quarta-feira, 11 de março de 2015

Capítulo 29

N
ós chegamos quando faltava menos de 30 minutos para o início da cerimônia.

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Não foi coincidência Fabrício e Vinícius se formarem no mesmo evento. Eu pensava que cada um ficaria em um local, mas obtive através de outros alunos a informação que a faculdade sempre juntava todos os formandos, mesmo que fosse muita gente. Isso acabou me deixando feliz porque eu veria os meus amigos ao mesmo tempo e não teria que ficar dividido, sem saber por quem optar.
Rodrigo e eu ficamos sentados um ao lado do outro e acredito que ele também estava pensando a mesma coisa que eu.
1 ano. Era esse o tempo que faltava para a nossa própria formatura. Como seria? Onde seria? Quando seria?
E como seria me formar na faculdade e não ter a presença de ninguém da minha família? No mínimo seria... Triste?
Nunca tinha ido em uma formatura e prestei atenção em todos os detalhes da festa. As famílias dos rapazes estavam muito emocionadas.
- Fabrício Gonçalves Neto – um cara chamou o meu amigo.
Quando ele subiu as escadas e foi retirar o diploma, foi impossível segurar a emoção. Até mesmo o Rodrigo, que era um pouco durão, acabou caindo no choro.

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Eu imaginei o quão feliz o meu amigo deveria estar. Estudar o curso que ele escolheu não era lá muito fácil e eu tirei a prova disso no ano anterior, quando ele ficou vários e vários dias fora de casa pra fazer o TCC. O Fabrício estava mais do que de parabéns, ele era merecedor daquele tão esperado diploma. Eu fiquei feliz pelo meu amigo.
Houve uma espera muito grande pela entrada da turma do Vinícius e quando isso finalmente aconteceu, ninguém tirou os olhos do palco um segundo sequer.
- Vinícius Meirelles Soares.
O médico subiu as escadas com uma certa elegância e quando recebeu o canudo, simplesmente foi ovacionado.

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Se para o Fabrício foi emocionante receber o diploma da faculdade, para o Vinícius então nem se fala.
Para ele aquele diploma não era só um sonho ou um objetivo... Era algo aquém disso. Aquele diploma era fruto da vocação do meu amigo e isso ninguém, absolutamente ninguém poderia duvidar.
Prova disso é que poucos dias depois do término dos estudos, ele já estava acompanhando a rotina do professor em um hospital da cidade. Se ele não tivesse vocação e paixão pela medicina, ele provavelmente teria demorado um tempo para conseguir ingressar na profissão. Pelo menos era isso o que eu pensava.

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Não sei quem chegou mais: a mãe do Fabrício, a mãe do Vinícius ou a Bruna. Eu também me emocionei porque acompanhei de perto a rotina daqueles dois, mas não chorei tanto quanto as mulheres choraram. Era compreensível.
Obviamente, o momento mais esperado do dia foi o juramento que a turma do Vinícius faria e quando isso aconteceu, eu sequer pisquei os olhos e só fiquei olhando para o meu amigo.
- Juro solenemente...
Ele falava com força, com determinação e com garra. Como a turma era grande, a câmera focalizou aluno por aluno e quando o rosto do meu amigo apareceu no telão, o meu coração disparou.
Deu pra notar que ele estava com os olhos marejados e que também não estava piscando. Eu sabia que aquele era o momento mais aguardado da vida do Vinícius e só por isso eu consegui imaginar o quanto ele deveria estar emocionado naquele momento.
O homenzarrão estava muito elegante. Vinícius manteve a coluna ereta, o rosto elevado, deixou a mão direita no coração e só relaxou quando eles disseram a última frase do Juramento de Hipócrates:
- EU PROMETO!!!
Foi lindo. Foi emocionante. Foi perfeito. Nós levantamos e aos berros e assovios os aplaudimos. Estava feito. Enfim o médico era médico. Enfim o Vinícius estava formado. Enfim ele poderia exercer a profissão que tanto amava. Enfim ele poderia salvar vidas e eu tinha certeza que ele as salvaria.
De longe, esse foi o melhor momento de todos e eu não tenho dúvidas disso. Não poderia existir emoção maior para ele, para toda a sua família e para a Bruna também.
Vinícius também estava mais do que de parabéns. Eu sabia que não tinha sido fácil alcançar aquele objetivo. E ele alcançou!

Quando a cerimônia acabou, a festa começou a rolar solta e o buffet foi acionado. Eu não imaginava que iria comer tão bem como comi naquela noite. Tinha de um tudo: desde bebidas chiques até coxinhas e outros salgados de festa de aniversário.

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As duas famílias uniram quatro mesas e todos nós ficamos juntos e felizes. É claro que o Rodrigo e eu não tínhamos intimidade com nenhum familiar dos dois e por esse motivo nós ficamos juntos e meio isolados de todos os outros.
- Lindo isso daqui, né? – Rodrigo olhou para todos os lados.
- Lindo mesmo.
- Só de pensar que ano que vem é a nossa formatura...
- Nem me fala. Dá até um friozinho na barriga.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Diga?
- Você vai avisar os seus pais?
- Hã... Não!
- Por quê?
- Porque eles não iriam vir mesmo...
- Como sabe?
- Ah, eu tenho certeza. Eles não gostam de mim.
- Não fala assim... Eu fico com meu coração partido, Caio...
- É verdade, Rodrigo. Meus pais e meu irmão não gostam de mim e se eles não gostam de mim, eles não irão se importar se eu estou me formando ou deixando de me formar. Essa é que é a minha realidade, meu.
- Mas e se eles viessem?
- Olha, eu prefiro não criar expectativas, sabe? Se eu mandar o convite eles até podem vir, mas e se não vierem? Eu ficaria na expectativa e se chegasse na hora eles não estivessem aqui, eu ficaria duas vezes mais frustrado.
- Nisso você tem razão. É melhor deixar pra lá então.
- É. Eu vou me formar sem ninguém da minha família mesmo.
- Ei, olha pra mim.
Olhei pro Digow e ele segurou as minhas duas mãos.

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- Eu sou a sua família, tá legal? E eu não vou te abandonar nunca. Nunca mesmo!
- Eu sei disso – abracei o Rodrigo. – Eu sei disso. Obrigado! Eu re amo muito!
- Também te amo, Cacs!
Naquela noite eu pude beber tudo o que tive vontade e o melhor de tudo foi não ter que pagar nada por isso. O Rods também aproveitou a oportunidade e tirou a barriga da miséria. Ele não tinha mesmo controle com as comidas calóricas e era por isso que ele não ficava com o corpo em forma.
Quando os formados apareceram na mesa, todo mundo fez a maior algazarra e eles foram cumprimentando um a um. Quando chegou a minha vez, eu me levantei e agarrei os meus amigos com o máximo de força que consegui:
- Parabéns – falei no ouvido do Fabrício. – Eu estou muito feliz por esse dia ter chegado e mais feliz ainda por poder presenciar tudo isso de perto.
- Obrigado, Caio!
- Eu sei o quanto foi complicado, o quanto foi difícil pra você e sei também que esse era seu sonho. Parabéns mesmo por ter concretizado.
- Valeu. Você fez parte disso tudo, você ficou nos bastidores e nada mais justo do que estar aqui comigo hoje! Te adoro, moleque.
- Eu também, Fabrício!!! Parabéns!
- Obrigado.
- E eu? Não mereço um abraço desses não? – Vinícius sorriu.
- Claro que merece, seu idiota – eu ri e puxei o moleque pela mão. – Parabéns, viu? Eu sei que pra você foi mais difícil ainda. E também estou feliz por ter alcançado o seu sonho, o seu objetivo. Você merece muito esse diploma, de verdade.
- Valeu, maninho. Eu estou feliz demais por você estar aqui acompanhando tudo isso, viu?
- E eu estou feliz por você ter me convidado. Parabéns, parabéns mesmo!!!
- Muito obrigado, de coração. Está chegando a sua hora, hein?
- É, eu sei. Ainda está meio longe, mas logo estarei aí no seu lugar.
- E muito merecidamente, diga-se de passagem.
- Boa sorte na sua profissão. Desejo que continue sendo esse excelente garoto pelo resto da sua vida. E eu espero também nunca ter que me consultar com você, beleza?
- Opa, eu não quero te ver no meu consultório não, a não ser que seja pra me fazer uma visita!
Nós dois rimos e eu soltei o garoto.
- Parabéns. E honra esse juramento, hein?
- Com certeza, não tenha dúvidas disso!
Eu já tinha mais do que certeza que o Vini era um excelente médico, um excelente oncologista. Eu sabia que ele ia fazer de tudo, de tudo mesmo para salvar o maior número de pacientes possível e eu tinha certeza que ele ia conseguir tudo o que quisesse daquele dia em diante.

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Rodrigo e eu chegamos em casa por volta das 4 horas da manhã. Dormimos um pouco e acordamos por volta das 9. A casa já estava extremamente barulhenta e cheia de pessoas.
- Bom dia – alguém me cumprimentou.
- Bom dia.
Eu não tinha decorado o nome de ninguém e é claro que não fiquei perguntando. Fiquei na minha o domingo todo, só comi, bebi e não fiquei conversando com ninguém a não ser o Rodrigo e a Marcela:
- Você viu a nota do nosso trabalho no site? – ela me perguntou.
- Lançaram?
- Sim. Tiramos 8!!!
- Bate aí, parceira – ergui a mão. – Isso é que é uma dupla de sucesso!
- Vocês arrasam – Rodrigo deu um beijo na bochecha da namorada, mas ficou olhando nos meus olhos.
Estava um domingo quente e ensolarado, dia tipicamente carioca e o povo todo não pensou duas vezes em seguir pra praia depois do churrasco. Eu fui de penetra, mas fui porque queria curtir um pouco do sol.
E não me arrependi. A praia estava abarrotada de pessoas, mas eu não me importei. Dei um jeito de me queimar um pouco e só voltei pra casa quando o dia foi embora e deu lugar a noite.
Me despedi dos familiares do Vinícius e dos familiares do Fabrício e fiquei crente que ia me despedir também do novo Engenheiro da parada, mas me enganei.
- Então quer dizer que você não vai mais embora? – perguntei.
- Não, não vou. Pelo menos não por enquanto.
- Sério? – abri um sorriso.
- Sério – Fabrício retribuiu o sorriso. – Eu estou vendo um emprego e acho que já está tudo meio que resolvido. Por isso que vou continuar por aqui mesmo.
- Adorei a novidade. Já estava entrando em depressão pensando que você ia abandonar a nossa república.
- Fica tranquilo, não vai ser dessa vez que você vai se livrar de mim!

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Entrar na loja e encontrar a Janaína deixou o meu dia bem mais iluminado e engraçado. Eu fui ao encontro da minha amiga, a abracei e disse:
- Já estava morrendo de saudades!
- Eu também, pivete lindo e gostoso.
- Pivete é sua vó!
Percebi que ela não parava quieta um minuto sequer e que ela também não estava brincalhona como de costume. Isso me deixou intrigado. Será que estava acontecendo alguma coisa?
- O que você tem? Por que está tão inquieta e não para de esfregar essas pernas?
- Eu não to muito boa hoje... – Janaína suspirou.
- Mas o que você tem? Brigou com o namorado?
Ela falou algo incompreensível em uma altura praticamente inaudível.
- Não entendi?
- Eu estou com...
- Está com o quê, Jana?
- Eu estou com...
Eu nunca entendia a última palavra e ela não parava de se mexer. Teve um momento em que ela até deu um pulinho.
- Fala direito, criatura. Não entendi nada do que você falou.
- EU ESTOU COM CANDIDÍASE!!!
Candidíase? Então era aquele o motivo de tanta inquietação?
Como ela falou isso alto demais, alguns vendedores e alguns clientes acabaram rindo da cara da minha melhor amiga.

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- Então é por isso que você está inquieta assim?
- É, Caio! A minha periquita não para de coçar!
Eu não sabia se ria ou se lamentava o que estava acontecendo com a Janaína. Ela não parecia nada bem naquela tarde de quinta-feira.
- Vai ao médico, cara!
- Já fui, menino. Fiquei lá com as pernas abertas pro médico ver o que estava acontecendo. Foi tão bom quando ele enfiou um ferrinho na bichinha...
- Oi? – arregalei meus olhos e fiquei espantado.
- Ai menino... Foi tão bom... Ele enfiou o negócio e eu senti um alívio tão imediato... Quase que eu falei pra ele continuar, só assim parou de coçar.
- Que história é essa, sua louca? – dei risada.
- Quase falei: mais pra direita, mais pra esquerda, um pouco mais pra esquerda... ISSO!
Fiquei imaginando a cena e caí na gargalhada. Só a Janaína mesmo pra me fazer dar risada no meio do meu expediente.
- Só você mesmo...
- Ai isso é horrível. Nunca senti o negócio coçar tanto desse jeito. Estou ficando desesperada já.
- Por que não pegou atestado?
- O médico não ia me liberar do trabalho por causa de uma coceira na perereca, Caio.
- Ah, vai saber né – continuei rindo.
- Coisa horrível. To quase enfiando a mão na calcinha aqui pra parar essa coceira.
- Ai que nojo – franzi o nariz.
- Viado nojento. Deixa essa coceira passar que eu vou dar um jeito em você.
- Vem cá, como foram suas 5 folgas?
- Incríveis. Perfeitas. Muito boas. Surreais.
- Nossa... Que bom!
- Beijei muito, saí muito, peguei um sol lascado e dei muito também. Acho que é por isso que eu to com essa coceira. A bichinha ficou irritada!
- PARA, JANA – eu senti até dor na barriga de tanto que ri. – Você não existe!
- É verdade, Caio. Quer um pouco da coceira pra você ver como é ruim?
- Quero não, obrigado – suspirei. – Vou atender um cliente. Boa sorte aí, amiga.
- Ai, obrigada!
- Boa tarde – abri um sorriso pra um casal de idosos que estava vendo um armário de cozinha. – Posso ajudar?
- Oi... Você tem alguma promoção de armário de cozinha? – perguntou a senhorinha.

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- EI, Caio – Diego me cutucou.
- Oi, Diego? – me virei e o encarei.
- Me passa de novo  o telefone da Alexia? É que eu perdi e estou com vergonha de pedir.
- Ah, bonitão. E você acha isso bonito?
- Ah, eu perdi o papelzinho, cara...
- Vou anotar, espera aí.
Peguei um rascunho na minha gaveta e anotei o telefone da minha amiga.
- Aqui – entreguei o papel ao repositor. – Vê se não perde mais.
- Valeu, parceiro.
- R$ 10,00 – brinquei.
- Põe na conta. Eu pago tudo no final do ano.
- Vou cobrar, hein?
- Duvido que você lembre.
- Ei, melhorou? – perguntei pra Janaína.
- Claro que não. Está é pior. Estou quase arrancando o pé daquela cadeira pra me coçar toda.
- Ai, Jana! – ri. – Você nem deveria ter vindo hoje.
- O médico não dá o dia por causa disso, já te falei.
- Não melhorou, amiga? – Alexia foi confabular com a gente.
- Melhorei nada.
Elas ficaram falando sobre o assunto e eu só dei risada a tarde toda. Até o Kléber ficou sabendo do assunto e riu da Janaína.
- Vou embora, preciso ficar de molho na bacia com água pra ver se ela para de coçar.
- Dorme na caixa d’água amiga – sugeri.
- Boa ideia. Acho que é isso mesmo que eu vou fazer.
- Boa sorte. Qualquer coisa liga.
- Beleza, obrigada. Bom término.
- Valeu.
O resto da noite foi normal e não teve nenhum acontecimento esdrúxulo. Faltando um pouco mais de meia hora para o término do meu expediente, meu celular começou a tocar e eu percebi que era o Murilo. Atendi rapidamente e disse:
- Não posso atender agora.
- Eu posso ir te buscar na loja?
- Me buscar?
- É, vamos dar um rolê na praia?
- Não dá, meu... Amanhã eu vou acordar super cedo, lembra? E já está muito tarde. Deixa pro final de semana. Pode ser?
- Ah, beleza então. Bom término.
- Quando eu sair daqui eu te ligo, pode ser?
- Pode sim.
- Um beijo então.
- Outro!


E quando eu saí eu tentei mesmo ligar para o Murilo, mas o Kléber não parou de falar um segundo sequer e eu não consegui discar o número do meu namorado.
- E aí, vamos na balada nesse final de semana?
- Vou sair com o namorado, não posso.
- Leva ele – sugeriu Kléber. – Eu vou levar o Edu!
- Não posso. Ele é de menor, lembra?
- Ah, é mesmo. Esqueci que você é praticamente um pedófilo.
- Engraçadinho você, né?
- Caio, aquele ali não é seu ex?
- Meu ex? – meu coração disparou. – Onde?
- Ali, sentado naquele banco lá no fundão.
Eu olhei na direção onde o Kléber apontou e vi o Bruno acompanhado com um garoto alto e definido. Meu pau ficou duro imediatamente. Ele estava lindo, lindo demais. Mas... Quem seria aquele garoto?
- É ele mesmo... – falei baixinho.


Não tirei os olhos do Bruno um segundo sequer. O Kléber estava falando alguma coisa, mas eu já não ouvia mais nada.
Como de costume, tudo o que estava a minha volta perdeu o foco e eu não tive olhos para mais nada a não ser ele. Bruno estava usando uma camiseta azul-marinho e ria sem parar. Eu fiquei curioso para saber quem era aquele garoto que estava com ele.
Saí andando automaticamente e não dei ouvidos ao que o Kléber estava falando. Até parecia que ele estava a milhares de quilômetros de distância, porque quanto mais eu andava, mais longe ele parecia ficar.
Mas em um determinado momento eu o alcancei. O alcancei e ouvi o papo que eles estavam falando:
- Palhaço – o Bruno deu risada.
- Você que é! – o cara falou. Ele tinha a voz meio afeminada demais.
- Bruno? – chamei pelo meu ex.
Quando ele virou e me fitou, toda a saliva da minha boca foi embora e eu passei a ficar com sede. Meu coração que já estava disparado, bateu ainda mais forte e as minhas pernas pareceram perder todos os movimentos. Quem era aquele garoto?

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- Caio?
Fiquei calado e não pensei em mais nada, a não ser em quem era aquele infeliz que estava ao lado do meu Bruno!
- Quem é esse garoto?
Percebi que as bochechas do Bruno ficaram meio vermelhas e percebi também que ele estava demorando demais para me responder quem era aquele desgraçado que estava com ele.
- Eu te fiz uma pergunta! Quem é esse garoto?
- Eu sou namorado dele – respondeu o desconhecido. – E você? Quem é?

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Um comentário:

nevertonnitoly@gmail.com disse...

É Caio Monteiro parece que os papéis agora vão se inverter,E o Rodrigo hemmm oq faremos com ele rssss ansioso pelo. Próximo bjkasss😍💗❤