu lindo! Como está?
- Bem – eu sorri.
- A noite pelo jeito foi boa – Alexia me fitou. – Olha os olhinhos dele como brilham...
- Verdade. Ficou com o Bruno, foi criança? – Janaína sorriu.
- Aham – fiquei sem graça. – Deixa eu ir, tenho coisas pra fazer.
- Vai lá, projeto de Jonas. Aproveita seus últimos dias de rei. Logo você volta pra senzala.
- Deus assim permita!
Voltei para a mesa da minha gerente e fiquei esperando alguma instrução. Ela estava cheia de papéis e não parava de rubricar um segundo sequer.
- Eu vou pra sala com a Nataly e você vai chamando as pessoas, pode ser?
- Pode sim, Duda. Quem eu chamo primeiro?
- Pode chamar a Joana.
- Beleza...
Esperei as duas chegarem na sala para chamar a minha colega de trabalho. Quando eu fiz isso, ela me olhou com uma cara de raiva que me deixou irritado.
- O que você quer?
- Vem comigo, por favor.
- Vai me sancionar, “gerente”?
- A Eduarda quer falar com você, não eu. Eu só vou acompanhar.
- Hum...
- Com licença, Duda – eu abri a porta e pedi para a Joana entrar.
- Pode entrar, Joana. Senta aqui, por favor.
Eu sentei ao lado da Nataly e fiquei ouvindo o que a Eduarda falou. Não foi fácil acompanhar o desligamento, mas já que tinha que ser assim...
Porém a Joana pelo visto ficou feliz. Ela assinou a papelada numa boa, não reclamou e saiu dando risada da sala. Pelo menos ela não sofreu com a saída da empresa.
Mas o mesmo não aconteceu com outros funcionários. Alguns saíram chorando e derrotados e isso automaticamente me deixou entristecido.

- Vocês têm que aprender que a vida é assim. Uns vão, outros vêm e assim a gente vai tocando o barco. Eles vão encontrar uma nova oportunidade de emprego, vocês vão ver.
- Tomara – minha colega murmurou.

- Obrigado, príncipe. Muito obrigado. Boa tarde e bom trabalho pra você, tá?
- Valeu, amor. Até de noite!
- Até, coisa linda!
Saí do carro e fui pra loja. Eu estava praticamente atrasado, mas por sorte consegui chegar no horário.
- Boa tarde, Duda.
- Oi, Caio. Que bom que chegou.
- Algum pepino?
- Não, nenhum. Hoje serão os desligamentos.
- Ah, serão hoje?
- Sim. E agora.
- Já?! – arregalei os olhos.
- Sim. Eu preciso que você os chame pra mim, por favor.
- Como quiser. Eu posso só cumprimentar meus amigos?
- Claro, pode sim. Mas não fala nada, hein?
- Pode deixar!
Passei por toda a loja e me detive nas meninas. Elas estavam trabalhando no mesmo setor: som e imagem.
- Amores – as abracei ao mesmo tempo.
- Oi, delicioso – Alexia beijou meu rosto.
- Delicioso mesmo... Olha essa bunda, Alexia...
- Janaína! – larguei as duas imediatamente.
- Pena que ele não curte a fruta, amiga – Alexia suspirou.
- Eu vou dar na cara das duas, hein?
- Até parece – Janaína me beijou. – Seu lindo! Como está?
- Bem – eu sorri.
- A noite pelo jeito foi boa – Alexia me fitou. – Olha os olhinhos dele como brilham...
- Verdade. Ficou com o Bruno, foi criança? – Janaína sorriu.
- Aham – fiquei sem graça. – Deixa eu ir, tenho coisas pra fazer.
- Vai lá, projeto de Jonas. Aproveita seus últimos dias de rei. Logo você volta pra senzala.
- Deus assim permita!
Voltei para a mesa da minha gerente e fiquei esperando alguma instrução. Ela estava cheia de papéis e não parava de rubricar um segundo sequer.
- Eu vou pra sala com a Nataly e você vai chamando as pessoas, pode ser?
- Pode sim, Duda. Quem eu chamo primeiro?
- Pode chamar a Joana.
- Beleza...
Esperei as duas chegarem na sala para chamar a minha colega de trabalho. Quando eu fiz isso, ela me olhou com uma cara de raiva que me deixou irritado.
- O que você quer?
- Vem comigo, por favor.
- Vai me sancionar, “gerente”?
- A Eduarda quer falar com você, não eu. Eu só vou acompanhar.
- Hum...
- Com licença, Duda – eu abri a porta e pedi para a Joana entrar.
- Pode entrar, Joana. Senta aqui, por favor.
Eu sentei ao lado da Nataly e fiquei ouvindo o que a Eduarda falou. Não foi fácil acompanhar o desligamento, mas já que tinha que ser assim...
Porém a Joana pelo visto ficou feliz. Ela assinou a papelada numa boa, não reclamou e saiu dando risada da sala. Pelo menos ela não sofreu com a saída da empresa.
Mas o mesmo não aconteceu com outros funcionários. Alguns saíram chorando e derrotados e isso automaticamente me deixou entristecido.
- Vocês têm que aprender que a vida é assim. Uns vão, outros vêm e assim a gente vai tocando o barco. Eles vão encontrar uma nova oportunidade de emprego, vocês vão ver.
- Tomara – minha colega murmurou.
- Eu estava com tanta saudade – ele me abraçou e começou a me beijar.
- Eu estava com mais saudades do que você – brinquei, após o nosso beijo.
- Até parece.
Naquela noite o sexo só parou quando o dia já havia amanhecido. Nós trocamos várias carícias e eu perdi as contas de quantas vezes cada um gozou. Foi uma noite incrível, mas muito cansativa.
O pior foi trabalhar na tarde do sábado. Eu estava tão acabado que nem conseguia manter meus olhos abertos por muito tempo.
- Acho bom você tomar um energético – Janaína me aconselhou. – A noite deve ter sido intensa, hein?
- Quer parar de ser indiscreta? Compra o energético pra mim?
- Compro. Dá o dinheiro.
Depois que eu ingeri a bebida, me senti muito melhor e todos perceberam a mudança:
- O que você fez? Tomou café com Coca? – perguntou Eduarda.
- A Jana me trouxe um energético.
- Santa Janaína!
- Amanhã é minha folga mesmo, né? Você não vai mudar de ideia?
- Não, não vou. Pode folgar. Vocês merecem. Eu dou conta sozinha, afinal é domingo.
- Sendo assim eu fico muito grato. Obrigado.
- Disponha.
- Tchau, branquelo anêmico – Janaína se despediu de mim.
- Tchau, negra queimada. Aproveite bem o seu dia!
- Que dia? Hoje é aniversário do seu macho, não meu!
- Dia das bruxas, anta!
Por causa disso, eu levei foi um tapa daqueles que só a Janaína sabia dar bem na orelha direita. Ela saiu resmungando algo incompreensível e não olhou para trás.
- Eu estava com mais saudades do que você – brinquei, após o nosso beijo.
- Até parece.
Naquela noite o sexo só parou quando o dia já havia amanhecido. Nós trocamos várias carícias e eu perdi as contas de quantas vezes cada um gozou. Foi uma noite incrível, mas muito cansativa.
O pior foi trabalhar na tarde do sábado. Eu estava tão acabado que nem conseguia manter meus olhos abertos por muito tempo.
- Acho bom você tomar um energético – Janaína me aconselhou. – A noite deve ter sido intensa, hein?
- Quer parar de ser indiscreta? Compra o energético pra mim?
- Compro. Dá o dinheiro.
Depois que eu ingeri a bebida, me senti muito melhor e todos perceberam a mudança:
- O que você fez? Tomou café com Coca? – perguntou Eduarda.
- A Jana me trouxe um energético.
- Santa Janaína!
- Amanhã é minha folga mesmo, né? Você não vai mudar de ideia?
- Não, não vou. Pode folgar. Vocês merecem. Eu dou conta sozinha, afinal é domingo.
- Sendo assim eu fico muito grato. Obrigado.
- Disponha.
- Tchau, branquelo anêmico – Janaína se despediu de mim.
- Tchau, negra queimada. Aproveite bem o seu dia!
- Que dia? Hoje é aniversário do seu macho, não meu!
- Dia das bruxas, anta!
Por causa disso, eu levei foi um tapa daqueles que só a Janaína sabia dar bem na orelha direita. Ela saiu resmungando algo incompreensível e não olhou para trás.
Mesmo não querendo comemorar o aniversário, o Bruno resolveu ir na balada
com o Vítor. Eles iam comemorar na Le Boy, a mesma que eu ia quando era
solteiro.

- Vai ser legal, amor – eu o incentivei. – A gente vai se divertir muito.
- Estou cansadinho, mas vamos. Senão o Vítor vai ficar enchendo o meu saco.
O calor daquele sábado estava forte demais e eu resolvi ir de regata pro aniversário dos meninos. Isso foi o suficiente pro Bruno ficar me chamando de gostoso pelo resto da noite.
- Meu gostoso...
- Eu estou ficando sem graça!
- Mas é a verdade!
Como eu já havia alcançado o meu objetivo, eu não estava mais frequentando a academia diariamente. Eu ia 3 vezes por semana e isso era o bastante para eu manter o meu físico.
Pode parecer pouco, mas um dia pra mim estava fazendo muita diferença. A faculdade estava me sobrecarregando e esse tempo livre me ajudou e muito nos estudos.
Houve uma época no meu treino que eu percebi que meus braços estavam ficando grandes demais e por causa disso, resolvi não treinar os membros superiores com muita frequência. Eu nunca quis ser um Gabo da vida; portanto, optei por deixar a musculatura rígida, porém não tão aparente como estava antes. E aos poucos, eu notei que os meus braços estavam ficando um pouco mais finos do que estavam.
Mas o mesmo não acontecia com as pernas e o abdômen. Eu poderia perder massa nos braços, mas não ia perder nas pernas e no abdômen, porque deu trabalho demais pra definir essas partes da forma que eu queria.
- Está pronto? – perguntei.
- Estou.
Bruno colocou a pólo e o boné que eu comprei e ficou um gatinho. Eu amei o visual do meu love.
- Lindo, lindo, lindo!!!
- Você que é.
Chegamos na danceteria no horário marcado. Encontramos com o Vítor e os amigos deles logo na entrada.
- Parabéns – eu estendi a mão em um gesto de cortesia entre nós dois.
- Obrigado – Vítor apertou a minha mão e fitou os meus olhos por um longo período.
- Que foi?
- O Bruno que me desculpe, mas que gato, hein?
Revirei meus olhos e entrei. Eu não acreditei que ele estava dando em cima de mim na maior cara de pau e bem próximo do melhor amigo dele.
- Que foi, anjo? – Bruno percebeu a minha irritação.
- Nada, anjo. Não é nada demais.
Ele não acreditou em mim e ficou questionando o que tinha acontecido. Eu só abri o jogo quando o Vítor não estava perto da gente.
- Às vezes eu tenho vontade de quebrar o focinho dessa bicha, sabia? – ele ficou todo bravinho.
- Não faz isso. Não vale a pena. E você já fez isso naquele dia no ponto de ônibus, lembra?
- Lembro. Naquele dia eu virei um bicho. Eu odiei saber que ele deu em cima de você.
- E hoje de novo. É por isso que eu não gosto dele.
- Não gosta, né?
- Na verdade eu não sei. Eu gosto e não gosto. Eu devo muito ao Vítor, foi ele que me entregou o DVD que você fez pra mim e se não tivesse sido isso, agora a gente estaria separado.
- Verdade. Enfim, deixa ele pra lá, mas se ele te cantar de novo, me fala que eu piso nos ovos dele.
- Meu ciumentinho lindo...
A balada foi incrível. Nós dançamos a noite toda, bebemos vários drinques e ainda por cima ficamos no dark room por alguns minutos.
- Foi aqui o nosso beijo naquela noite em que você pegou o Kléber, você lembra?
- Claro que eu me lembro.
A gente repetiu aquele beijo, que durou tanto ou mais do que o outro. Eu confesso que fiquei com o maxilar doendo naquela madrugada.
- Estão tentando me bulinar, amor – ele falou no meu ouvido.
Eu não pensei duas vezes. Estiquei o braço direito e dei um soco em quem quer que estivesse atrás do Bruno. O cara não reclamou. Ainda bem.
Melhor a gente inverter – eu falei.
Encostei meu príncipe na parede e fiquei abraçadinho com ele por um tempão. Senti o cheiro do perfume que eu havia comprado pra ele e isso me deixou feliz. Pelo menos ele gostou de todos os presentes.
Várias mãos passaram pela minha bunda e eu tive que ter paciência pra me livrar de todas elas. Foi quando um engraçadinho tentou arriar a minha calça que eu me irritei de vez e pedi pro Bruno pra gente descer pra pista de dança.
- Vamos sim. Isso daqui já deu o que tinha que dar.
Não vimos o Vítor em lugar nenhum, tampouco os amigos dos dois. Eram os mesmos meninos que eu conhecera 2 anos antes, o João, o Maurício e o Matheus.
- O João está ali, amor.
- Cadê?
- Ali, se agarrando com um negão.
- Ah, tá.
- Acho que o Vítor deve estar no dark. Ou na sauna talvez.
- Ele curte, é?
- Uhum. Você já foi?
- Uma vez só – confessei. – E você?
- Nunca fui não. É legal?
- Ah, normal. Eu fui uma vez só quando era solteiro, me diverti. Mas rola putaria demais, sei lá.
- Um dia a gente vai lá. O que acha?
- Por mim, tudo bem. Desde que você não queira ficar com mais ninguém.
- Lógico que não. Você é suficiente. Eu te amo e nunca vou te trair.
- Promete?
- Claro que eu prometo. Eu te amo, Caio!
- Eu te amo muito mais, Bruno.
- Só vamos na sauna à vapor, tá? Só nós dois vamos ficar juntos. Combinado?
- Combinadíssimo!
- Vai ser legal, amor – eu o incentivei. – A gente vai se divertir muito.
- Estou cansadinho, mas vamos. Senão o Vítor vai ficar enchendo o meu saco.
O calor daquele sábado estava forte demais e eu resolvi ir de regata pro aniversário dos meninos. Isso foi o suficiente pro Bruno ficar me chamando de gostoso pelo resto da noite.
- Meu gostoso...
- Eu estou ficando sem graça!
- Mas é a verdade!
Como eu já havia alcançado o meu objetivo, eu não estava mais frequentando a academia diariamente. Eu ia 3 vezes por semana e isso era o bastante para eu manter o meu físico.
Pode parecer pouco, mas um dia pra mim estava fazendo muita diferença. A faculdade estava me sobrecarregando e esse tempo livre me ajudou e muito nos estudos.
Houve uma época no meu treino que eu percebi que meus braços estavam ficando grandes demais e por causa disso, resolvi não treinar os membros superiores com muita frequência. Eu nunca quis ser um Gabo da vida; portanto, optei por deixar a musculatura rígida, porém não tão aparente como estava antes. E aos poucos, eu notei que os meus braços estavam ficando um pouco mais finos do que estavam.
Mas o mesmo não acontecia com as pernas e o abdômen. Eu poderia perder massa nos braços, mas não ia perder nas pernas e no abdômen, porque deu trabalho demais pra definir essas partes da forma que eu queria.
- Está pronto? – perguntei.
- Estou.
Bruno colocou a pólo e o boné que eu comprei e ficou um gatinho. Eu amei o visual do meu love.
- Lindo, lindo, lindo!!!
- Você que é.
Chegamos na danceteria no horário marcado. Encontramos com o Vítor e os amigos deles logo na entrada.
- Parabéns – eu estendi a mão em um gesto de cortesia entre nós dois.
- Obrigado – Vítor apertou a minha mão e fitou os meus olhos por um longo período.
- Que foi?
- O Bruno que me desculpe, mas que gato, hein?
Revirei meus olhos e entrei. Eu não acreditei que ele estava dando em cima de mim na maior cara de pau e bem próximo do melhor amigo dele.
- Que foi, anjo? – Bruno percebeu a minha irritação.
- Nada, anjo. Não é nada demais.
Ele não acreditou em mim e ficou questionando o que tinha acontecido. Eu só abri o jogo quando o Vítor não estava perto da gente.
- Às vezes eu tenho vontade de quebrar o focinho dessa bicha, sabia? – ele ficou todo bravinho.
- Não faz isso. Não vale a pena. E você já fez isso naquele dia no ponto de ônibus, lembra?
- Lembro. Naquele dia eu virei um bicho. Eu odiei saber que ele deu em cima de você.
- E hoje de novo. É por isso que eu não gosto dele.
- Não gosta, né?
- Na verdade eu não sei. Eu gosto e não gosto. Eu devo muito ao Vítor, foi ele que me entregou o DVD que você fez pra mim e se não tivesse sido isso, agora a gente estaria separado.
- Verdade. Enfim, deixa ele pra lá, mas se ele te cantar de novo, me fala que eu piso nos ovos dele.
- Meu ciumentinho lindo...
A balada foi incrível. Nós dançamos a noite toda, bebemos vários drinques e ainda por cima ficamos no dark room por alguns minutos.
- Foi aqui o nosso beijo naquela noite em que você pegou o Kléber, você lembra?
- Claro que eu me lembro.
A gente repetiu aquele beijo, que durou tanto ou mais do que o outro. Eu confesso que fiquei com o maxilar doendo naquela madrugada.
- Estão tentando me bulinar, amor – ele falou no meu ouvido.
Eu não pensei duas vezes. Estiquei o braço direito e dei um soco em quem quer que estivesse atrás do Bruno. O cara não reclamou. Ainda bem.
Melhor a gente inverter – eu falei.
Encostei meu príncipe na parede e fiquei abraçadinho com ele por um tempão. Senti o cheiro do perfume que eu havia comprado pra ele e isso me deixou feliz. Pelo menos ele gostou de todos os presentes.
Várias mãos passaram pela minha bunda e eu tive que ter paciência pra me livrar de todas elas. Foi quando um engraçadinho tentou arriar a minha calça que eu me irritei de vez e pedi pro Bruno pra gente descer pra pista de dança.
- Vamos sim. Isso daqui já deu o que tinha que dar.
Não vimos o Vítor em lugar nenhum, tampouco os amigos dos dois. Eram os mesmos meninos que eu conhecera 2 anos antes, o João, o Maurício e o Matheus.
- O João está ali, amor.
- Cadê?
- Ali, se agarrando com um negão.
- Ah, tá.
- Acho que o Vítor deve estar no dark. Ou na sauna talvez.
- Ele curte, é?
- Uhum. Você já foi?
- Uma vez só – confessei. – E você?
- Nunca fui não. É legal?
- Ah, normal. Eu fui uma vez só quando era solteiro, me diverti. Mas rola putaria demais, sei lá.
- Um dia a gente vai lá. O que acha?
- Por mim, tudo bem. Desde que você não queira ficar com mais ninguém.
- Lógico que não. Você é suficiente. Eu te amo e nunca vou te trair.
- Promete?
- Claro que eu prometo. Eu te amo, Caio!
- Eu te amo muito mais, Bruno.
- Só vamos na sauna à vapor, tá? Só nós dois vamos ficar juntos. Combinado?
- Combinadíssimo!
Bruno e eu acordamos por volta das 15 horas naquele domingo. Fazia um dia
ensolarado e a temperatura estava nas alturas.
- Meu Deus... Que forno é esse? – ele reclamou.
- Verdade. Ainda bem que já passou das 16 horas e já dá pra gente pegar sol, né?
- Uhum. Vai ficar com marquinha de sunga pra mim, vai?
- Vou – falei no ouvido dele. – Só pra você!
- Só pra mim?
- E pra mais ninguém!
Me estiquei em uma cedeira e fiquei olhando pro mar. Naquele dia eu usei uma sunga do Bruno na cor branca e não me senti muito confortável com aquela roupa.
- Não está transparente não, né?
- Um pouquinho e eu não estou gostando disso!
- Que culpa que eu tenho se só tinha essa? Dá pra ver muita coisa?
- Melhor você colocar a bermuda enquanto esse tecido seca, Caio.
Não coloquei a bermuda, mas a deixei sobre o meu colo. Assim evitava a irritação do Bruno e não me fazia ficar sentindo tanto calor.
- Meu Deus... Que forno é esse? – ele reclamou.
- Verdade. Ainda bem que já passou das 16 horas e já dá pra gente pegar sol, né?
- Uhum. Vai ficar com marquinha de sunga pra mim, vai?
- Vou – falei no ouvido dele. – Só pra você!
- Só pra mim?
- E pra mais ninguém!
Me estiquei em uma cedeira e fiquei olhando pro mar. Naquele dia eu usei uma sunga do Bruno na cor branca e não me senti muito confortável com aquela roupa.
- Não está transparente não, né?
- Um pouquinho e eu não estou gostando disso!
- Que culpa que eu tenho se só tinha essa? Dá pra ver muita coisa?
- Melhor você colocar a bermuda enquanto esse tecido seca, Caio.
Não coloquei a bermuda, mas a deixei sobre o meu colo. Assim evitava a irritação do Bruno e não me fazia ficar sentindo tanto calor.
SEGUNDA-FEIRA, 02 DE NOVEMBRO DE 2.009...
Voltar pra loja e rever o Jonas me deixou feliz demais. Ele foi até a minha
pessoa, me abraçou e me parabenizou pelo trabalho que eu realizei durante a sua
ausência:
- A Duda me passou um relatório ao seu respeito e eu estou impressionado com os números e com os pontos de evolução. Parabéns!!!
- Quase morri, viu? Nunca fui tão desrespeitado em toda a minha vida. Xingaram até meus filhos e netos que ainda não nasceram.
- O que houve?
Contei tudo o que tinha acontecido durante aqueles 30 dias de férias do meu gerente. Ele não me interrompeu e quando eu falei tudo, ele me explicou que aquilo era normal e blá, blá, blá. O nosso papo durou mais de 1 hora.
- Eu estou feliz por você ter voltado, na boa!
- E eu estou feliz por você ter aceitado o meu convite. Que bom que você conseguiu alcançar o objetivo proposto. Agora eu sei que você está muito mais apto pra exercer um cargo de liderança no futuro.
- Valeu pela oportunidade, Jonas. Apesar dos pesares, eu gostei muito de tudo o que aconteceu.
- Que bom. Eu fico feliz!
- Valeu mesmo.
- Disponha e sempre conte comigo.
- Posso te pedir uma coisa?
- Que coisa?
- NUNCA MAIS SAIA DE FÉRIAS, JONAS!!!
- A Duda me passou um relatório ao seu respeito e eu estou impressionado com os números e com os pontos de evolução. Parabéns!!!
- Quase morri, viu? Nunca fui tão desrespeitado em toda a minha vida. Xingaram até meus filhos e netos que ainda não nasceram.
- O que houve?
Contei tudo o que tinha acontecido durante aqueles 30 dias de férias do meu gerente. Ele não me interrompeu e quando eu falei tudo, ele me explicou que aquilo era normal e blá, blá, blá. O nosso papo durou mais de 1 hora.
- Eu estou feliz por você ter voltado, na boa!
- E eu estou feliz por você ter aceitado o meu convite. Que bom que você conseguiu alcançar o objetivo proposto. Agora eu sei que você está muito mais apto pra exercer um cargo de liderança no futuro.
- Valeu pela oportunidade, Jonas. Apesar dos pesares, eu gostei muito de tudo o que aconteceu.
- Que bom. Eu fico feliz!
- Valeu mesmo.
- Disponha e sempre conte comigo.
- Posso te pedir uma coisa?
- Que coisa?
- NUNCA MAIS SAIA DE FÉRIAS, JONAS!!!
Ainda bem que era feriado, pelo menos assim eu pude passar mais um dia
junto do meu namorado. E por incrível que pareça, na noite daquela
segunda-feira, nós não fizemos sexo. apenas assistimos a um filme na televisão
e depois fomos dormir. O sexo sempre era muito bom, mas curtir o Bruno também
era importante.
Por se tratar do último mês de estudos na faculdade, o meu ritmo estava
acima do normal naquela época.
Praticamente todos os dias eu tinha alguma atividade que valia nota, quando não, tinha apresentação de seminários e entrega de trabalhos.
- Bom dia, Marcela – cumprimentei minha ex-cunhada.
- Bom dia, Caio. Tudo bom?
- Bem e você?
- Bem, obrigada! Conseguiu estudar?
- Muito pouco e você?
- Nem fala. Trabalhar e estudar não é fácil. Graças a Deus está acabando.
- É sim. Falta muito pouco agora.
Faltava pouco mesmo. Eu me sentia cada vez mais cansado, cada vez mais moído fisicamente falando. Eu sentia até vontade de ficar na cama todos os dias pela manhã, mas a minha força de vontade acabava falando mais alto e eu não faltava nenhum dia sequer, salvo as exceções é claro.
Praticamente todos os dias eu tinha alguma atividade que valia nota, quando não, tinha apresentação de seminários e entrega de trabalhos.
- Bom dia, Marcela – cumprimentei minha ex-cunhada.
- Bom dia, Caio. Tudo bom?
- Bem e você?
- Bem, obrigada! Conseguiu estudar?
- Muito pouco e você?
- Nem fala. Trabalhar e estudar não é fácil. Graças a Deus está acabando.
- É sim. Falta muito pouco agora.
Faltava pouco mesmo. Eu me sentia cada vez mais cansado, cada vez mais moído fisicamente falando. Eu sentia até vontade de ficar na cama todos os dias pela manhã, mas a minha força de vontade acabava falando mais alto e eu não faltava nenhum dia sequer, salvo as exceções é claro.
Ainda no final de semana daquela primeira semana de novembro, eu fui
surpreendido por uma pergunta do Bruno:
- Quando você vai tirar férias?
- Férias? Por que a pergunta?
- Por curiosidade, amor.
- Na verdade... Eu nem me lembrava disso. Minhas férias estão vencidas...
- Estão?
- Sim! O que você está aprontando, Bruno?
- Eu? Nada – ele riu.
- Você não me engana, mocinho. O que foi? Qual a sua intenção?
- Quer mesmo saber?
- Claro!
- O que acha da gente viajar, amor?
- Viajar? Pra onde?
- Não sei. Quais lugares você tem vontade de conhecer?
- Ai... Tantos...
- Quais por exemplo?
- Ah... Quero conhecer todo o nordeste, quero conhecer o sul, quero conhecer a Argentina, a Europa...
- O que acha da gente passar uns dias no nordeste?
- Mas quando?
- Eu vou pegar férias em janeiro. Já falei com meu chefe ontem.
- Janeiro?
- Será que você consegue?
- Eu posso tentar, amor.
- Já pensou nós dois no nordeste? Sem fazer nada? Só curtindo a praia e a natureza?
- Um sonho...
- Então... Vê com o Jonas e me fala, tá?
- Pode deixar. Eu faço isso sim.
- Quando você vai tirar férias?
- Férias? Por que a pergunta?
- Por curiosidade, amor.
- Na verdade... Eu nem me lembrava disso. Minhas férias estão vencidas...
- Estão?
- Sim! O que você está aprontando, Bruno?
- Eu? Nada – ele riu.
- Você não me engana, mocinho. O que foi? Qual a sua intenção?
- Quer mesmo saber?
- Claro!
- O que acha da gente viajar, amor?
- Viajar? Pra onde?
- Não sei. Quais lugares você tem vontade de conhecer?
- Ai... Tantos...
- Quais por exemplo?
- Ah... Quero conhecer todo o nordeste, quero conhecer o sul, quero conhecer a Argentina, a Europa...
- O que acha da gente passar uns dias no nordeste?
- Mas quando?
- Eu vou pegar férias em janeiro. Já falei com meu chefe ontem.
- Janeiro?
- Será que você consegue?
- Eu posso tentar, amor.
- Já pensou nós dois no nordeste? Sem fazer nada? Só curtindo a praia e a natureza?
- Um sonho...
- Então... Vê com o Jonas e me fala, tá?
- Pode deixar. Eu faço isso sim.
- Férias pra janeiro? – ele enrugou a testa. – Suas
férias estão vencidas, não?
- Desde abril.
- Puta que pariu... E por que você não me lembrou, Caio?
- Eu lembrei antes de você sair de férias e você disse que não tinha problema esperar mais um pouco.
- Sem crise. Ainda está em tempo. Quer vender de novo?
- Não. Eu acabei de perguntar se posso tirar em janeiro.
- Perguntou? Ah, é verdade...
- Você está bem, Jonas?
- Bem sim... Eu vou mandar um e-mail pro RH. Você tem que esperar.
- Eu espero. Sem problema algum.
- Desde abril.
- Puta que pariu... E por que você não me lembrou, Caio?
- Eu lembrei antes de você sair de férias e você disse que não tinha problema esperar mais um pouco.
- Sem crise. Ainda está em tempo. Quer vender de novo?
- Não. Eu acabei de perguntar se posso tirar em janeiro.
- Perguntou? Ah, é verdade...
- Você está bem, Jonas?
- Bem sim... Eu vou mandar um e-mail pro RH. Você tem que esperar.
- Eu espero. Sem problema algum.
15 DIAS DEPOIS...
Era a penúltima semana de aulas na faculdade e a
tensão para o fim do curso estava no ar.
Eu estava contando os dias para a última prova acontecer e para enfim eu me livrar daquela vida, que não era nada fácil.
Passou tão rápido que parecia até brincadeira. Eu nem acreditava que eu já ia me formar.
- Anda, levanta dessa cama – Rods me cucucou.
- Já vou, já vou – suspirei.
Sentei, cocei meus olhos e me senti mais cansado do que nunca. Naquela noite eu tinha dormido apenas 2 horas, porque fiquei estudando até de madrugada.
- Só mais 13 dias – disse Rodrigo.
- Amém.
Se eu estava ansioso, meu melhor amigo estava duas vezes mais. Ele estava até roendo as unhas de tão nervoso que ele estava.
E não era pra menos. Se eu achei 2 anos tempo demais, que dirá 4. Pra ele estava sendo ainda mais difícil, porque ele tinha TCC pra fazer e ainda precisava estudar para as provas.
- E seu TCC? Terminou?
- Dando os retoques finais agora.
Ele já estava em processo de finalização do TCC há mais de um mês. Eu me perguntava porque o trabalho tinha que ser tão difícil assim.
E foi naquela mesma semana que eu obtive um sim do meu gerente. Eu ia entrar de férias no dia 2 de janeiro.
- Muito obrigado, Jonas. Obrigado mesmo.
- Por nada, cara. Espero que descanse bastante.
- Ah, com certeza eu vou descansar!
Aproveitei a minha hora de almoço para falar pro meu namorado que nossos planos tinham dado certo:
- Conseguiu mesmo? Dia 2 também?
- Dia 2 sim, amor.
- Ótimo – percebi que o Bruno estava sorrindo pela voz. – Adorei a novidade.
Eu estava contando os dias para a última prova acontecer e para enfim eu me livrar daquela vida, que não era nada fácil.
Passou tão rápido que parecia até brincadeira. Eu nem acreditava que eu já ia me formar.
- Anda, levanta dessa cama – Rods me cucucou.
- Já vou, já vou – suspirei.
Sentei, cocei meus olhos e me senti mais cansado do que nunca. Naquela noite eu tinha dormido apenas 2 horas, porque fiquei estudando até de madrugada.
- Só mais 13 dias – disse Rodrigo.
- Amém.
Se eu estava ansioso, meu melhor amigo estava duas vezes mais. Ele estava até roendo as unhas de tão nervoso que ele estava.
E não era pra menos. Se eu achei 2 anos tempo demais, que dirá 4. Pra ele estava sendo ainda mais difícil, porque ele tinha TCC pra fazer e ainda precisava estudar para as provas.
- E seu TCC? Terminou?
- Dando os retoques finais agora.
Ele já estava em processo de finalização do TCC há mais de um mês. Eu me perguntava porque o trabalho tinha que ser tão difícil assim.
E foi naquela mesma semana que eu obtive um sim do meu gerente. Eu ia entrar de férias no dia 2 de janeiro.
- Muito obrigado, Jonas. Obrigado mesmo.
- Por nada, cara. Espero que descanse bastante.
- Ah, com certeza eu vou descansar!
Aproveitei a minha hora de almoço para falar pro meu namorado que nossos planos tinham dado certo:
- Conseguiu mesmo? Dia 2 também?
- Dia 2 sim, amor.
- Ótimo – percebi que o Bruno estava sorrindo pela voz. – Adorei a novidade.
Na manhã da quinta-feira eu acordei extremamente
cansado e com o corpo todo dolorido. Mais uma vez, passei até altas horas da matina
estudando e por causa disso, meu sono estava todo atrasado.
Desci da cama e notei que o Digow não estava na dele. Onde será que ele estava? Por que ele não me acordou naquela amanhã? Era sempre ele que fazia isso!
Vinícius estava no hospital e de novo o Fabrício não estava no quarto. O cara vivia no mundo depois que se formou. Provavelmente deveria estar com a tal namorada que ele dizia ter, mas que eu nunca tinha visto.
Saí do quarto com as pernas parecendo de borracha. Eu nem sequer as estava sentindo. Cansado era pouco. Eu estava me sentindo exausto, isso sim.
Fui pro banheiro, mas este estava vazio. Fiquei preocupado com o Rodrigo. Será que ele já tinha saído para resolver alguma coisa?
Eu estava com sede e por causa disso, resolvi ir até a cozinha para beber um copo d’água e quando passei pela sala, entendi o que tinha ocorrido com meu irmão postiço.
- Ô, meu Deus...
Meu melhor amigo estava caído no tapete da sala, no meio de vários e vários livros e alguns cadernos. Eu fiquei com muita, muita dó do rapaz. Ele dormiu na sala e nem sequer percebeu isso.
- Digow? – chamei e toquei no ombro dele. – Acorda!
O homem estava mais torto do que eu poderia imaginar. O coitado estava literalmente com a cara enfiada no meio de um livro e com a coluna toda abaixada. Ele deveria estar com muito sono, pobrezinho.
- Rodrigô? Acorda, mano! Hora de ir pra facul!
- Hum? – ele gemeu. – A teoria... Eu vou decorar a teoria...
- Acorda, rapaz! – cutuquei o menino. – Você dormiu na sala!
O jovem abriu os olhos, olhou pra mim, piscou e disse:
- Que horas são, mano?
- Já passa das 6. Você dormiu aí e nem percebeu, né?
- Dormi? Não, não percebi. Estou só o pó! Puta, que dor no meu pescoço enas minhas costas!
- Anda, levanta daí e arruma as suas coisas. Falta pouco agora e a gente precisa vencer essa etapa!
- Eu sei. Eu sei disso. Eu vou vencer.
- Nós vamos!!!
Desci da cama e notei que o Digow não estava na dele. Onde será que ele estava? Por que ele não me acordou naquela amanhã? Era sempre ele que fazia isso!
Vinícius estava no hospital e de novo o Fabrício não estava no quarto. O cara vivia no mundo depois que se formou. Provavelmente deveria estar com a tal namorada que ele dizia ter, mas que eu nunca tinha visto.
Saí do quarto com as pernas parecendo de borracha. Eu nem sequer as estava sentindo. Cansado era pouco. Eu estava me sentindo exausto, isso sim.
Fui pro banheiro, mas este estava vazio. Fiquei preocupado com o Rodrigo. Será que ele já tinha saído para resolver alguma coisa?
Eu estava com sede e por causa disso, resolvi ir até a cozinha para beber um copo d’água e quando passei pela sala, entendi o que tinha ocorrido com meu irmão postiço.
- Ô, meu Deus...
Meu melhor amigo estava caído no tapete da sala, no meio de vários e vários livros e alguns cadernos. Eu fiquei com muita, muita dó do rapaz. Ele dormiu na sala e nem sequer percebeu isso.
- Digow? – chamei e toquei no ombro dele. – Acorda!
O homem estava mais torto do que eu poderia imaginar. O coitado estava literalmente com a cara enfiada no meio de um livro e com a coluna toda abaixada. Ele deveria estar com muito sono, pobrezinho.
- Rodrigô? Acorda, mano! Hora de ir pra facul!
- Hum? – ele gemeu. – A teoria... Eu vou decorar a teoria...
- Acorda, rapaz! – cutuquei o menino. – Você dormiu na sala!
O jovem abriu os olhos, olhou pra mim, piscou e disse:
- Que horas são, mano?
- Já passa das 6. Você dormiu aí e nem percebeu, né?
- Dormi? Não, não percebi. Estou só o pó! Puta, que dor no meu pescoço enas minhas costas!
- Anda, levanta daí e arruma as suas coisas. Falta pouco agora e a gente precisa vencer essa etapa!
- Eu sei. Eu sei disso. Eu vou vencer.
- Nós vamos!!!
- Vem cá, vem? – ele me puxou e me deu um beijo de
língua incrivelmente delicioso.
- Nossa... Que beijo foi esse? – eu fiquei completamente sem ar.
- Era pra matar a saudade.
- Eu também estava com saudade!
- Eu tenho uma surpresa, amor.
- Surpresa? Que surpresa?
- Fecha seus olhinhos, fecha?
- Mas nem é meu aniversário...
- E precisa ser aniversário pra dar presente? Anda, fecha os olhos!
Eu fechei e fiquei esperando alguma coisa.
- Abre a mão.
Eu abri e ele depositou um papel na palma das minhas mãos.
- Pode abrir agora.
Era um papel esquisito. Eu não entendi nada e perguntei:
- O que é isso?
- Leia e você vai entender.
Passei meus olhos pelo papel e conforme fui lendo, fui ficando chocado.
- Passagens aéreas pra Fortaleza, Bruno???

- Nossa... Que beijo foi esse? – eu fiquei completamente sem ar.
- Era pra matar a saudade.
- Eu também estava com saudade!
- Eu tenho uma surpresa, amor.
- Surpresa? Que surpresa?
- Fecha seus olhinhos, fecha?
- Mas nem é meu aniversário...
- E precisa ser aniversário pra dar presente? Anda, fecha os olhos!
Eu fechei e fiquei esperando alguma coisa.
- Abre a mão.
Eu abri e ele depositou um papel na palma das minhas mãos.
- Pode abrir agora.
Era um papel esquisito. Eu não entendi nada e perguntei:
- O que é isso?
- Leia e você vai entender.
Passei meus olhos pelo papel e conforme fui lendo, fui ficando chocado.
- Passagens aéreas pra Fortaleza, Bruno???
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