sexta-feira, 27 de março de 2015

Capítulo 58²

M
eu namorado acompanhou o meu olhar e ficou tão surpreso quanto eu.

O menino em questão não parava de rir um segundo sequer e era realmente a minha cara. Eu só não sabia dizer se era apenas coincidência ou se era realmente o Cauã.
- Caraca! – foi o que Bruno falou.
- Será que é meu irmão, Bruh?
Ele ficou calado e ficou olhando pra mim e pro menino.
- Claro que não, bebê!
- Não?
- Não. Olha bem, ele é mais moreno que você, tem o cabelo mais escuro que o seu, é mais baixo que você e os olhos são maiores que os seus e são muito mais escuros também.
Como ele viu tudo aquilo? Eu prestei mais atenção no desconhecido e por incrível que pareça, cheguei as mesmas conclusões que o meu love.
- Mesmo assim eu ainda estou desconfiado. Vamos falar com ele?
- Não sei não, hein? Não parece ser uma boa ideia.
- Eu assumo a responsabilidade!
Eu precisava tirar aquela história a limpo. Aos poucos eu me aproximei do grupinho que estava na beira do mar e quando cheguei perto o suficiente do menino, pude enfim tirar a prova dos nove.
Não era meu irmão. Definitivamente não era. O garoto era extremamente parecido comigo, mas não era idêntico como o Cauã.
Ele realmente era mais baixo, tinha a pele, os olhos e o cabelo mais escuros. Para finalizar a minha dúvida, eu ouvi a voz dele e pude escutar um sotaque nordestino bem acentuado. Não, não era o Cauã!

- Não é ele – eu falei.
- Graças a Deus. Quer dizer, não sei se isso é bom ou ruim...
- É eu também não sei.
- E ele ainda por cima tem os olhos negros.
Verdade. O menino tinha mesmo os olhos negros. Os meus eram castanhos. Bem diferentes. Eu fiquei realmente impressionado com a semelhança do meu rosto com o rosto daquele garoto.
Ele percebeu que eu estava olhando pra face dele e quando me viu teve a mesma reação que eu. Fiquei constrangido por ele ter percebido a minha investigação.
- Vem – Bruno me puxou. – Vamos pra outro lugar.
Abaixei a cabeça e acompanhei o meu namorado. Eu continuava surpreso com aquela história. Era semelhança demais para o meu gosto.
- Será que ele é meu parente? – pensei comigo mesmo. – Será que ele é parente do meu pai lá dos cafundós dos Judas?
- Só Deus sabe. Você ainda vai querer entrar no mar?
- Claro que eu quero! Você não vai?
- Vou, mas a gente não vai poder ir ao mesmo tempo. Um precisa cuidar das coisas do outro.
- Verdade. Se você quiser ir, pode ir. Eu te espero.
- Jura? – os olhos dele estavam brilhando.
- Claro! O que eu não faço por você, hein?
- Meu lindo! Como eu te amo, sabia?
- Eu é que te amo, garoto. Vai, corre pro mar e toma aquele banho gostoso. Eu te espero bem aqui.
Meu príncipe ficou apenas de sunga e saiu correndo até o oceano. Eu queria saber se a água estava fria demais, mas eu ia ter de esperar.

Sentei na areia e fiquei mirando o horizonte, já totalmente enegrecido. A noite estava linda e muito quente. Mais quente do que eu poderia imaginar.
Voltei a fitar o meu sósia e percebi que ele continuava me olhando, com a maior cara de idiota possível.
- É coincidência demais – falei comigo mesmo. – É coincidência demais!
Sendo coincidência ou não, não era o meu irmão e se não era o meu irmão, eu não tinha motivos para ficar encarando aquele desconhecido. O melhor que eu tinha a fazer era curtir a praia, curtir a liberdade, curtir as minhas férias e curtir o meu namorado, é claro.
Resolvi deixar esse assunto de lado, afinal ele não ia acrescentar nada na minha vida. Era só um garoto parecido comigo, nada mais do que isso.
Mas e se não fosse um garoto parecido comigo? E se por acaso fosse mesmo o Cauã? E se ele tivesse ido passar as férias em Fortaleza ao mesmo tempo que eu? Seria isso uma coincidência?
Se isso tivesse acontecido, será que nós dois iríamos nos falar? Será que nós dois iríamos conversar? Colocar os pingos nos is? Ou será que ele ainda ia continuar me evitando pro resto da vida?
Eu não tinha resposta para essas perguntas e também não deveria me preocupar com isso. Meu irmão gêmeo infelizmente fazia parte do meu passado. Eu estava acostumado a viver sem ele e dali em diante não seria diferente.
Será? Será que não seria diferente? Será que eu ia realmente ficar o resto da minha vida sem falar com o meu irmão?
Essa poderia ser uma dúvida eterna e era melhor não ficar pensando naquilo. Era melhor eu deixar as coisas acontecerem naturalmente. E era melhor eu pensar apenas no Bruno e na minha felicidade. Que a minha família continuasse morta e enterrada. Era melhor assim.
Voltei a olhar pro mar e vi que o Bruno estava se divertindo muito. Ele brincou com as ondas, mergulhou várias e várias vezes e só voltou pra areia quando ficou cansado da água.
- Que delícia, amor!
- Está muito fria?
- Uhum, mas está gostosa por causa do calor. Vai lá...
- Já volto então.
Fiz que nem ele. Tirei a roupa, fiquei de sunga e parti pro mar. A água estava mesmo bem fria, mas gostosa. Eu mergulhei logo de cabeça e acabei engolindo um pouco da água salgada.
Quando coloquei a cabeça pra cima, comecei a tossir feito um desesperado. Aos poucos a minha respiração voltou ao normal, mas foi horrível respirar aquela água salgada.
Também curti o mar o máximo que pude. Mergulhei várias e várias vezes e essa foi uma das poucas vezes que eu de fato tive coragem pra explorar o mar à noite. Eu quase nunca fazia isso.
Saí do oceano quando me senti totalmente energizado e refrescado. A única parte ruim nessa história, foi ficar com os pés cheios de areia.
- Delícia mesmo – coloquei a bermuda na areia e sentei ao lado do meu namorado.
- Muito bom. Pena que a gente não pode entrar juntos, né?
- Uhum. Uma lástima.
- Essa praia é linda, você não achou?
- Adorei esse lugar, mas sinceramente eu ainda prefiro Copacabana.
- Como você é maldoso – ele riu.
- Vontade de conhecer tudo isso daqui hoje, uma pena que não dá.
- Calma, amor. A gente ainda vai ter muito chão pela frente pra conhecer toda essa cidade.
- Eu sei, mas eu queria conhecer tudo hoje.
- Apressado! Você é muito ansioso, sabia?
- Sou nada. É que eu nasci de 7 meses, esqueceu?
- Quem manda ser apressado?
- Ah, não tinha como esperar mais 2 meses não. A barriga da minha mãe estava muito apertada comigo e com o Cauã dividindo o mesmo espaço.
- E você lembra disso por acaso?
- Opa, claro que lembro! Lembro até da quantidade de chutes que eu dei na pobre da minha mãe.
- Palhaço – ele deu risada. – Até parece que você vai lembrar disso.
- Lembro sim. Por que você não acredita em mim?
Claro que eu não lembrava de nada, não é?
- Ai, Caio... Você é uma figura!
Mostrei a minha língua pro Bruno e voltei a mirar o oceano.
- Ei, a gente já vai completar 6 meses, não é? – ele mudou de assunto.
- No dia 21 – eu completei o raciocínio do meu príncipe.
- Bem no último dia da nossa viagem...
- É!
6 meses. Como o tempo estava passando rápido, meu Deus...
- Está passando tão rápido, não está? – ele perguntou.
- Sim. Daqui a pouco completa 1 ano, 2, 3, 4...
- 40, 50, 60...
- 100...
Nós dois rimos. Eu queria saber quanto tempo a gente ia ficar junto. Quanto tempo ainda nos restava para curtir o nosso amor.
Mas era melhor não pensar nisso também. Ultimamente eu estava tendo pensamentos muito negativos e isso não era legal. Eu tinha que pensar no presente e planejar o meu futuro, afinal ainda existiria muito tempo para ficar ao lado do grande amor da minha vida.
- Estou com sede – ele comentou. – Posso comprar uma água de coco?
- Ué... Nem precisa perguntar, você pode comprar o que quiser!
- Pergunto no intuito de saber se você divide comigo. Você divide?
- Lógico que eu divido. Compra lá, amor. Eu espero aqui.
- Já volto – ele pegou o dinheiro, deu um selinho nos meus lábios e saiu.
O Bruno só poderia ser louco mesmo. Me beijar em uma praia? Será que ele havia esquecido que nós não estávamos sozinhos?
O meu príncipe voltou bem rapidinho com um coco verde extremamente gelado. A água estava deliciosa.

- Quanto foi?
- R$ 2,00.
- Mais barato que no Rio.
- Verdade. Hum... Tá tão geladinha!
- Bom pra refrescar. Eu não pensei que aqui fosse tão calor.
- Nem eu.
Meu namorado e eu bebemos a nossa água e depois mergulhamos no mar novamente, para enfim voltarmos para a pousada.
Eu não demorei muito na água porque queria voltar pro conforto do meu quarto e pros braços dele, mas ele demorou e isso me deixou impaciente.
- Vamos logo, criatura – falei, na beira do mar.
- Já vou, já vou – ele saiu andando, com a carinha triste.
Me arrependi de por ter apressado o coitadinho, mas era por uma boa causa.
- Que demora! Não quer namorar hoje não, é?
- É óbvio que eu quero!
- Eu não esqueci que disse que ia ficar de greve.
- Esqueceu sim. A gente já transou depois disso, lembra?
- Droga. Eu esqueci!
- Rá, rá! Bem feito.
- Chato!
- Você que é.
Eu lavei meus pés no mar mesmo e o Bruh fez a mesma coisa. Tomei o máximo de cuidado possível para não sujar mais os meus pés, mas mesmo assim sobrou areia nos meus calcanhares, nos meus tornozelos e na parte de cima dos meus pés.
- Você lembra o ônibus que a gente tem que pegar, amor?
- Uhum – confirmei.
- E onde será que a gente pega?
- Isso eu já não sei, mas a gente pergunta e dá um jeito.


- Vem me beijar, vem? – ele já estava pelado no centro da cama.
Eu saí quase correndo até a cama e quando cheguei, fui logo pra cima do corpo daquele gato de olhos azuis. Eu estava sedento por uma noite maravilhosa ao lado dele.
- Agora eu quero que você cumpra todas as suas promessas...
- É? E se eu não cumprir?
- Aí eu serei obrigado a te castigar e eu não quero que isso aconteça!
- E vai me castigar de que forma?
- Te prendendo, por exemplo.
- Me prendendo? E você por acaso é polícia?
- Não, mas eu posso virar por uma noite. Quer apostar?
- Olha que eu aposto, hein?
- E se eu virar, você vai ter que me obedecer!
- E se eu não quiser? – provoquei.
- Aí você vai pagar o pato por desacatar uma autoridade...
- Hum... Estou gostando dessa história!
- Está, é safado? Então agora você vai ver o que é bom pra tosse!
Pensei que eu tomaria as rédeas do negócio, mas foi ele que o fez.
Foi tudo muito rápido. Ele me empurrou pro lado e subiu no meu corpo em fração de segundos. O meu coração disparou, eu fiquei sem ar e ele começou a me beijar com muita vontade.
- Agora você vai ver, Caio Monteiro...
Meu namorado pulou pro chão, ficou em pé ao lado da cama e com a voz extremamente autoritária, ele disse:
- Chupa!
Era eu que ia mandar, mas não pensei duas vezes. Quem disse que eu resisti? Quando eu vi aquele negócio duro, empinado pro teto e com as veias saltitando não deu para aguentar mais.
Sentei e coloquei tudo pra dentro. Suguei o pau do meu namorado com vontade, mas ele não se deu por satisfeito.
- Chupa tudo, até o fim!
Engoli em seco e fiz o que ele mandou. A pele do meu anjo estava pra lá de cheirosa de sabonete. Era um cheiro delicioso e agradável.
- Até o talo – ele forçou a minha cabeça pra baixo. – Isso! Fica aí agora e não para mais.
Como ele estava sendo safado! Nunca pude imaginar que o Bruno seria capaz daquilo. Ele foi mesmo muito autoritário e eu fiquei simplesmente submisso.
- Lambe tudo agora...
Tirei o pau da boca e lambi tudo o que vi pela frente, começando pelo saco. Passei a língua pela virilha do meu namorado, pelas coxas, pelo púbis, pela barriga e fui subindo, subindo, subindo até chegar na boca.

Nosso beijo foi urgente. Ele girou o meu corpo no chão, caiu deitado na cama e me puxou para cima dele.
Eu subi, encaixei as minhas pernas às dele e nós ficamos no beijo por um longo período de tempo.
Ao fundo, eu ouvi barulho de grilos e sapos e isso me fez pensar que aqueles bichos poderiam estar perto do meu quarto, mas nem me importei. O foco daquele momento era o Bruno. E o que ele tinha no meio daquelas pernas, é claro.
- Quero ver se você vai cumprir as suas promessas, anjinho.
- Quer beijo no seu corpo todo, safado?
- Quero!
- Assim?
 - Isso mesmo. Continua!
- Meu delicioso, cheiroso, gostoso, perfumado...
Senti um arrepio atrás do outro. Aquela noite estava sendo perfeita, mas eu queria tomar as rédeas das coisas. Então, deixei as minhas vontades de lado naquele momento e passei a lamber o Bruno por todos os lados.
- Ui...
Comecei pelo pescoço e fui descendo a língua centímetro por centímetro. A pele dele estava bem quente.
Passei meus lábios pelo tórax e me detive nos mamilos. Eles estavam salientes e eu aproveitei para morder cada um, com muita suavidade.
- Chupa! – ouvi a voz dele nos meus ouvidos.
Suguei o peito do meu Bruno e depois fui descendo cada vez mais para baixo. Quando cheguei no umbigo, eu mordi a pele dele e depois desci até os pés.
- Levanta essa perna!
- Quem dá as ordens aqui sou eu, não você! – ele exclamou.
- Isso é o que nós vamos ver. Levanta essa perna agora!
E ele levantou. Eu fiquei de pé na cama e fiz uma massagem no pé direito do meu namorado. Do meio pro fim, chupei o dedão dele enquanto olhava para aqueles olhos azuis incrivelmente brilhantes.
- Meu delicioso – falei.
Passei para o segundo dedo, para o terceiro e assim sucessivamente, em ambos os pés. Quando enfim cheguei no dedo mindinho do pé esquerdo, eu mordisquei mais uma vez a pele dele e o garoto soltou um gemido alto.

- Está com o pau duro, né safado? – provoquei.
- Sempre! Pra você e por você!
Gostei de ouvir isso. Baixei as pernas do Bruno e fui passando a língua por toda a extensão dos membros inferiores, até chegar nas coxas.
- Abre essas pernas – mandei.
- Vem fazer eu abrir!
Foi fácil. Bastou separá-las e estava tudo do jeito que eu queria. Deitei na cama e coloquei o saco do meu anjo dentro da minha boca e ali fiquei por um tempão.
- Ai... – ele gemeu e colocou a mão nos meus cabelos. – Que delícia isso, amor...
- Calado!
Continuei o que já tinha começado e não parei mais. Quando cansei, coloquei todo o pênis na minha boca e iniciei mais uma rodada de sexo oral, mas esta resultou em seu orgasmo.
- Não solta! – ele falou, já sem ar. – Engole tudo. Tudinho, tudinho... Isso, safado!
Eu engoli mesmo e nem liguei. Eu sabia que meu namorado não tinha nenhuma doença e acima de tudo, eu confiava nele e tinha mais do que certeza que eu era o seu único parceiro. Então para que ter nojo ou receio? É claro que não!
Voltei a beijá-lo, mas desta vez com mais suavidade. Ele colocou as mãos na minha cintura novamente e mais uma vez me jogou na cama, subindo em mim logo em seguida.
- Agora você não me escapa, mister Caio Monteiro. Fecha os olhos!
- Hã?
- Fecha os olhos! Eu já falei!
Não obedeci. O que ele ia fazer comigo?
- Ah, é? Não vai fechar? Então tá bom... Espera aí...
- O que você vai fazer, Bruh?
- Você já vai ver.
O menino foi até a mala e voltou com uma camiseta. Bruno foi até o meu rosto, colocou a camiseta sobre a minha face e a prendeu por trás da minha cabeça.
- Ei... – reclamei.
- Shiu! Calado. E não é pra tirar, entendeu?
Eu deixei. Eu podia muito bem puxar aquela camiseta do rosto, mas preferi entrar no joguinho do meu namorado. Era bom dar uma apimentada na relação de vez em quando.

Bruno continuou andando pelo quarto e eu ouvi quando ele desligou a luz e pegou mais alguma coisa na mala. O que seria daquela vez?
Senti também que em seguida ele engatinhou pela cama. O menino caiu no meio das minhas pernas, segurou o meu pênis com a mão direita e em seguida colocou tudo dentro da sua boca.
De pronto eu senti o misto da temperatura quente da língua do meu namorado, acrescido com algo extremamente gelado e refrescante.
- Ui... – gemi e me contorci. – O que é isso???
Eu não consegui identificar o que o Bruno tinha na boca, mas alguma coisa ele tinha. A boca dele estava refrescante demais e eu não sabia dizer o que ele havia ingerido.
O mais provável é que fosse uma bala de hortelã. Conforme ele foi passando a língua na cabeça do meu pau, eu fui ficando mais e mais arrepiado. Eu nunca havia sentido uma sensação gostosa como aquela.
- Ai, amor... – me contorci todo.
E o melhor foi quando ele colocou o meu saco pra dentro. Sentir aquele negócio gelado na pele do meu escroto foi simplesmente sensacional. Eu senti vontade de urrar de tanto prazer, mas resolvi me controlar, já que nós não estávamos no nosso habitat natural.
- Ui...
- Shiiiiiiiiiiiu!!!
Era uma bala ou uma pedra de gelo. Gelo não poderia ser, porque não estava gelado e sim refrescante. Só poderia ser uma bala mesmo. Eu nunca tinha pensado naquilo. Onde será que ele havia aprendido aquele truque?
Quando o menino parou o sexo oral, o meu dote ficou simplesmente ardendo. Era bom, mas ao mesmo tempo ruim. Eu realmente nunca tinha sentido algo tão diferente como aquilo.
E foi então que ele tirou a camiseta do meu rosto e voltou a me beijar. Bruno passou a bala pra minha boca, saiu de cima do meu corpo e foi mais uma vez para a mala de viagem.
- Um “Halls” preto? – me surpreendi.
- E não para por aí. Eu vou fazer muito mais com você, garotinho safado!

5 comentários:

Anônimo disse...

Caiôôôôô!!! "Eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é meu lugar..." Se pudesse colocar a música eu colocava para mostrar que estou de volta aos comentários que tanto me pediu. Vou tentar fazer um apanhado desde o Capítulo 30 até o presente, ou seja, você vai ganhar o meu maior comentário, e o maior comentário da casa. Primeiro, minha musa que um dia ainda vou me casar com a nega do cabelo duro, Janaina. Cara, onde você a encontrou, quero uma para mim. Este projeto de Eduarda deve ter sido motivos de suas risadas por um longo tempo. A ida até a pista de gelo deve ter sido impagável. Adoraria ver ela caindo que nem mamão maduro. E que onda foi aquela das grávidas??? Parece que todas se contagiaram: Eduarda, Alexia, Marquenga. E falando em Marquenga, eu não tenho palavras para o que aconteceu com ela e o Rodrigo. Pô, né Rodrigo, encapa o menino, não é apenas engravidar a menina, e ter Rodriginhos ou Rodriginhas, mas existem doenças, perigos para saúde, presumo que a Marquenga não é uma vadia que sai com qualquer e é comida sem capa, mas nunca se sabe, né. E todo o medo, ele ainda era jovem na época, só pensava em curtir a vida, curtir a Marquenga, e não ter que assumir uma grande responsabilidade neste momento, já que ele ainda não havia terminado a faculdade, e não possuía um emprego no momento. É aceitável, mas não tão radicalmente quanto tirar a criança, pois primeiro, ela (a criança) não pediu para vir para este mundo, e segundo, não sou um cara que fala isso, mas Deus nos da a carga necessária que nós aguentamos carregar. Se ele te deu a criança, é que nesta época, você estava preparado para isso. Mas pelo ocorrido, acredito que apenas aconteceu para mostrar que realmente, o que havia entre o Rodrigo e a Marquenga não passava de tesão. Tudo bem que ele abriu os olhos depois da idiotice que ele falou, mas a perda do Rodriguinho não foi um castigo pelo que foi falado ou desejado pelo Rodrigo logo que ficou sabendo da notícia. Acho que só foi para mostrar que ele e a Marquenga. Acho que só foi para mostrar que ele e a Marquenga não deveriam ficar juntos, por mais que ele a amasse, mostrou que eles não eram para ter uma vida juntos. Nunca gostei da Marquenga, me entendam. Mas sério, chorei rios e mais rios, quase que a Cantareira transborda com minhas lágrimas devido a esse momento da vida do Rodrigo. Foi emocionante, desde a indecisão até a separação dele com a Marquenga. É típico das mulheres culparem o companheiro quando ocorre isso quando o mesmo diz o que o Rodrigo diz, mas no caso do Rodrigo, ele não estava preparado psicologicamente para uma notícia destas, e depois se redimiu, ficando feliz com a notícia, e até convidando a ti, Caio, para ser o padrinho do Rodriguinho (ainda acho que se tivesse vingado ia vir um principezinho). Mas, o ocorrido foi apenas algo como um divisor na vida do Rodrigo nesta época. E também para ti. Tendo que agir como uma base para o Rodrigo que estava meio que perdido. Falando em Rodrigo, voltando um pouco na história, a briga de vocês é típica mesmo de irmãos: nos odíamos, brigamos, mas não vivemos sem estes pestes. Amamos estes idiotas mais do que qualquer coisa nesta vida. Não importa se ele é de sangue ou não, a ligação que temos, eu acho, que é a única coisa que não podemos perder. Por mais brigados que estejamos com eles, assim como você estava com o Cauã nesta época, ele será para sempre seu irmão, o laço sanguíneo perdurará por toda vida de vocês, e no caso do Rodrigo, vejo que vocês são irmão de alma, e esse laço... não sei nada, mas mesmo assim, se consideram irmãos, vocês salvaram um ao outro nos momentos mais difíceis da vida de vocês, e a raiva é algo que temos que conviver com nossos "irmãos", mas que mesmo sentindo raiva e ódio deles, amamos estas pestes mais do que a nós mesmo. [Fim da Parte 1]

Dann Oliver

Anônimo disse...

[Parte 2]
Falando em peste, vamos falar da maior doença que você poderia ter Caio: Murilo!!! Ainda bem que você saiu desta roubada, esse muleke bem que iria te trair mesmo, e ainda na maior cara de pau, revelou que te traia com várias e possivelmente vários. Desde o início que ele apareceu em sua vida mostrava que não seria alguém que agregasse, e ele sim era uma criança, não dava conta do recado, sempre com os "não me toques", "ainda não estou preparado"... vai tomar no c*!!! Se quer namorar, que saiba que sexo tem que existir, e neste caso tem que dar muito conta, pois esta namorando um cara mais velho e com certeza cheio de tesão, e tem que dar conta: dar e meter gostoso!!! Pronto falei! Ainda quer sair por cima da carne seca?! Não né meu filho. Cresça e apareça!!! Tenha um pau digno de querer sair por cima, e não uma minhoca microscópica que não dá nem pro gasto. #foitarde #Murilosemsal Ficou totalmente óbvio que o Erro do namoro com o Murilo foi no show do Jorge e Mateus. E que show. Precisei ler, reler, ler mais umas 500 vezes para finalmente compreender tudo o que você queria passar, pois tinha que compreender a música, só por isso, e interpretá-la em todas as passagens de sua história com o Bruno. Mas agora seríssimo, minhas irmãs fizeram eu decorar todas as músicas deles forçado, e agora você de novo fez eu relembrar. Fico cantando do nada as músicas deles. Mas sinceramente, os melhores capítulos foram do show a noite de reconciliação definitiva. Muita emoção, muita entrega, muito tudo!!! A história do Bruno era muito previsível. Desculpe falar, mas desde o momento que ele disso que o tio dele, que na verdade era irmão tinha destruido a vida dele, só pensava que o desgraçado havia abusado dele. Depois só foi juntar as peças da história dele, que não gostava de falar quando foi a primeira vez que teve uma relação homossexual. [Fim da parte 2]

Dann Oliver

Anônimo disse...

[Parte 3]
A história de vocês dois, juntas, mereciam um Emmy, ou qualquer prêmio, pois além de serem histórias marcantes de vida de superação de ambos, e uma linda história de amor, você é um puta de um escritor que conseguiu relatar e passar tanta emoção, sentimento, em uma história repleta de altos e baixos, sem contar as pitadas de humor, e dramas. Agora, mais de 8 vezes em uma noite, que safadinhos, ficaram com o pau em carne viva de tanto fuderem um ao outro, não foi. Devem ter gozado mais de 20 litros nesta noite, seu pervertidos!!! Isso que é saudade. Mas tirando esta parte safadinha de vocês, o amor de vocês é lindo de qualquer forma, sendo pervetidos, sendo fofos, até brigando ele é lindo. Também chorei litros e mais litros (mas foram de lágrimas, tá) na parte da reconciliação. Parecia as últimas semanas da minha novela favorita. O moçinho finalmente percebe que ama o outro moçinho, vai até a casa do mesmo que está de partida para todo o sempre, e se beijam ardentemente e transam selando o amor que sentem um pelo outro. Ou melhor, parece aquelas cenas Hollywoodiana em que o casal se declara no meio de uma chuva numa pista do aeroporto e se beijam na chuva. Muito Clichê!!! Mas fazer o que, né??? Depois desta fase super "For Men" do Bruno e tua, lógico que o Rodrigo iria ficar da forma que ficou. Ora bolas, ele é seu irmão mais velho e presa pela seu bem estar. Mesmo não gostando do Bruno, na época, devido a tudo que o mesmo fez você sofrer, ele percebeu, ou já tinha percebido bem antes, que ele era o homem da sua vida... bem, na verdade era o dono de seu coração, o cara que você amava como homem, e ele era o único que poderia te fazer completamente feliz. Toda a raiva que o Rodrigo sentia era preocupação para não te ver naquele estado novamente. Não tenho palavras para a linda declaração que o Bruno fez em frente ao mar. O Mar sempre o espectador de sua vida. Sua nova vida!!! Aliás, parabéns pelos 21 anos, é uma fase incrível 21, já que já passei por ela, foi a minha melhor fase, e acho que é a melhor fase de qualquer rapaz. Não sei por quê, mas ela é incrível, cheia de descobertas (para mim pelo menos), escolhas e realizações na vida. Acho que 21 é um número mítico para todos que gozam dele o máximo. E é gozar de aproveitar, okay!!! E logo começou seus 21 sendo o Projeto de Jonas, com responsabilidade e desafios. Acho que esta fase prometeu mesmo, hein! Deve ter feito você crescer tanto esta posição que teve que ocupar, mesmo que por um breve momento!!! Mas tenho certeza que isso valeu para ser o homem que deve ser hoje, e tenho certeza que ocupa uma posição de liderança merecida na empresa que esta atualmente, acertei??? [Fim da Parte 3]

Dann Oliver

Anônimo disse...

[Parte 4]
Agora um tema que até eu esto com o c* na mão: faculdade!!! Sei como é estudar horrores e na hora H dar um branco completamente e ir super mal na prova. Você se sente a pessoa mais burra do mundo, a mais incompetente. E ainda mais na última prova do curso, aquela que decidirá se você estará formado ou não. Mas toda a exaustão que você sofreu nestes últimos meses, foram recompensados. Um gigantesco 10!!! Não poderia ter ficado mais orgulhoso de si mesmo. Parabéns!!! Foi emocionante esta cena, parecia eu daqui a alguns meses. Tomara que esta história se repita comigo, mas parecida com o Rodrigo, já que tenho TCC e provas, mas não minimiza o esforço que você teve para suportar os dois anos de técnico. Isso é a maior das realizações que temos em nossas vidas. E sempre ficaram em nossas memórias. Mas fiquei triste depois que o Rodrigo falou que iria embora. Como assim??? Este príncipe de olhos amendoados vai embora??? NÃÃÃÃOOOO!!!!!! Ainda bem que ele decidiu fazer a pós dele, assim adia mais um pouco até ele finalmente se firmar na Cidade Maravilhosa. E acho que se firma mesmo, ou quem sabe vem para a Terra da Garoa??? Mas ficar longe de você, jamais!!! Feliz Natal de 2009!!! Feliz Ano Novo de 2010!!! E que linda declaração mutua sua e do Bruno. Já falei que todas as declarações são lindas, mas esta "Além da Eternidade" foi sem duvida A Declaração. E os sonhos estranhos que teve em sua posição de sono, penso que são as memórias de suas vidas passadas, gravadas em seu subconsciente. Acredito nisto, e mais do que qualquer coisa, voltamos para este plano para aprender com algo que não finalizamos em outra vida. E acredito mesmo, que estas lembranças, eram de outras encarnações sua e do Bruno, mostrando que suas almas sempre estarão conectadas, e que não importa em que forma estiverem, sempre os olhos azuis estarão próximo a ti, e você dele. "Por Toda a Eternidade"!!! E por que não foram transar no avião??? Deve ser uma experiencia sem igual, a pressurização, a noção que está a metros e metros do solo!!! Halls Extra Forte??? Que safadinhos, deve ser uma sensação incrível de refrescância no meninão, não é?! Acho que não me esqueci de nada importante nestes quase 30 capítulos que fiquei fora, não foi??? Ahhhh, fotos incríveis que o Rafa coloca no blog, amei Encontros e Desencontros de Maria Rita, amo ela, amo esta musica. Ficam melhores a cada postagem. [Fim da Parte 4]

Dann Oliver

Anônimo disse...

[Parte 5 - Final]

Só tenho a dizer senhor Caio C. Monteiro da Silva, que você por mais ser um chato de galocha, pedindo para eu retornar retroativamente, que sente saudades de meus comentários, sendo um virginiano chato, irritante, e tudo que um virginiano tem de ruim, eu te amo de mais cara. E entendo tudo isso que me falou. Te entendo mesmo, sou virginiano como qualquer outro, e parece que igual a você, já que temos tantos gostos semelhantes. Eu voltei, não sei se regularmente como eu era, mas vou tentar ao maximo ser "retroativo" como você me pediu. Espero que este comentário esteja do seu agrado, que fique feliz com o que penso de todo esses meses de 2009 que ocorreram em sua vida, e que você cumpra com suas promessas comigo, moçinho!!! Agora uma coisa mais pessoal: você deveria transformar "Bruno" em um livro físico. Sei que não é de seu agrado, que é complicado, mas que sua história, vejo isso pelos comentários de todos os leitores (nem todos, vamos combinar), maspelo menos da maioria, sem contar os poucos que converso que sua história mudou muito a vida deles, que inspirou, que você se tornou um idolo devido sua história, mostrando que o amor, acima de tudo, não se importa com gênero, raça, cor, credo, que a vida deve ser vivida plenamente, e que superar e viver dia após o outro, um dia de cada vez, uma batalha de cada vez, um desafio por vez. Sermos responsáveis e maduros, mas tambem sermos ingênuos e imaturos, pois estamos nesta vida é para aprender com nossos erros, e aprender a lidar com eles e encontrar a melhor forma de contorná-lo, de superá-los. Sua história me inspira, inspira a todos, por mais que os comentários seja não tão gentis, mas mesmo assim, sei que ele inspira a todos. A história de cada um é inspiradora, e quando se tem a coragem de expô-la, você inspirará muitos outros, que se mantem nas sombras, como eu me mantinha, e nos mostra que devemos lutar pela nossa felicidade acima de tudo. Só quero te agradecer Caio, por surgir em minha vida, na hora certa!!! Obrigado!!! Coversamos mais no messenger do facebook, se ele deixar dois virginianos com problemas com a tecnologia conversarem, pelo twitter, por mensagem de fumaça, código morse, libras, sei lá, qualquer coisa que conseguimos nos comunicar. Beijos do Dann, e Obrigado do fundo do meu coração!!!

Dann Oliver