segunda-feira, 23 de março de 2015

Capítulo 50²

2
1 anos. Como o tempo estava passando rápido. Até demais para o meu gosto.
Mais um ano de vida, mais uma etapa pra ser vivida. E essa seria excelente porque ele estava ao meu lado.

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- Parabéns...
Bruno beijou meu rosto todinho.
- Parabéns...
Ele beijou meu pescoço.
- Parabéns...
Ele beijou meu tórax.
- Obrigado, anjo – eu dei risada.
- Parabéns...
Ele foi descendo, descendo, descendo até chegar onde queria chegar. Com aqueles beijinhos carinhosos eu fiquei pra lá de excitado e não demorou pro Bruno começar a me chupar.

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- Ah... – soltei o primeiro gemido e fechei os meus olhos.
Ele chupou com tanta vontade que eu fui ficando louco aos pouquinhos.
- Ui...
A língua dele tocou na cabeça do meu pau e eu senti um arrepio percorrer todo o meu corpo.
- Ui, Bruno... Ui... Ah...
Esse foi o meu primeiro presente de 21 anos: uma noite de amor com meu namorado. Ele me chupou por muito tempo, até perto do meu orgasmo acontecer.
Depois que parou, Bruno me beijou e a gente girou na cama várias e várias vezes. Até a hora que ele não aguentou mais e pediu para eu penetrá-lo.
Lógico que eu atendi ao pedido do meu anjo. Não que eu não quisesse, é claro. Só fiz em uma posição, que foi a frango assado. Ele gozou com as minhas investidas e eu gozei logo em seguida.
- Parabéns, meu anjo da guarda – ele me abraçou e a gente ficou literalmente grudado por causa do nosso suor. – Que Deus abençoe mais esse ano da sua visa...
- Amém. Obrigado por estar presente no meu aniversário.
- Eu não estarei presente só hoje, estarei presente em todos os dias da sua vida – Bruno prometeu e me beijou.
- Assim seja, amor. Assim seja!!!

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Fomos pro banho e lá continuamos os beijos e as carícias. Bruno era tão safado que me chupou mais uma vez debaixo do chuveiro e eu não estranhei em nada o fato de outro orgasmo acontecer.
- Vamos dormir, seu safadinho – eu segurei o Bruno pela cintura e o beijei suavemente.
- Você que é, mas vamos dormir que hoje será um longo dia para você.
Ele tinha razão. Faculdade, academia e trabalho. Um dia absolutamente comum, mas que ao mesmo tempo seria diferente por se tratar do meu aniversário.
Nós fomos pra cama e deitamos agarradinhos como sempre fazíamos. Bruno deixou a temperatura do ar um pouco mais baixa e isso nos deixou com um pouco de frio, o que foi propício para uma noite inteira de sono sem nos largar um segundo sequer.
- Eu te amo – ele falou. – Nunca esquece disso.
- Nunca esquece que eu te amo também – falei.

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Um beijo aconteceu, desejamos boa noite um ao outro e enfim pudemos descansar.
Na manhã daquela segunda-feira, ele não me acordou apenas com um belo café da manhã, ele me acordou também com vários presentes lindos.

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- Ai meu Deus... Tudo isso é pra mim?
- Claro que é pra você! São todos os presentes que eu não pude te dar até a data de hoje e que eu juntei durante todo o tempo em que ficamos separados...
Havia uma calça jeans, uma jaqueta, um óculos de sol, um porta-retrato com uma foto minha, um microscópico coraçãozinho de cristal com nossas iniciais e uma agenda linda de couro – o que eu mais precisava.
- Brunô? Pra que tudo isso, hein?
- Pra você saber o quanto você é especial pra mim, amor!
- Eu não preciso de nada, seu bobo. Tudo o que eu mais quero, tudo o que eu mais preciso eu já tenho: você!
Agradeci primeiramente com um super beijo cinematográfico, mas não parei por aí. Agradeci várias e várias vezes, ele não poderia ter sido mais fofo comigo.
Não que eu quisesse receber presentes, mas já que ele fez questão... Eu aceitei! E fui com a minha calça nova para a faculdade naquele dia mesmo.

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- Ficou um gato, como sempre. Coloca o óculos também – ele pediu.
- Está sol?
- De rachar o côco.
Coloquei e isso foi pretexto para uma foto. Bruno pegou o celular e bateu uma selfie nossa juntos e eu tinha mais do que certeza que ela iria parar nas redes sociais naquela noite mesmo. Ficou linda.
- Você é muito lindo, muito lindo – ele me abraçou por trás. – E muito alto pro meu gosto.
Dei risada. Ele era mais baixinho que eu, tadinho.
- Meu naniquinho que eu tanto amo – me virei e beijei o rostinho de anjo do Bruno. – E essa barbinha dura?
- Não gostou? Será que dá tempo de tirar?
- Está lindo, bobinho. E é uma delícia sentir esses pelinhos roçando na minha pele...
- Ah, é? – ele sorriu e em seguida passou o queixo no meu pescoço. – Assim?
- É... – arrepiei todinho. – Assim mesmo!
- Bom saber, bom saber – ele continuou me arranhando e eu fui ficando excitado.
- Para de me provocar, senão eu perco a faculdade...
- Perde? O que você tem hoje?
- Umas aulas chatas, mas importantes.
- Pior que eu também tenho aulas importantes hoje.
- Então não fica me provocando e vamos pra nossas aulas, amor – eu grudei a minha testa na dele.
- Mas é que eu te amo tanto que eu queria ficar o dia todo com você, ainda mais porque hoje é seu aniversário!
- Eu também queria ficar o dia todo com você, mas a gente tem que trabalhar, safadinho...
- Infelizmente. E quando é que você vai me visitar no metrô, hein?
- Assim que eu tiver um tempinho. No final de semana, por exemplo. É só você me convidar, oras.
- E precisa?
- Claro que precisa. Ou você acha que eu vou de penetra?
- Eu ia adorar te ver lá, eu adoro surpresas.
- Adora, é?
Já comecei a pensar no aniversário dele, dali há dois meses. O que eu poderia fazer para surpreendê-lo?
- Gosto – ele me deu um selinho.
- Bom saber. Vamos sair?
- Vamos, chatinho. Não me deixa nem te curtir direito, menino.
- Claro que deixo – eu puxei o Bruno e beijei os seus lábios. – Seu neném!
- Neném? Eu?
- Você sim! Enquanto eu to aqui no auge da 3ª idade aos 21 anos, você fica aí com 19! Cachorro!
- Que culpa eu tenho se eu nasci no século XXI e você no XVII?

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Eu fiquei boquiaberto e saí correndo atrás do meu namorado! Que audacioso!
- Século XVII é? Vou te mostrar o século XVII mais tarde!
- Vai?
- Vou!
- Mostra agora então?
Só fiz beijá-lo porque já estávamos atrasados.
- Idoso – ele continuou rindo da minha cara.
- Jardim de infância! Não entendo porque tenho essa predileção por novinhos, mas tudo bem!
E com essas brincadeirinhas a gente acabou se atrasando de verdade. Eu cheguei na faculdade no meio da primeira aula e o mesmo deve ter acontecido com o Bruno, mas eu não estava arrependido.
- Parabéns – Marcela foi a primeira a me cumprimentar.
- Obrigado, Marcela!
E o mesmo aconteceu com os outros. Eles não me deram presentes, mas eu também não fazia questão. Os meninos da faculdade não passavam de “colegas” e eu sabia que a amizade não iria perdurar para sempre, infelizmente.
Mas foi na hora do intervalo que o negócio mudou. Rodrigo apareceu e me deu um abraço de urso:
- Seu viado do caralho, eu tentei te ligar e você não me atendeu! Eu queria ter sido o primeiro a te dar os parabéns, não era pra você ter ido dormir na casa do traste!
- Seu lindo – eu beijei o rosto dele. – Não te atendi porque estava dormindo ou fazendo outra coisa qualquer.

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- Sei bem o que você estava fazendo, Caio – ele bufou. – Parabéns, seu cachorro!
- Obrigado, irmãozinho!
- Que Deus te abençoe muito, muitos anos de vida, saúde...
- Obrigado por lembrar, tá?
- 21, né? Ai como é novinho, meu Deus...
Eu dei risada.
- Não tenho culpa que você é um ancião e já está beirando os 87.
- OITENTA E SETE? – ele ficou vermelho imediatamente. – Nossa, Caio... Não sei se choro ou se te jogo da escada!
- Nem uma coisa e nem outra – eu sorri. – Apenas me abraça!
Digow me abraçou de novo, mas dessa vez com muito carinho.
- 87... Hunf... Vê se pode!
- Eu sei, eu sei. É 24! Já se decidiu?
 - Já, quero você!
- OI?
Ele deu risada, afastou e me entregou uma sacola.
- Era só pra ver a sua reação, eu gosto é de mulher, você sabe. Seu presente!
- Não quero presente – fiquei enraivecido.
- Eu também não queria e você me deu um presente, então nada mais justo que eu te dar um presente. Anda, pega logo.
Suspirei e peguei a sacola. Era um kit de barba, do mesmo que ele usava.
- Obrigado, não precisava se preocupar.
- Faço questão de te presentear, você sabe que eu te amo, né?
- Eu te amo também, cachorro.
- Au, au.
- E a minha festa?
- Já fechei o local, pode ficar tranquilo. Fiz uma reserva pra umas 15 pessoas. É suficiente?
- Uhum.
Meu aniversário ia ser em um rodízio de pizza e depois eu e o Bruno íamos pra uma balada GLS pra curtir um pouco a noite carioca. Depois da nossa volta, aquela seria a primeira noite que a gente ia pra balada.
- E hoje você vai dormir em casa, né Cacs?
- Vou, Digow. Não se preocupe, não vou te abandonar agora.
- Como assim “agora”?
- Nada, deixa pra lá. Adorei o presente, muito obrigado.
- De nada – ele ficou me olhando com uma carinha de desconfiado que deu gosto.
- O que foi?
- Não, nada. Ei, eu to pegando uma mina da minha sala.
- Como é? – eu já fiquei com ciúmes.
- Fiz a fila andar, moleque...
- E quem é a vadia da vez???
Ele deu risada.
- Depois eu te mostro. Bem feito, tomara que fique com muito ciúmes, do mesmo jeito que eu estou de você.
Claro que eu ia ficar com ciúmes. Ele era meu amigão e eu tinha sim ciúmes das quengas que ele pegava, mas tudo bem. Eu fiquei feliz por ele ter feito a fila andar. Era isso que importava.

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- Feliz aniversário, anjo – ele me parabenizou pelo celular.
- Obrigado, amor. Eu estou sentindo tanto a sua falta...
- Eu também estou. Como foi sua aula e seu treino?
- Normais e a sua aula?
- Normal também. Tive prova relâmpago, acredita?
- Viu só? Ainda bem que você não faltou.
- É. E aí, ganhou mais algum presente?
- Sim. O Digow me deu um kit de barba.
- Deu, é? E não te deu mais nada não?
- Não. O que mais ele poderia dar?
- Hum... Sei lá, vai saber.
- Me deu um abraço também e um beijo no rosto.
- AAAAAAAAAAH, É??? Me fala o endereço do estágio dele que eu vou lá com um rifle pra matar aquele idiota!
- Bobo – eu sorri comigo mesmo. – E lindo.

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Bruno e eu falamos mais uns minutinhos e assim que eu desliguei, entrei na loja e já fui logo sendo abraçado pelos meus colegas de trabalho.


- Ai que lindo que você está hoje – Alexia beijou meu rosto. – Parabéns, viu?
- Obrigado!
- Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum – Janaína me prensou em um abraço apertado. – Delicioso!
- Sem graça.
- Parabéns, seu lindo! Muitos aninhos de vida...
- Obrigadinho...
- Seu presente!
Ela me entregou uma sacola, mas eu não tive tempo de abrir naquele momento. Agradeci mil vezes e depois fui pro vestiário pra guardar no meu armário.
Voltando pra loja, a Duda e o Jonas foram falar comigo e me entregaram um vale-compras no valor de R$ 50,00 novamente. Mais uma vez eu fiquei agradecido pelo mimo dos dois.
- Não precisava, gente...
- Você merece – Eduarda abriu um sorriso sincero.
- Obrigado, patroa.
- Caio, eu quero falar com você – Jonas encostou no meu ombro.
Engoli em seco. Eu sabia o que ele queria.
- O que foi, Jonas? – sentei na frente dele.
- Cara, sei que hoje é seu aniversário, mas eu preciso te dar um feedback.
- Pode dar, não tem problema. Eu aprendi a ser profissional, estou pronto para receber bronca se for necessário.
- Não é bronca. Na verdade, é elogio e eu acho que você já sabe o que eu quero, né?
Sim, eu sabia.
- Ai, Deus...
- Nem vem com essa, Caio – ele começou a rir. – Eu e a Duda enxergamos um puta profissional em você, com o perdão da palavra é claro, e a gente precisa te desenvolver para um cargo de liderança. Daqui 30 dias eu entro de férias e eu quero muito que você fique no meu lugar.
- Nós já falamos tanto sobre isso, Jonas...
- E vamos continuar falando. Eu não entendo qual a sua resistência. Por que você não aceita, hein?
- Eu não nasci pra ser chefe, Jonas. Nunca me imaginei numa situação dessas...
- Garoto, você está crescendo. Hoje está completando 21 anos de idade, eu sei que você ainda é um menino, ainda nem saiu das fraldas direito...
Apenas ri da brincadeirinha sem graça.
- Mas você precisa entender que o seu futuro não vai ser ficar vendendo pro resto da vida. Você estuda, faz faculdade de RH e tem todo um futuro aí pela frente. Você está se preparando, está se destacando perante os demais vendedores do seu setor, você é pontual, nunca faltou em mais de 2 anos de empresa, quase nunca reclama do que a gente te pede, o seu único problema é esse.
- Não quero virar gerente, não me sinto pronto pra isso.
- Eu sei que você não está pronto, eu sei disso. Quem disse que vai ser um cargo definitivo? Vai ser a mesma coisa que aconteceu com a Jana. Você vai cobrir as minhas férias, juntamente com outro colega de trabalho seu e só vai dar um suporte operacional pra Eduarda. Nada mais que isso. Eu não quero que você assuma a gerência, até mesmo porque você ainda é um neném, Caio. Você não está pronto pra isso ainda, mas o que você tem que entender é que você precisa desenvolver o seu estilo de liderança, cara. Mais cedo ou mais tarde você vai sair daqui, vai procurar na sua área e vai acabar sendo um líder em algum momento da sua vida. Eu e a Duda só queremos que você dê o pontapé inicial, a gente quer te ajudar, entendeu?
- Entendi...
Depois de um puxão de orelha desses, eu não tinha escolha a não ser aceitar.
- Eu quero te ajudar, eu quero fazer parte dessa fase de aprendizado e eu faço questão que você fique no meu lugar em outubro, combinado?
- Combinado – eu apertei os dentes de raiva.
- Posso contar com você?
- E eu tenho escolha?
- Tem. Você pode aceitar ou não, mas se não aceitar eu confesso que ficarei decepcionado.
- Eu aceito, mas só aceito porque você está tentando me ajudar. Eu entendo o que você fala, mas é que eu não tenho vontade mesmo de assumir um cargo de liderança.
- Só que uma hora você vai ter que fazer isso. Ser chefe é complicado, tem seus prós e contras, mas é muito bom crescer na vida. E eu tenho certeza absoluta que você não quer ficar subordinado pro resto da vida. Mais cedo ou mais tarde você vai ter que liderar alguém...
- Então tudo bem, vai... Eu aceito a sua proposta.
- Ótimo. Então você começa amanhã!
- AMANHÃ???

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Um comentário:

Anônimo disse...

Será que eu só tenho o direito de comentar num só site? :S não sei...mas esse aqui é um comentário diferente, é a minha opinião como te avalio sendo escritor ou autor,creio que assim haja exceção.
Bem pode ficar tranquilizado que só são elogios ao seu favor,começando pelo seu vocabulário, na qual é bastante variado trazendo uma sensação agradável de leitura sem repetições contínuas, os adjetivos são escolhidos com maestria no momento adequado,e apesar de eu não ser um crítico profissional ou acadêmico em letras, posso afirmar que você tem talento e potencial. Queria poder ter te ajudado a se aprimorar com algo construtivo, entretanto, acredito que em te dizer que tu estás no caminho certo tenha algum valor.Estou Aguardando ansiosamente o seu livro como um fiel leitor.
By: -Will-